fútil, richard ríos.

054

HOT

Marina

Richard Ríos
| ON-LINE

tá onde
02:35am|

|em casa né
por que?
02:35am

vem aqui em casa
buscar suas coisas
antes que eu taque
fogo.
02:36am|

|tô indo!
02:36am

• • •

O período fértil humilha, mais cedo conversei com as meninas que eu estava pensando na possibilidade de conversar com o Richard e as duas falaram que não era o ideal se eu não quero reatar o namoro, aí eu chamei ele escondido de madrugada. Mas é porque eu tô no período fértil e não porque eu sinto algo por ele. Após ser respondida, fui direto tomar um banho longo porque eu conheço a peça, ele vai demorar. Depois do banho, passei hidratante, perfume e vesti minha lingerie favorita — e a que ele mais gosta também.

Felizmente Abel tá viajando com a Ana e as meninas dormindo na casa de umas amigas da escola.

Ao ser avisada que ele havia chegado por mensagem, eu apenas visualizei e deixei o celular sobre a cômoda. Fui até a porta principal é a abri, o olhar de Richard rapidamente desceu para o meu corpo praticamente seminu na sua frente.

── Que foi? Para de olhar, você me chamou eu estava me vestindo ainda. — Menti na cara dura. Ríos riu leve.

── Acha mesmo que eu iria cair no papinho de buscar minhas coisas as duas da manhã? — Perguntou se aproximando e eu não tive respostas, deveria ter inventado outra desculpa.

Passei por ele e fiquei de costas para fechar a porta, após fazer, ainda sem estar de frente senti suas duas mãos na minha cintura. Sua respiração pesou próximo ao meu ouvido e eu fechei os olhos, senti minha perna falhar quando sua língua quente tocou meu pescoço com alguns beijos molhados. Joguei minha cabeça para o lado, lhe dando mais acessibilidade a área.

Eu to entrando em um beco sem saída. Richard foi o único cara que eu transei minha vida toda, então querendo ou não, em alguns momentos da minha vida eu sinto vontade dele, apenas dele. Por algum motivo, o ver estressado daquela forma como eu nunca havia o visto me excitou, o que é contraditório já que eu fujo de briga.

Me virei de frente e grudei nossos corpos, passando meus dois braços pelo seu pescoço enquanto matava a saudade que eu estava da sua boca na minha. Sua mão desceu para a minha bunda e apertou com força antes de deferir um tapa estralado, porém, ele separou em seguida com um tom de confusão.

── Tá sozinha em casa?

── Lógico, né?!

Fui guiada até o sofá e senti o tecido macio se chocar contra as minhas costas enquanto Ríos se encaixava entre minhas pernas. As únicas peças que no separavam eram extremamente finas, obviamente eu conseguia sentir perfeitamente seu pau latejar contra a minha buceta. Separei nossas bocas para poder tirar sua camiseta e, após me ver livre dela, comecei a unhar de leve a região das costas enquanto sentia a língua de Richard contra a minha. Eu realmente tô sem paciência para preliminar. Senti sua mão parar na minha intimidade totalmente molhada e rolei os olhos, jogando a cabeça para trás após sentir seus dedos me adentrarem.

── Pede. — Falou baixinho no meu ouvido. ── Eu sei o que você quer, mas quero que me peça.

Por pura timidez eu não consegui o obedecer, apenas fiquei quieta enquanto ele continuava me torturando com seus dedos.

── Pede. — Repetiu em um tom mais autoritário.

── Por favor, me fode logo. — Praticamente implorei com o tom de voz baixo e ele afastou seu rosto do meu.

Com um sorriso satisfeito nos lábios, Richard se livrou da última peça que nos separava, puxou minha calcinha para o lado e, sem aviso prévio, me penetrou me fazendo soltar um gemido relativamente alto enquanto fechava os olhos. Que saudade que eu senti disso!

Abri os olhos e notei que enquanto me fodia, Ríos intercalava o olhar entre meu corpo e meu rosto porém após ver que eu o observava, começou a meter mais rápido sem tirar seus olhos dos meus. Senti mais um tapa ser deferido com força contra minha bunda e por puro reflexo eu rebolei com ele dentro de mim, o vendo revirar os olhos. Puxei seu troco para próximo do meu e após o ter grudado, junto dos nossos rostos, eu tive livre acesso para usar minhas unhas.

── Não me marca. — Pediu entre suspiros.

Eu vou marcar sim!

Arranhei com o máximo de força que eu conseguia as suas costas, pescoço, nuca, tudo. Entrelacei minhas pernas ao redor da sua cintura o prendendo ali e senti o mesmo apertar com força o meu rosto, levantei meu olhar o encarando e meu rosto foi virado por um tapa forte. Soltei um sorriso involuntário e voltei a o encarar.

── Mais rápido. E mais forte. — Pedi pausadamente fechando os olhos, só aproveitando a sensação enquanto ele obedecia.

Empurrei Richard e inverti as posições, ficando agora por cima. Encaixei sobre seu pau e deslizei lentamente. Ríos jogou a cabeça para trás e fechou os olhos enquanto eu me aproveitava da situação, o provocando de propósito. Quando chegava próximo da base, voltava novamente para cima e uma velocidade minúscula.

Sendo surpreendida, soltei um gemido alto após o mesmo puxar minha cintura para baixo rápido e com força, acabando com a minha diversão. O olhei e ele soltou um riso divertido, abrindo novamente os olhos enquanto controlava os movimentos segurando minha cintura. Intercalava entre sentada, galopada, fricção e rebolada.

Ainda por baixo, Richard me puxou pelo cabelo e grudou nossos peitos, nossas cabeças estavam lado a lado enquanto ele controlava os movimentos. Começou a ir rápido e foi ali que eu revirei os olhos, já não controlava nada que saia da minha boca. Com o mesmo entrando e saindo rapidamente e intercalando entre gemidos roucos e baixos com respirações pesadas no meu ouvidos, foi ali que eu vi que eu não ia aguentar muito.

Ele ia falar algo mas eu interrompi.

── Não para agora! — Pedi.

Seus dois braços abraçaram a região da minha cintura e ele continuou estocando ainda mais forte e fundo, indo o mais rápido que eu conseguia. Encarei seus olhos e joguei a cabeça para trás sentindo meu ápice chegar, um gemido fraco escapou dos meus lábios após eu sentir a sensação de euforia e êxtase me invadindo. A sensação que só ele consegue me proporcionar. Minha buceta contraiu contra seu pau e senti o mesmo repetindo o ato, a última coisa que eu consegui prestar atenção foi no gemido rouco e baixo que escapou da sua boca antes do mesmo sair de dentro de mim para poder gozar.

Cai do seu lado ofegante e o abracei, sendo correspondida. Senti um beijo na minha testa enquanto me aconchegava nos seus braços, deitada sobre seu peito.

── Eu te amo. — Falei baixinho sonolenta.

Que? Por que eu falei isso? É emoção pós sexo, eu não amo o babaca do meu ex!

── Eu te amo, gatinha. — Respondeu após alguns segundos em silêncio.

Inferno, eu amo esse desgraçado.