Quando não era moldada Eu criei meu império velho e sem graça Eu fiz nascer um lindo jardim Que virou capim E se tornou um monte de mato" ~ Kamaitachi - Rei dos Ratos
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O que o homem dessa foto tem haver com lírios?
Esse é Skinner, pai da do behaviorismo. Ele foi responsável por uma das primeiras vezes que a psicologia foi de algo subjetivo para algo científico.
Em seu trabalho mais famoso ele primeiro pegou um rato, colocou um tubo com um botão e sempre que o rato apertasse o botão ele recebia uma guloseima. O que o rato aprendeu? Que apertar o botão traz guloseima.
No segundo passo da experiência ele deixou esse botão no aleatório. Ora vinha um tão sonhado docinho, ora não. Isso deu um curto circuito na mente dos pobres ratinhos. Só que assim Skinner notou que poderia ensinar qualquer coisa para eles.
Isso porque alguns ratinhos associavam o momento que o doce vinha com o momento que estavam deitados, outros com estar de pé, outros com morder o coleguinha... cada um procurava uma associação, uma correlação, uma explicação; uma lógica...
Ratos são mamíferos. Isso funciona com qualquer mamífero. Funciona com eles, funciona com pombos, funciona com cachorros e... funciona com pessoas...
Sabe qual é a pior parte?
Funciona em mim também. Estou vendo acontecer, sei desde o início que está acontecendo, mas escolhi deixar acontecer. Sou um viciado qualquer. Um babado que não saí do lado do boteco.
Talvez seja uma síndrome de Estocolmo, mas eu gosto do meu Skinner, pena que ele me trata pior do que um rato comum.