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Anny

Me acordo no outro dia bem tarde, nesse horário já não seria possível ir para escola

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Me acordo no outro dia bem tarde, nesse horário já não seria possível ir para escola. Respiro fundo e vou até o banheiro tomar meu primeiro banho do dia, quando saio, me visto e desço para preparar o café da manhã. Sinto falta de Lucas que até agora não desceu para comer junto comigo, mas pensando bem, eu não queria ver a cara dele nem tão cedo. Às horas se passa, e já havia procurado ele em todos os cômodos da casa e nada de encontrá-lo. Mas tento ocupar minha mente com qualquer coisa, só pra não lembrar da festa idiota que ele queria dar

Subo até meu quarto e vejo as flores em cima da minha cômoda, a cada dia elas ficavam mais lindas e cheirosas. Mas, quem me deu ? Isso não saiu da minha cabeça, e cada dia que se passava eu ficava mais confusa. Lucas sempre me deu presentes quando brigávamos, mas nunca chegou ao ponto de me dar flores. Patrick de cara relevou seu desinteresse pela natureza, oque me faz descartar essa possibilidade de também ser ele. Por um momento passa pela minha cabeça que deveria ter sido o idiota do Tyler, mas, ele me humilhou na frente de todo mundo, me fez ter falsas esperanças e quebrou o resto de coração que eu ainda tinha. Então definitivamente, não era ele.

Mas, quem poderia ser ?

Esqueço esses pensamentos e desço novamente, as horas cada vez mais se passam e nada de Lucas voltar pra casa. Já estava ignorando fato de estar brava com ele e ligar pra saber onde se meteu, mas antes que eu pudesse me mover do sofá, a porta abre e o vejo entrando com uma sacola preta em mãos. Logo desvio o olhar dele

"Já deu Anny, não gosto desse clima entre a gente"

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"Já deu Anny, não gosto desse clima entre a gente"

"Talvez se não fosse tão escroto, eu faria um esforço pra te perdoar" - digo com meu olhar fixo para um dos santos que ficavam na estante a minha frente -

Ele nada responde, apenas escuto algo ser jogado em meu colo e quando olho pra baixo vejo a mesma sacola preta que ele segurava. Olho aquilo e depois o olho sem entender nada da sua reação, mas estava óbvio que isso era um pedido de desculpas.

"Vai abrir essa merda ou não ?" - pergunta sério e solto um sorriso sarcástico -

"É assim que quer conquistar meu perdão ?"

"Anny eu não tô brincando" - me levanto jogando a sacola no sofá sem tirar meus olhos dele -

"Você é patético Lucas, como pode achar que vou esquecer todas as suas babaquices com presentes vazios como esses que me dá ?"

"Eu já falei que não vou fazer mais festa aqui, você tem oque nos ouvidos que não me escuta ? Acho que anda socando suas rolas de borracha no buraco errado" - seguro o sorriso o máximo que posso, eu nunca conseguiria odiar meu irmão, e por mais que ele não valesse nada, sempre tentava me fazer feliz da sua melhor (pior) maneira -

Sem responder nada, olho de lado em direção a sacola preta e vejo algo que meus olhos até dilatam. Olho novamente para Lucas que estava sério e por alguma razão esperando meu agradecimento pelo presente

 Olho novamente para Lucas que estava sério e por alguma razão esperando meu agradecimento pelo presente

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"Não acredito, esse é o..."

"Sim" - ele me interrompe - "sei bem do quanto você gosta dessas bandas idiotas, mas, gosto é gosto, e de qualquer forma eu teria que arrumar um bom argumento para conseguir seu perdão" - vou até ele dando um abraço forte, isso só não fez minha raiva ir embora como também fez meu amor por ele aumentar. Nosso amor de irmãos era bem diferente desses outros, mas, eu gostava da nossa relação ser assim -

Eu amava escutar músicas em discos, e Lucas sabia disso melhor que ninguém. E como presente de desculpas, ele me deu nada mais, nada menos que um disco de Arct monkys. Depois que nosso pai morreu e nossa mãe se afundou no vício, Lucas sempre foi o único que me mimou com presentes que amo. E apesar de odiar carícias e abraços, ele retribuiu meu gesto na mesma intensidade me fazendo expulsar a lágrima que estava presa em meus olhos.

 E apesar de odiar carícias e abraços, ele retribuiu meu gesto na mesma intensidade me fazendo expulsar a lágrima que estava presa em meus olhos

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"Obrigada" - digo com minha voz embargada -

Saímos do abraço e a única coisa que ele faz é me dar um sorriso e sobe pro quarto, olho novamente o disco e abraço o mesmo pulando de alegria. Isso melhorou bastante meu dia de formas que nunca saberia explicar totalmente com palavras

Subo até meu quarto e guardo o disco com cuidado. E logo sinto falta do meu gloss que acabei esquecendo no banheiro quando fui tomar banho, pensamento bem aleatório, eu sei. Passo ele em meus lábios e por alguma razão acabei me lembrando do traste do Tyler. Fecho meus olhos por um curto período de tempo e me lembro do que aconteceu ontem. Estávamos tão perto do finalmente, mas, não, definitivamente não. Não poderia deixar aquele idiota tirar a minha virgindade. Que tipo de garota eu seria ? Mas também não queria que Patrick me tocasse de forma intima, essa minha obsessão por Tyler estava me afetando, que maldito filho da pu-

 Que tipo de garota eu seria ? Mas também não queria que Patrick me tocasse de forma intima, essa minha obsessão por Tyler estava me afetando, que maldito filho da pu-

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𝕬 𝖒𝖆𝖑𝖉𝖎𝖙𝖆 𝖆𝖕𝖔𝖘𝖙𝖆Onde histórias criam vida. Descubra agora