No reino de Vinethan a paz reinava como nunca antes. O rei Karan Saengtham tinha dois filhos ômegas, Pete e Tay. Antes que o rei possa morrer e com as normas da Casa Real, o príncipe mais velho precisa se casar para ser o sucessor do trono e levar a...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Pete amamentava Venice com muito amor, os olhinhos de seu filho lhe davam uma imensa segurança que tudo daria certo. Seu pequeno é sua fortaleza e motivo por ter voltado e enfrentar o seu passado.
Sentia uma imensa saudades de seus amigos, do lugar que deixou para trás e para lhe confortar, seu amigo Dan estava ao seu lado. Venice acabou adormecendo e Pete se ergueu para se vestir e enfrentar outro dia nublado.
Tomou um banho quente que relaxou boa parte de seus músculos tensos, ele não queria demonstrar a todos que dentro do banheiro desabava em lágrimas. Muitos dias já se passaram e com eles as consequências de ter fugido vieram à tona, a Casa Real se reuniu e decidiu que Pete assumirá o trono junto com seu companheiro. Aquilo o deixou satisfeito, uma simples conversa com os reis nunca foi tão assustador. Foi decidido um novo matrimônio para Pete e Dan, um problema maior. O príncipe não estragaria a vida de Dan amarrado com ele a vida toda, e mesmo que se casasse ainda existia o vínculo com Vegas. Um deles poderia morrer. Ele não desejava a morte do alfa, de ninguém. Mas ele enganou a Casa Real com o companheiro falso e isso estava cada vez se transformando numa bola de neve.
Gun soltou fogos pela boca quando os bispos decidiram que Pete reiniciaria, afinal, é um mundo moderno, os ômegas devem ser vistos além de barriga de aluguel, nem todos ômegas querem filhos, como filhos de duques e sócios.
Saiu do banho encontrando Dan velando o sono de Venice.
"Ah, oi, Pe." Dan sorriu. "Queria levar Venice para brincar na neve."
"Ele acabou de dormir, que tal depois?" Dan concordou andando até Pete encarando aquele ômega de toalha. "Dan, o que você está fazendo?"
"Eu não sei, só quero beijar você."
"Dan... Não podemos." O alfa segurou o queixo do ômega passando a palma da mão em sua bochecha macia.
"Preciso me afastar por um tempo, meu rut está chegando." Deu um beijo suave em sua testa e afastou-se de Pete voltando para porta.
"Certo, cuide-se."
O ômega engoliu a saliva amarga, todas as vezes que Dan entrava em seu rut Pete não o via em cerca de três dias. Claro que aquilo causava um certo desconforto. Ele procurava algum ômega para saciar seu prazer, então ninguém poderia saber que Pete não se deitava com Dan.
O ômega nunca presenciou um rut, diziam que eles se transformavam em animais selvagens e insaciáveis. Pobres ômegas. Se um cio é tão promíscuo, quem dirá o rut de um alfa.
🦋🦋🦋🦋🦋
Em Kornwit, Vegas gemia deitado em sua cama enquanto Macau limpava suas feridas. A noite de tormenta passou, seu pai Gun novamente extravagou a raiva no filho mais velho. Quando seu pai se transformava, ninguém tinha o poder de ajudar Vegas ou tirá-lo das correntes. Na manhã seguinte, Macau ajudou a levá-lo para o quarto e estancou os ferimentos julgando Vegas até o último suspiro.
