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Sinto alguns flashs de luz invadirem meu olhos, o que me causou uma leve dor.

Eu os abri e me desesperei internamente por não estar enxergando do direito. Me sento cuidadosamente na cama.

— Filha?!- Ouço a voz do meu pai.

Logo depois sinto braços me envolvendo em um provável abraço, quentinho e reconfortante.

— Pai...- digo com a voz embargada pelas lágrimas. — pai.. eu... Eu- Argh...!- Coloquei minha garganta. Estava queimando e dolorida.

— Nao fale.- Ele me interrompi assim que ele percebe que eu faltaria algo.— Mexi minha cabeça ainda afim de identificar em qual lugar eu estava. Tentando enxergar.— Você está na enfermaria.

Fiz um gesto de caneta e papel

Direciono meus olhos para o meu olhos para o meu pai.

Ele então me entregou o que eu pedi. E então escrevi para ele.

"Minha garganta dói e eu não enxergo..."

Senti meu pai me observar por um tempo, não sabia qual expressão ele fazia, o que me deixava mais agoniada.

— Eu sei [Nome]... Isso é devido ao que aconteceu com você... você teve mais um...- Ele não conseguiu terminar a frase...

Senti meus olhos marejarem.

—...

— Não chore... Por favor, minha querida, por favor...- Sinto ele chegar mais próximo de mim. E me abraça novamente. Logo depois senti lágrimas em meu pescoço.

Meu pai está chorando...

— Eu... Sei, na verdade, eu não tenho a menor ideia do quanto isso pode ser difícil para você filha... Mas por favor! Você tem um pai agora! Uma pessoa que você possa confiar, alguém que você possa contar sempre que estiver só!— Ele se separou do abraço me encarando.— Eu te amo filha...

Não contenho as lágrimas e começo a chorar alto

— Por favor [nome]... Não me esconda mais nada, o que você tiver sentindo... Tudo... Não me esconda nada. - aceno com a cabeça concordando.

Franzi o cenho quando sinto uma mãozinha pequena e quentinha me meu braço.

— Oh?! Eri? Você acordou, não pode ficar aqui, você tem que ficar sabe supervisão! - Meu pau da bronca em um tema estrema mente gentil.

A pequena menina olhou para Aizawa com os olhos brilhando.

— Oi...- ouço uma voz fininha e meiga.— Eu... Eu...

— Tudo bem... Você não queria isso?- ouço meu pai, e acabo não entendendo.

Sinto a menina me olhar.

— Eu sou a Eri...

Não sei como eu consegui sorrir em meio aquela situação, mas eu só sei que não foi forçado.

Acenei a cabeça para ela, como se eu estivesse me apresentando.

A menina olhou para Aizawa em dúvida.

— O nome dela Eri, é [Nome]...

A garotinha então sorriu.

— Eu queria que meu nome fosse [Nome]... Soou como força e coragem...- diz ela baixinho olhando para Mim.

Fico surpresa com a fala de Eri, mais sorrio sincera.

Juntei minhas mãos em frente ao meu peito em agradecimento.

Eri então fica quieta enquanto olha fixamente para o rosto de [Nome].

Quem não prestava atenção, achava que Eri só olhava por apenas olhar.

Quando uma criança olhava fixamente para você, quer dizer que elas está tentando ter uma conexão indireta, ou tentando se comunicar

Ela o olhava com o cenho levemente franzido.

Na cabeça da pequena menina, ela tentava entender como você podia ser tão esbelta ao ponto de fazer seu pequeno coraçãozinho pular rápido, acelerado.

Senti um peso em cima de mim e segurei a pequena garotinha.

— Eri!

Aizawa tentou repreender a pequena garotinha. Mas já era tarde. Eri já repousava suas pequenas mãos, uma, em frente aos seus olhos e a outra em sua garganta.

Olhei para ela sem entender e surpresa.

Um brilho forte e amarelado foi capitulado por meus olhos e então olhei para meu pai.

Podia enxergar novamente...

Meu pai olhava para nós, sentado na poltrona ao lado da maca, com suas mãos em frente a boca desacredita.

Olhei para a garota com os meus olhos nova e te matejando. Só que desta vez... de felicidade.

Ela era tão linda...

— Obrigada... Eri...- disse com a voz embargada e agradecida.

Sinto a mesma tremer e fraquejar, meu pai iria se levantar na hora para pegá-la, mas a seguro em meus braços com cuidado e as pequenas mãozinhas se apertam em minha camisa.

Ela levanta os olhos chorosos e vermelhos para mim e sorri sapeca.

— Hehehe... De nada...

Te daria a minha vida; K. Bakugou Onde histórias criam vida. Descubra agora