18 - Lua cheia

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Desde que Pete deixou o seu pequeno campo e sua pequena casa na qual criou diversas memórias inesquecíveis, ele ainda sentia falta de viver sob o céu azul e estrelado

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Desde que Pete deixou o seu pequeno campo e sua pequena casa na qual criou diversas memórias inesquecíveis, ele ainda sentia falta de viver sob o céu azul e estrelado. Aquele lugar foi repleto de felicidades com seu amigo Dan e seu filho quando nascera.

Pete teve que fugir com o seu cavalo para organizar seu coração. Porsche como um bom amigo, aceitou cuidar de Venice. Agora o príncipe estava sentado de baixo de uma cerejeira com pétalas voando contra o vento.

Aquilo lembrava algo...

Voltar para onde um dia você foi feliz, é uma armadilha da melancolia, tudo terá mudado e nada será igual, como carregar as obrigações de uma linhagem real. Pete  tentou não voltar para o lugar onde um dia teve a graça da felicidade mas que também foi infeliz, manter sempre na sua memória momentos únicos, como era, mas não voltar para o mesmo caminho.

Quem diria que ele deixaria tudo para trás e com tão pouco encontraria um lugar para pertencer, e seu lugar foi arrancado por deveres, malditos deveres!

Perdoar a traição de pessoas que machucaram seu orgulho é muito difícil, principalmente quando tudo está no percurso do destino.

O príncipe jogou sua cabeça para trás tentando aliviar o peso de seus ombros afastando os pensamentos reclusos. Pensar não resolveria, porém, ajudaria a achar uma solução e alívio da sua grande dor de cabeça chamada Vegas.

Engraçado, não é? O homem por quem foi apaixonado por muitos anos é seu companheiro, o rejeitou, o tentou matar, e entre outros. Agora quer se casar com Pete. Irônico, muito irônico.

"Argh! Você é um idiota, Vegas." O príncipe disse a si mesmo levando suas mãos ao rosto esfregando. "Droga, o que estou fazendo da minha vida?"

Tentar consertar aquilo sozinho é exaustante. Ou ele mantinha a salvação do reino acima da sua vida ou fugiria para se salvar.

O pequeno ômega se levantou para voltar ao palácio e dá sua decisão a Vegas. Talvez Vegas fosse como seu pai Gun, um homem mercenário a ponto de conseguir tudo que deseja. Pete não daria o gostinho de Gun invadir seus poderes em Vinethan, em seu filho e em seu pai, que estava velho demais para quebrar lcabeça com pessoas de má coração.

Pete arrastou seus passos até na ala de descanso, um bom vinho ajudaria esquecer seus problemas. A porta se abriu entrando um Tay muito furioso. Pete não queria discutir com seu irmão naquele momento, então apenas o ignorou jogando um tabuleiro sob a mesa.

"Como ousa dizer ao papai que eu e Vegas estamos juntos?"

Pete não respondeu. Ele não tinha dito nada a Karan, afinal, todos os anos nunca abriu a boca para contar ao pai do tal romance de seu irmão e seu noivo - o noivo que agora queria se casar com Pete.

"Me responda, o que ganhou com isto? Minha queda?"

Queda? Tay construiu uma torre tão alta que não pensou no impacto que causará quando cair.

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