E para finalizar, não que ele tenha sido o último, mas será aqui, vem ele, aquele que ainda temos uma conexão, e que essa conexão existirá talvez, até os últimos dias de nossas vidas, ele, que eu não podia deixar de fora desse livro, então bem vindo a você, o capítulo final de Marcas D'Agua.
Tanto eu, quanto minha comadre, não íamos com a cara deste ser, achávamos ele convencido, que ele se achava demais, e que era um galinha afinal, o nome dele só surgia (e ainda surge) com alguma mulher envolvida, trabalhamos no mesmo lugar.
Encontrávamos com ele nos corredores, mas sempre virávamos a cara, ai ele sumiu, mudou de horário, e um tempo depois, minha comadre e eu, fomos para a outra cede, passamos 1 anos no horário da tarde nessa cede, e ai surgiu a oportunidade de irmos para o noturno, por três semanas, era o único horário que ainda não conhecíamos, e muita gente falava bem do terceiro turno, então nos oferecemos a ir, e ele estava a noite, seria nosso operador durante esse tempo a noite.
Não lembro em qual exato ponto deu-se inicio a conversa entre nós três, mas ela existiu, e serviu para conhecermos o real ele (que prossegue sendo convencido), gerou brincadeiras, e no meio das brincadeiras, estou falando por mim. Não deu em nada tá, só pra avisar, deu as três semanas, minha comadre e eu voltamos para o nosso horário, mas prosseguimos com a amizade, continuávamos conversando.
Em um determinado tempo, meus interesses, meus sentimentos passaram de flertes, tomaram um proporção maior, e até pouco tempo, ele não sabia disso pela minha boca. Rolou presente de aniversário, muitas conversas, muitos abraços, minha comadre e eu espera ele chegar para irmos falar com ele, rolou um beijo, mas não virou o futuro romântico que eu citei no capítulo anterior, teve os motivos dele para isso, e teve os meus motivos e problemas para isso não ter acontecido.
Somos amigos, não temos uma frequência de conversa como antigamente, talvez porque eu era meio doida, apavorada, mas, conversamos, ele divide um cargo muito importante comigo, que é ser padrinho de um bebê que é um dos maiores amores da minha vida, e independente de qualquer coisa, eu sempre me lembrarei dele. (Obs: isso aqui é um resumo tá).
Se um dia você ler isso, desculpa por qualquer coisa que eu tenha feito, saiba que você foi uma parte importante da minha história, e que você é uma parte importante da minha história, afinal temos uma conexão de vida que é o nosso afilhado, que você tenha uma vida repleta de felicidade, e case, já esta na hora velhote!
(O texto aqui redigido, é uma história verídica da autora, todos os direitos são reservados).
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Marcas D'água
Não FicçãoHoje, neste diário, deixo minhas marcas d'agua!! (Aqui será deixados relatos reais da escritora)