24 - Céu azul

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Tay Saengtham estava sentado ao lado de seu pai à espera do bispo Bernard terminar de recitar suas clemência

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Tay Saengtham estava sentado ao lado de seu pai à espera do bispo Bernard terminar de recitar suas clemência. A Ordem Real tinha começado minutos atrás para o novo preceito de seu irmão.

Todos ali estavam presentes para a nova coroação do próximo rei de Vinethan.

Finalmente acabou. Pete pensou.

Pete assistiu toda a reunião da coroação com uma tristeza sem fim. Porsche, que estava ao seu lado, apertou sua mão como se dissesse que ele estava lá para o apoiar. Como nos últimos meses.

Pete perdeu a cor. Ele não via sentindo de viver, a tristeza o possuía todos os dias. Ele apenas não tentou fazer algo com sua vida por conta de seus filhos, Venice e os gêmeos que logo nasceriam. Vegas deixara pedacinhos de si, e o ômega cuidaria deles independente de tudo.

Ele fungou. Lembrar do seu companheiro doía.

A passagem da coroa foi para Tay e ele foi declarado finalmente como rei de Vinethan. Seu pai não aceitou a ideia de seu filho mais novo ser o sucessor, mas de que maneira Vinethan teria outro rei se Pete estava destruído e sem um alfa para prosseguir? Karan relutou com a decisão das normas até concordar. Tay se casou com Macau depois do nascimento do pequeno Cher, um lindo ômega que parecia bastante com Macau. Pete viu uma grande evolução em seu irmão e nunca imaginou que Tay poderia ser alguém que o apoiaria, ele se aproximou de Pete lhe ajudando durante o início da gravidez que foi difícil. A morte de Vegas abalou todos e aqueles que amavam Pete se preocuparam com a saúde do mesmo por passar dias sem se alimentar, sem olhar Venice - que também perdeu o pai - e a gravidez. Sua família e amigos lhe deram tempo para se estabelecer, porém o luto ainda habitava no seu coração.

Se tempo atrás alguém lhe falasse que seu futuro seria tão trágico, ele nunca tentaria se aproximar de Vegas outra vez, Pete se sentia culpado por deixá-lo ir sozinho até Kornwit.

Claro que Pete não perdeu as esperanças de um dia Vegas voltar e mostrar que estava vivo, ele desejou que tudo não passasse de um sonho.

Depois da morte do príncipe, Gun Kornwit se calou. Pete não ouviu rumores a respeito do rei alfa e pouco se importava se aquele homem tinha perdido o filho. Ele era o culpado. Ele não merecia a compaixão de ninguém. Até seu próprio filho Macau o abandonou para deixar o pai morrer amargurado, se é que se importava.

Pete colocou a mão na gigantesca barriga quando sentiu um chute forte.

“Tudo certo aí?” Porsche perguntou olhando para Pete com a face preocupada. Aquilo de seus amigos serem cuidadosos com Pete como se ele fosse uma boneca de porcelana o irritava bastante.

“Sim, apenas um bebê chutando.”

“Por Deus, não me assuste.” Seu amigo fingiu um sorriso. Pete voltou-se para a coroação se finalizando.

Ele finalmente poderia pegar as crianças e viver longe daquela vida. Kinn que segurava Venice sussurrou algo no ouvido de Porsche que olhou para Pete.

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