o alto da arvore

5 1 0
                                    

                                                                               Capítulo VIII

                                                                                  Rheene

O tempo voltou a passar o relógio a contar os segundos da minha vida. Honestamente não sei por que ganhei um pedestal, e nem o porquê daquela frase.

A saudade e casa voltou depois do tempo voltar a correr, maior do que antes. Jacob ainda estava sentado no chão com as mãos na cabeça, para ele não tinha se passa um segundo a mais.

- Jake – o chamei. Ele me olhou com os olhos cintilantes.

- Vamos para casa, eu prometo – afirmei mesmo não tendo certeza, e nem fazendo ideia de como faria isso.

Depois daquela explosão de magia Jake não quis mais estar no cemitério.

Observações sobre o cemitério: primeira: nem todas as pessoas que estão lá realmente morreram, só foram petrificadas, outras talvez tenham morrido. Segunda observação: nas lápides – pedestais – estão as frases mais marcantes, última frase ou papel que a pessoa teve em vida, vi isso com a raposa. Terceira observação: das dez estatuas que lá estavam, reis, rainhas e lapides ainda vazias, mais com nomes e frases já feitas. A minha lapide é a onze.

Não sabíamos para onde ir, a floresta é igual para todos dos cantos, ela não cheirava mais a verde limão e os raios de sol não litavam mais para passar pelas folhas, agora eles estavam em harmonia, a claridade passava humildemente entre as trepadeiras e arvores trazendo um clima úmido e cheio de frescor ao mesmo tempo para os dois. Algumas raízes altas no chão nos faziam tropeçar, o que nos rendia alguns xingamentos e risadas. Às vezes, eu suspeitava ver alguma coisa azul em meu rabo de olho, mais não era anda. As vezes, eu me via observando a joia, o poder que ela tinha.

Por que Jake não a queria?

Eu sou mais velha que Jake e isso já está claro, por isso, sempre fiquei om o melhor, o maior quarto, o melhor e maior doce, a parte maior do chocolate e com quase o dobro da mesada dele. Por que ele não almeja as coisas que eu tenho? Por que ele não luta par receber igual a mim ou até mais? Ele não se importa? Por que ele não se importa? Por que ele não quer a joia?

Esses pensamentos me matavam aos poucos, as paranoias também, ele estaria tramando algo para a pegar depois?

Hesitei com meu irmão.

- Rhee – ele me chamou e eu atendi – para onde estamos indo?

- Não faço ideia – suspirei com um meio sorriso. – Vamos parar um pouco.

Sentamo-nos no pé de uma das enormes arvores próximas.

- Eu estou com fome – o garoto disse

- Eu também estou com fome Jake, mas parece que esta floresta não é frutífera, acho que é um bosque.

Então, ao soltar essas palavras, um galho desceu entre nós dois envolto numa cintilante neblina cor de rosa. Jake arregalou os olhos perguntando se e murmurando que caralhos era aquilo, sorri entusiasmada, a essa altura eu já imaginava que tudo ali teria um pouco de magia. O galho então parou entre nós dois, por um instante pensei que não aconteceria mais nada, mais então, das folhas verdes começaram a surgiu pequenas flores, e dessas flores dentro delas começaram a crescer uma espécie de fruta roxa.

- Parece um morango – observou o loiro.

- Não sei se devemos comer, não sabemos se é perigoso ou não.

Castelo De Ouro - Os Dois ReinosOnde histórias criam vida. Descubra agora