02 - Um doce sorriso

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Na manhã seguinte, Pete continuou esparramado em meio aos lençóis de seda

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Na manhã seguinte, Pete continuou esparramado em meio aos lençóis de seda. Uma dor de cabeça ocorreu assim que abriu os olhos inchados, imediatamente lembrou da noite passada. Como sempre acabava aos prantos nas vezes que se machucava. A porta se abriu causando um barulho insuportável, a luz do sol quase cegou quando as cortinas foram abertas.

"Pete, levante-se!" A voz do seu amigo irritante é algo que não gostaria de ouvi-la depois da crise de choro.

"Porsche, por favor." Pete bocejou agarrando o travesseiro.

"Pete, você prometeu que iríamos alimentar os cisnes hoje." Porsche bateu o pé indo até a coberta de Pete e arrancando. Quando Pete o olhou, Porsche se calou o olhando assustado. "Que diabos aconteceu com você?"

Porsche via seu amigo com olhos vermelhos e inchados, muito inchado. Parecia uma alergia ocular ou sabe lá o que.

"Um voador atacou meu olho, não se preocupe." Pete sorriu disfarçando a tristeza.

"Hum, espero que esse voador não seja o idiota ao lado." Porsche apontou fazendo Pete arregalar os olhos. "Ah, por favor, né Pete? Você acha que não fui xeretar? E adivinha, estava certo." Porsche sentou-se ao lado de Pete acariciando a beleza que aquele garoto frágil possuía. "Cancele o casamento." Porsche desceu o olhar triste, queria poder arrancar aquela tristeza de seu amigo.

"Papai espera muito de mim, Che. Logo logo irei o substituir."

"Foda-se, estou cansado dessa história,  quero que você seja feliz com alguém que goste de você."

Pete sabia que seu amigo cutucava a ferida de propósito, é um jeito de Porsche ajudar. Tão verdadeiro e sincero, talvez seja por isso que são amigos desde a infância.

"Seu pai não permitiria que você casasse tão infeliz, Pete."

"Mas ele... será meu." Pete recebeu um tapa na cabeça. "Aí, por que você me bateu?" Coçou a cabeça zangado.

"Pelo amor, né Pete? Você é tão inocente, não sei que mundo vive. Venha, vá tomar banho."

Cansado de discutir com seu amigo, Porsche agarrou o braço de Pete o arrastando para a banheira o largando sem dizer uma única palavra.

Pete com a coragem que lhe restava banhou-se e deu graças em não ver Porsche no quarto, arrumou-se para o café da manhã. Gemeu fraquinho ao lembrar que hoje seria a chegada dos cisnes no lago e que Porsche o fizera prometer a alimentação dos animais.

Amava a chegada da primavera, as flores brotaria e tudo voltaria ao verde novamente. Os animais sairiam de suas tocas e Pete não se preocuparia com o frio.

Saiu do quarto encontrando Tay e Vegas rindo diante da porta. Eles imediatamente pararam a conversa se afastando um do outro.

"Pete, bom dia!" Tay saudou. Como seu irmão podia ser tão descarado? Pete olhou para Vegas com os olhinhos brilhando. O alfa deu de ombros sem se importar, segurou a mão de Tay e se afastaram sem ter o mínimo de respeito com os sentimentos do ômega.

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