Tulipas...🌷

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Era 1630 e o capitalismo mal tinha começado. O lugar era a Holanda, terra de moinhos e de belas flores. O mundo começando a se conectar através daquilo que um dia foi o mercantilismo e é claro, lá estavam os Países Baixos entre os líderes daquilo que viria a ser a Primeira Revolução Industrial. Nessa época, talvez eles fossem a economia mais forte do mundo.

Até que surgiu uma planta diferente. Uma tulipa 🌷. Do coração da Ásia até as geladas terras do norte. De alguma forma, nesse contexto, a planta não apenas sobreviveu como conseguiu ser cultivada.

Os nobres queriam tulipas, as outras pessoas queriam ser como os nobres, assim mais tulipas foram sendo produzidas e em maior variedade e com uma demanda tão alta ela passou a deixar de ter cara de flor e começou a ter cara de investimento.

De repente pessoas vendiam suas casas para plantar tulipas, tulipas ficavam do preço de pedaços de terra... até que... booom! Era uma bolha!

De repente as pessoas não queriam pagar um preço tão alto por aquela planta, só que tanta gente tinha investido nela que isso foi um problema pra todo mundo. Enfim, como toda bolha, o final foi trágico. Pessoas na pobreza, recessão...

Essa é a história da primeira bolha do capitalismo. 🌷

Com minha tulipa as coisas também foram assim. Foram aumentando, aumentando... como uma bolha qualquer... até que estamos chegando naquele momento que eu explodo ela dizendo: sinto muito, não dá.

Eu sei que todos queriam tulipas, eu sei que todos queriam alguém como ela, eu sei que eu já quis e eu tive... mas o limite está chegando... e não fui eu que impôs ele... foi... a vida? 

Na verdade, o explodir da bolha foi o mercado não ter liquidez em boas conversas e todos os recursos serem direcionado para um delicado lírio branco.

O que não significa que eu não me importe com a tulipa e não me preocupe com as consequências...

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