Prólogo

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Daiane Saengtham ninava seu pequeno filho nos braços tentando o acalmar após vim ao mundo. Karan continha lágrimas nos olhos ao ver sua companheira e seu primeiro filho, eles tinham passado por tantas dificuldades na gravidez que orava aos céus para que os amores de sua vida pudessem sobreviver ao longo e complicado parto.

"Meu doce menino, você é um grande ômega." Daiane sussurrou farejando o nariz vermelho do recém nascido. "Vou lhe chamar de Pete, meu grande Pete. Será forte como seu pai."

Karan sorriu ao ver sua doce amada mimando aquele filhote. Tão maravilhado com o momento teve que se levantar da cama e dar um belo beijo em sua companheira.

"Ele cheira bem." Karan disse suspirando o doce perfume do bebê.

"De leve cheiro doce de margarida." Daiane riu para Karan e logo seu olhar caiu novamente para o filho.

"Amo vocês." Karan confessou apaixonado.

Depois de tanta felicidade o rei Karan Saengtham concedeu o reino três dias de festa pela chegada do príncipe Pete. E durante esses três dias veio a infelicidade de Daiane e Karan quando a Casa Principal dos Reinos decretou a eles que um ômega não poderia subir ao trono, apenas grandes alfas e para isso eles deveriam tentar outro filho o mais rápido possível.

Karan sabia que Daiane era forte, decidida e orgulhosa. Uma ômega irresistível tanto indestrutível. A mulher não deixaria que o preconceito daqueles velhos idiotas tirasse a coroa de seu filho, qual o problema de um ômega reinar?

Até para a felicidade do casal, Daiane engravidou de outro filhote, uma gravidez fácil e com muito amor. Pete estava com um ano e meio, corria e descia o palácio deixando tudo alegre e divertido. Todos adoravam a criança, ajudavam e alimentava a criança quando Daiane não podia.

Quando chegou em uma noite escura e congelante, a ômega gritava na sala com tamanha dor. Karan e seus servos corriam de um lado para o outro enquanto a parteira e o médico tentavam fazer o parto.

Tay Saengtham nasceu sem choro nenhum, apenas respirando fortemente. Daiane olhou para seu outro filho com uma dor abaixo do ventre insuportável. Ela sabia que não resistiria por muito tempo até dizer ao seu companheiro:

"Alfa, cuide deles, não deixem eles por nada, lhe peço..." Daiane tossiu, com seus olhinhos já se fechando. "Eu amo você e nossos filhos, sempre amarei..." E assim a rainha faleceu após ter o segundo príncipe.

Karan gritou e chorou tão alto pela morte da amada que todos que estavam presente e ouvindo, choraram dolorosamente pela tamanha tristeza.

A serva de Pete ninava em sua cama, com o coração sangrando ao saber da morte da mãe do pequeno. Pedia aos deuses a proteção que aquele manto negro que caia sobre o reino desaparecesse logo.

Que leigo engano, Pete se permitiria a uma terrível escuridão...

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