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No final das contas

Katsuki Bakugou voltou para casa naquele final de semana. Como sempre, ele estava cansado da semana de treinamento, só pensava em chegar em casa e dormir.

Ele abriu a porta sendo recebido por Mitsuki que o abraçou, obviamente katsuki ficou se debatendo.

- Sai caralho!- Disse katsuki tentando afastar sua mãe. E ela o aperta ainda mais, fazendo-o desistir. Ele estranhou ouvir outras vozes da cozinha. Ah... Hoje, era hoje.

- Porra garoto! Eu fico quase um mês sem te ver, e trata sua mãe assim!?- Mitsuki puxa os cabelos de Bakugou.

- Caralho! Pera aí, mãe!- Katsuki diz sendo chato.- Eu tô cansado 'pra caralho.- Quando katsuki diz isso, ele olha para o sofá, vendo uma pessoa muito bem conhecida por ele.

- Oi, kacchan.- Diz sua namorada. Massaru diz algo no ouvido de Mitsuki que ainda estava discutindo com bakugou, isso da parte dela. Logo depois, o casal mais velho vai para a cozinha.- Sabia que hoje vai ser um almoço em família né? Por que demorou? Eu senti muito sua falta...

- Passei a semana ocupado.- Diz ele observando a garota rodear os braços de Katsuki ao redor de sua cintura, katsuki contraiu levemente o maxilar mas deixou ser abraçado.

- Amor...- Beijou a bochecha dele.- senti sua falta...- Lhe deu um selinho.- Hehe

- Porra, sabia que ia ser assim... - resmungou ele, revirando os olhos enquanto ela continuava a beijá-lo. Ele até gostava dela, mas nos últimos tempos, as coisas estavam diferentes. Havia uma garota nova que estava mexendo com os sentimentos dele, algo que ele não conseguia entender direito.

- Não tá nem aí, né? - ela disse, meio chateada. - Sempre ocupado, sempre cansado. Mas tem tempo pra ficar olhando outras, né?

- Que porra você tá falando? - Bakugou retrucou, impaciente. - Não enche o saco.

A verdade é que a namorada dele sempre soube como provocá-lo. Gostava de falar com outros caras, às vezes ia além das conversas, só pra ver Bakugou explodir de ciúmes. E ultimamente, ele estava cada vez mais irritado com isso.

- Você sabe do que eu tô falando - ela continuou, encarando-o. - Acha que eu não percebo?

- Caralho, eu não tenho tempo pra essas merdas - Bakugou bufou, tentando se soltar do abraço dela. - Tenho coisa mais importante pra fazer.

Ela suspirou, soltando-o. - Eu só queria que você se importasse um pouco mais. Mas parece que é pedir demais sabe?

- Olha, só... - ele começou, mas não sabia como terminar. - Vamos só almoçar, ok? Depois a gente resolve essa merda.

Ela assentiu, embora claramente insatisfeita. Bakugou respirou fundo, tentando se preparar mentalmente para o almoço em família que ele sabia que ia ser um teste de paciência.

Ela assentiu, embora claramente insatisfeita. Bakugou respirou fundo, tentando se preparar mentalmente para o almoço em família que ele sabia que ia ser um teste de paciência. Ele estava exausto, o corpo cansado das batalhas constantes e a mente desgastada das expectativas intermináveis. Além disso, sua irritação habitual não ajudava em nada.

Durante o almoço, Bakugou mal conseguiu conter sua frustração. Cada comentário, cada pergunta parecia um insulto velado. Ele cerrou os punhos debaixo da mesa, tentando manter a calma. Mal conseguia engolir a comida, tamanho era seu nervosismo. Os risos e conversas ao redor da mesa apenas alimentavam sua raiva.

Enquanto sua namorada e seus pais conversavam, Bakugou não conseguia deixar de pensar em [Nome]. O comportamento estranho dela mais cedo o intrigava. Ele ouvia as vozes de sua mãe e namorada lá embaixo, mas sua mente estava presa em [Nome]. O que será que a fez mudar de ideia sobre o que ele pensava dela tão rapidamente? Essas perguntas o atormentavam, e ele não conseguia encontrar respostas satisfatórias.

Assim que terminou de comer, ele se levantou abruptamente, murmurando uma desculpa qualquer, e foi para seu quarto. Trancou a porta e jogou-se na cama, sentindo o peso do mundo sobre seus ombros. Ele pegou um cigarro do bolso, acendeu-o com um estalar de dedos e deu uma longa tragada, soltando a fumaça com um suspiro de alívio.

"Droga", ele murmurou para si mesmo, "isso foi uma merda."

Sentia-se mais isolado do que nunca, e a única coisa que conseguia acalmar sua mente turbulenta era a sensação familiar da nicotina preenchendo seus pulmões. Mais uma vez, ele se pegou pensando em [Nome] e na curiosidade crescente sobre o que estava acontecendo na mente dela.

—...- Katsuki semicerrou os olhos ao ouvir batidas na porta.- O que é!?

— Sou eu, amor... Me deixe entrar...? - Perguntou ela do outro lado da porta. Katsuki revirou os olhos, se levantou e abriu a porta.

Assim que ela entrou, ele foi direto ao banheiro tomar banho. Pouco depois, saiu com a toalha enrolada na cintura. Sem se importar com a presença dela, trocou de roupa na frente dela mesmo e se deitou na cama. Ela se deitou no peito dele e disse:

— Vai me falar agora...? Você tá estranho.

— Não é nada. - Ele fechou os olhos. - Só estou cansado.

Katsuki não estava com vontade de conversar com ela, sabia que ela tinha feito algo errado, só de olhar para a cara dela.

— E você quer saber por que? - Ela riu sarcasticamente. - Ora... porque eu te amo, não é? Hm, não vai dizer que me ama de volta, a sua namorada linda?! - Ela passou a mão pelo rosto de Katsuki.

— Você é louca, isso sim que você é. - Ele resmungou.

— É, talvez você tenha razão. - Ela beijou o pescoço de Bakugou e riu baixinho. - Não vai nem me dar atenção, amor...? - O provocou, tentando arrancar alguma reação dele.

Ele cerrou os dentes e no final puxou ela pela nuca a beijando rudemente, sem mais delongas, ele levou as mãos até o top azul dela, passando com pressa pelos braços da mesma e o tirando do corpo. Ela sorriu

— Finalmente, vida...- Ela riu, gemendo quando Bakugou puxou seus cabelos.— Ah...

— Vai se fuder, sua puta.- Disse katsuki puto de tesão, mas cansado 'pra caralho.— Porraa...

::::::

[Nome] atravessou a sala de sua casa, onde Eri e Aizawa brincavam juntos. Ela lançou um último olhar para eles, sentindo uma grande dor no coração. Logo, dirigiu-se à porta.

— Onde vai? — perguntou Aizawa, e ela esboçou um sorriso falso.

— A mina me chamou para sair hoje, vamos ao novo shopping que inaugurou — continuou sorrindo.

Ele a observou por um momento.

— Ah, tudo bem, mas não demore muito. A chuva pode aumentar — avisou Aizawa.

— ME LEVA TAMBÉM, NANINHA!? — Eri pediu, empolgada. O peito de [Nome] doeu, quase desmoronou, mas encontrou forças, não sabia de onde.

— Eri, não dá. Vai ser só para as meninas mais velhas — abaixou a cabeça, desanimada. — Um dia você vai com a gente, mas hoje não. — Tentou um sorriso. — Te amo.

— Eu também! — disse Eri com um grande sorriso.

[Nome] sorriu...

— Tchau, pai... Te amo...

Mal eles sabiam que aquela era a despedida de [Nome].

Te daria a minha vida; K. Bakugou Onde histórias criam vida. Descubra agora