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Tyler

Minha semana já havia começado péssima, e além de ter a escola inteira contra mim e de meus amigos terem se afastado, tenho que suportar meu pior inimigo conversando com Anny

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Minha semana já havia começado péssima, e além de ter a escola inteira contra mim e de meus amigos terem se afastado, tenho que suportar meu pior inimigo conversando com Anny. Isso fazia meu sangue ferver de raiva e só sentia vontade de voltar lá e quebrar a cara dele.

Vou em direção a minha sala e no caminho percebo que todos me olham estranho, como se me julgassem pelo que fiz no dia da festa mas eu não ligo. Já chega de popularidade e de ser um imbecil o tempo todo. Anny foi a única que me mostrou que podemos viver uma vida tranquila sem precisar fazer nada disso, e de verdade, eu sinto muita falta dela. Mas já não sei oque faço pra ela me perdoar, sou tão insensível que nunca fiz nada de romântico pra ninguém antes. Quando a beijei antes que desmaiasse em minha cama, senti que algo mudou em mim. Meu coração acelerou e imediatamente percebi que nunca teria a coragem de tocá-la sem seu consentimento.

Mas se ela se interessar pelo idiota do Patrick, ele pode iludi-la ao ponto de conseguir transar com ela. E eu não quero que isso aconteça

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O sinal do intervalo toca e ela dessa vez se levanta primeiro que eu pra sair, mas antes disso, seguro seu pulso. Ela me olha com cara de nojo e ao mesmo tempo nervosa

"Anny, precisamos conversar"
- digo me levantando -

"Achei que já tinha ficado claro que eu não quero você perto de mim" - ela se solta do meu toque - "se já conseguiu oque queria, porque ainda me procura ?"

"Eu gosto de você, Aninha" - chego mais perto segurando em cada lado das suas bochechas - "todo mundo merece uma chance de se redimir, e começar do zero"

"Você me estuprou" - fala com ódio enquanto uma lágrima solitária desliza sobre sua pele - "me deixou nua para que todos vissem oque você havia conseguido, por acaso a grana que Alex te deu não foi o suficiente e esse teatro é outra aposta ?"

"Eu não transei com você, caralho"

"Como vou acreditar se eu estava desacordada o tempo inteiro em que estive do seu lado ?" - me afasto dela para respirar um pouco, isso também me deixava nervoso -

"Se eu tivesse transado com você, a primeira coisa que sentiria quando acordasse era dores em suas partes íntimas" - a olho novamente - "eu sei que você ainda é virgem e se eu tivesse feito isso, minha cama haveria uma mancha de sangue, oque não foi o caso" - a vejo ficar pensativa com minhas palavras - "eu aprendi a ser alguém melhor, Anny, e foi por isso que não fiz nada e nem deixei que vazassem aquele vídeo"

"Como eu poderia sentir alguma coisa depois da surra que levei ? Acho que foi tanta dor misturada que a principal passou despercebida por mim" - respiro fundo vendo que aquela conversa não ia chegar em acordo nenhum e ando até a saída da sala, mas antes de sair a olho uma última vez -

"Pode ir no hospital para fazerem a checagem então" - ela arqueia as sobrancelhas - "ou melhor, eu mesmo te levo e só assim você tira suas próprias conclusões"

Ela nada responde.

"Patrick não tem a mesma fama que eu, oque o faz ser irresistível para todas. Mas, antes de sermos inimigos, ele era meu melhor amigo. E sei de muitas coisas boas, e ruins sobre ele... E não vou deixá-lo tocar em você"

"O único homem que tem o direito de se meter na minha vida é meu irmão, fora ele, eu tô pouco me fudendo pro que você fala. E se Patrick me conquistar, quem sabe a gente não fica mais íntimos" - vejo o sorriso sarcástico crescendo em seus lábios e vou até ela levando minha mão até seu pescoço, a olhando bem no fundo dos olhos -

 E se Patrick me conquistar, quem sabe a gente não fica mais íntimos" - vejo o sorriso sarcástico crescendo em seus lábios e vou até ela levando minha mão até seu pescoço, a olhando bem no fundo dos olhos -

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"Se isso acontecer, eu mato ele" - digo sério, mas ela só sabe rir, reparando em cada detalhe do meu rosto -

"Você não manda em mim, Tyler Leskyn" - fala se aproximando e agora nossas bocas quase triscam uma na outra, meu coração estava acelerado, e já estava sentindo meu membro ficar duro com esses poucos gestos. E quando acho que ela vai se afastar de mim, sinto sua mão pegar em meu membro que marcava totalmente minha calça moletom -

"Oque acha que está fazendo ?" - pergunto tentando manter a calma - "porque está agindo igual a uma..."

Antes que pudesse finalizar minha frase, sua mão entra por dentro da minha calça, segurando meu pau com firmeza me fazendo apertar mais a mão em seu pescoço.

"Aquela Anny meiga e inocente que você conheceu no primeiro dia de aula morreu no dia daquela festa, e essa que você vê agora, é o tipo de garota que vocês dão valor. Pois bem, eu serei igual ou pior que elas"

"Eu não vou deixar isso acontecer" - sinto sua mão apertar mais minha ereção que já estava latejando de tão dura -

"Não precisa ficar assim, eu posso te satisfazer a hora que quiser e quando quiser. Mas se Patrick quiser isso primeiro, sinto em te informar, mas vou dar tanto pra ele que minha buceta vai viver inchada até porque, ele tem cara de quem fode muito, mais muito bem" - sorrir maliciosa e só então tira sua mão de dentro da minha calça, e como se não fosse nada ela sai da sala -

Me sento em cima de uma das mesas ainda perplexo. "Como que a Aninha mudou tanto do dia pra noite ? " Pensar nisso me fez ficar mal, mas tão mal que caiu uma lágrima.

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𝕬 𝖒𝖆𝖑𝖉𝖎𝖙𝖆 𝖆𝖕𝖔𝖘𝖙𝖆Onde histórias criam vida. Descubra agora