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Anny

E mais uma vez a semana começa e com isso, a temida hora de entregar o trabalho chegou

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E mais uma vez a semana começa e com isso, a temida hora de entregar o trabalho chegou. Estou sentada ao lado de Tyler não parando de pensar no que rolou sábado a noite, como um sonho pode ser tão real aquele ponto ? Já não era segredo que eu sentia algo muito especial por ele, mas essas coisas que estão acontecendo comigo é bastante estranhas.

A mão Tyler em minha perna me faz voltar a realidade, o olho e ele me diz que está na hora de entregar nosso trabalho. Engulo a seco me levantando da cadeira andando até a mesa do professor, percebo que todos nos olham torto, mas tento não me importar com isso.

"Aqui" - digo colocando sobre a mesa e em seguida volto pro meu lugar, a sala agora está em completo silêncio vendo o professor corrigir com calma cada trabalho. Minhas mãos estão suadas e posso sentir o nervosismo de Tyler combinar com o meu, apoio meu braço em minha mesa e devagar aproximo minha mão da dele e quando finalmente estava perto, o professor chama nossos nomes -

"Vocês fizeram esse trabalho juntos, ou só você fez ?" - pergunta baixo direcionando seus olhos em mim -

"Fizemos juntos" - respondo -

"Não é possível" - diz encarando o trabalho que estava em sua mão e depois olha Tyler - "eu venho acompanhando seu desenvolvimento há anos, e nunca nas minhas aulas se empenhou tanto em fazer um se quer trabalho meu, e agora simplesmente ajudar a fazer uma poesia como essa é de uma grande surpresa pra mim"

Dou um sorriso fraco baixando minha cabeça, isso de alguma forma me confortou pois mostrava que Tyler realmente estava mudando, e oque mais me impressionava era que estava fazendo isso por mim

"As pessoas mudam senhor" - Tyler quebra o silêncio -

"Ainda estou em dúvida, mas vou observar seu desepenho em minhas aulas de agora em diante." - diz o professor anotando nossa nota em uma folha -

"Qual é a nossa nota ?" - pergunto -

"Dez" - quando escuto ele dizer a nota não sei oque deu em mim, nem muito menos em Tyler, só sei que um abraço inesperado foi visto por todos daquela sala. A felicidade foi tanta que não deu pra segurar a emoção, mas depois que voltamos a realidade de que estávamos em uma sala de aula, se afastamos -

"Não vai se arrepender de ter me dado um dez senhor Rossi" - Tyler diz sarcástico e logo voltamos para nossos lugares, observo que a sala toda nos olham com mais julgamento ainda, que imbecis -

Depois que o senhor Rossi fechou todas as notas, a aula deu início normalmente. Não estava se quer segurando a minha felicidade, a vibe que Tyler e eu estava tendo aquela manhã era bem diferente e calma. E não queria que isso mudasse entre nós nunca, eu sei que o amo muito, e na hora certa eu irei assumir isso.

"Acho que merecemos uma comemoração" - ele sussurra dando um sorriso malicioso -

"Nem fudendo" - digo sem olhá-lo -

"Eu sei que você quer docinho, não adianta mentir"

"Porque gosta tanto desse apelido ? Já te falei que odeio" - digo olhando ele de lado, e sinto mais uma vez sua mão pegar na minha coxa e em seguida vai até meu ouvido -

"Quer mesmo que eu explique ?" - dou um sorriso bobo, não sei oque tinha nele que me fazia ficar assim. Era uma mistura de amor e ódio -

"Idiota" - digo o empurrando pra longe -

"Eu sei que você gosta, só não quer admitir isso"

"Não gosto não" - digo tentando ficar séria -

"Que atrevida mentir assim pra mim, merece ser castigada por isso" - engulo a seco escutando isso -

"Dá pra calar a boca ?" - digo desviando meu olhar -

"Na minha casa ou na sua ?" - pergunta ignorando totalmente minha fala anterior - "mas pensando bem nas opções, é melhor na sua"

"Tente a sorte e veja sua morte se aproximando quando meu irmão te vê lá"

"Como se fosse deixar ele matar o amor da sua vida" - meu coração acelera quando escuto isso -

"Você não acredita no meu amor..." - resmungo -

"Oque disse ?"

"Nada" - ele me olha estranho por alguns segundos mas não fala nada -

As aulas seguiram depois dessa nossa conversa, não trocamos mais nenhuma palavra e nem sorrisos e quando o sinal tocou, todos foram embora e nem se quer se despedimos. Esse tipo de amor era estranho pra mim, até parece que éramos duas pessoas frias que não sabiam se expressar tão bem como os outros, e a única maneira de demostrar algum carinho era se xingando ou irritando um ao outro, era um tipo de amor único e divertido que alguns morreriam pra ter com certeza...

 Esse tipo de amor era estranho pra mim, até parece que éramos duas pessoas frias que não sabiam se expressar tão bem como os outros, e a única maneira de demostrar algum carinho era se xingando ou irritando um ao outro, era um tipo de amor único ...

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𝕬 𝖒𝖆𝖑𝖉𝖎𝖙𝖆 𝖆𝖕𝖔𝖘𝖙𝖆Onde histórias criam vida. Descubra agora