25 - Paixão

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Pete estava pronto para ir a sua antiga casa do campo

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Pete estava pronto para ir a sua antiga casa do campo. Venice corria pelo quarto com seu carrinho de brinquedo com toda a inocência do mundo. Tão lindamente ver Venice crescendo e sendo dependente, chegaria um dia que ele não precisará de Pete para tomar seus banhos, para comer ou para brincar. Esfregou a barriga pensando nos gêmeos que cresceriam em tempos iguais, será que se parecerão com Vegas ou com Pete? Apenas olhar Venice podia ter essa dúvida.

Porsche e Kinn bateram na porta do quarto pronto para caminhar com Pete nas ruas de Zahara.

De muitas conversas e brincadeiras eles andaram até a casa do campo, estava diferente, as madeiras envelheceram, o capim alto e as árvores precisando podar. Abriu a porta da cabana e uma enxurrada de lembranças veio a tona. Venice bebê, seus primeiros passos, seus primeiros dentinhos, Dan sentado e carregando Venice de variadas noites em cólicas.

Desta vez Pete passaria pela paternidade sozinho, sem Dan e sem Vegas. Ele fungou deixando uma lágrima rolar, Pete finalmente aceitou tudo que merecia. Agora ele é um cara qualquer com filhos para criar e viver uma vida longe do mundo real.

“Venice, olhe só!” Porsche saltou para pegar um urso de pelúcia empoeirado. “Era seu?” Balançou o urso para amenizar a sujeira.

“Foi Dan que comprou para ele, todas nossas coisas estão aqui.” Explicou Pete.

“Kinn, leve Venice para dar uma volta.” O alfa concordou saindo. “Pete, você está se voltando para o passado, vamos embora daqui.” Ralhou o amigo preocupado.

“Estou bem, fique tranquilo.”

Não, ele não estava bem. O poder resultou em um fim sem resposta, na verdade sua história de amor não cabia a nenhum fim decente. Por horas Pete examinou o lugar com muitas ideias de transformar aquele lugar um ambiente aconchegante. Ele teria seus filhos e moraria ali sem pensar nas antigas responsabilidades que agora são de Tay.

Antes do almoço voltaram para o hotel e descansaram. A noite Venice estava com fome e saiu para comprar algo para o pequeno alfa. Próximo ao hotel havia uma barraca vendendo misturas, Pete comprou algo saudável e alimentou Venice ali mesmo. O ar frio da noite caia sobre Zahara em um tempo aberto mostrava a lua brilhante acima.

Pete se envergonhou, ele tinha parado de orar a deusa da lua desde que ele chorou aos prantos para que ela trouxesse seu alfa de volta à vida. Desde aí decidiu que é apenas uma ilusão acreditar que ali encima existia um deus maior protegendo seus filhos.

“Ei, Pete?” Pete se virou com o chamado. Lá estava Kim e Porchay, logo atrás o ruivo mal educado e Vegas... “Estar tarde para ficar fora de casa.” Continuou Porchay.

Pete não consegui responder já que sua atenção estava plenamente em Vegas. O alfa se remexeu incomodado com seu olhar.

“Veni, você está tão grandão.” Porchay abaixou-se. “O que seu papa está fazendo acordado tão tarde?”

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