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O barulho das sirenes ecoando lá de cima ativou os sentidos de Katsuki ainda embaixo d'água

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O barulho das sirenes ecoando lá de cima ativou os sentidos de Katsuki ainda embaixo d'água. Ele rapidamente acordou e nadou até a garota, segurando-a em seus braços e subindo até a superfície. Ao emergir, percebeu que ela não abriu os olhos, mas estava viva. Katsuki checou seus batimentos, sentindo o ritmo fraco e irregular. Ele logo notou que ela havia engolido água.

— Droga! — murmurou, com um nervosismo palpável. Sem perder tempo, deitou-a, cuidadosamente na margem e iniciou a respiração boca a boca. Após alguns momentos angustiantes, ela tossiu violentamente, expelindo água, mas ainda estava imóvel.

Katsuki aliviado a segurou no colo, mantendo-a próxima enquanto olhava ao redor.

— Ou!- Katsuki gritou para os profissionais lá de cima, mas ambos não notaram, o único que notou do Aizawa, ele então gritou para os bombeiros.

O helicóptero finalmente começou a descer as escadas, enquanto Aizawa olhava em pânico lá de cima do penhasco.

— Bakugou! Como ela está? — gritou Aizawa, a voz cheia de urgência.

— Ela está viva, mas não está consciente. — respondeu Katsuki, sem expressar muitas coisas, mas, Aizawa percebeu que ele estava tentando manter a calma na situação. — Engoliu muita água.

— Eu vou levá-la para o hospital agora. — Aizawa olhou diretamente nos olhos de Katsuki. — Você fez um bom trabalho até aqui, mas não podemos perder mais tempo.

— Entendi. — Katsuki respondeu, ajustando o corpo da garota em seus braços para carregá-la mais confortavelmente.

— A menina está bem!?- Mitsuki e Midnight perguntaram em uníssono. Mitsuki tocou o rosto da menina com cuidado. Ver o seu filho segurando uma pessoa, com tanto cuidado assim e sem relinchar, era no mínimo satisfatório.

Ao chegarem ao helicóptero, os paramédicos já estavam prontos para recebê-los.

— Você foi muito bem, Bakugou. — Aizawa colocou uma mão firme no ombro de Katsuki. — Agora, precisamos confiar neles.

— Eu sei. — Katsuki murmurou, o olhar fixo na garota inconsciente. Ele deu à garota a Aizawa, que murmurou "Minha filha..."— Espero que ela fique bem.- Não conseguiu desviar o olhar enquanto trabalhavam para estabilizá-la.

Aizawa entrou no helicóptero com a garota nos braços enquanto katsuki retornava ao carro e as lâminas começaram a girar, preparando-se para a decolagem.

A tensão no ar era palpável, Katsuki passou por sua mãe que desejava melhoras a [nome], totalmente em silêncio. Ele abriu a porta do carro e se jogou no banco de trás. Respirou cansado e apagou no carro. Enquanto sua parceira o olhava tentando entender o que tinha acontecido.

Bom, Mitsuki voltou ao carro e resolveu voltar para casa, haviam muitos mortos e feridos no local, a polícia e o FBI fecharam a estrada/montanha a mantendo sobre a guarda do governo japonês.

— Quem era ela...?- A namorada perguntou, olhando para katsuki jogado no banco. No entanto, Katsuki permaneceu em silêncio, seus olhos permanecendo fechados enquanto ele respirava pesadamente. As luzes da cidade passavam rapidamente pela janela do carro, criando sombras que dançavam em seu rosto tenso. A ansiedade pulsava em suas veias enquanto ele tirava um cigarro do bolso, seus dedos tremendo ligeiramente ao pegá-lo. Ele olhou fixamente para o isqueiro, sentindo uma mistura de raiva e preocupação se agitar dentro dele.

"Por que ela tentaria algo tão insano contra a própria vida?", ele pensava, a chama do isqueiro refletindo em seus olhos. "O que era aquela coisa que a segurava? Por que ela estava tão disposta a se entregar àquele monstro?" O som do motor do carro e o ruído distante da cidade eram abafados por suas próprias reflexões perturbadas. Ele não conseguiu encontrar respostas e isso apenas aumentava sua frustração.

O clima lá fora estava pesado, uma noite quente de verão, mas dentro do carro, a atmosfera era sufocante de tensão. Sua namorada olhou para ele, esperando uma resposta, mas ele estava perdido em seu próprio mundo. Finalmente, o carro parou na frente de casa. Katsuki abriu os olhos lentamente, sua expressão endurecendo enquanto ele saía do carro e acendia o cigarro com um movimento brusco.

Eles caminharam em silêncio até a porta, a lua cheia iluminando o caminho. Katsuki sentia o peso de cada passo, a sensação de impotência o corroendo. Ao entrarem em casa, ele jogou as chaves na mesa com um som metálico alto, ecoando na sala silenciosa.

Ele se jogou no sofá, a fumaça do cigarro subindo lentamente enquanto ele olhava para o teto, perdido em pensamentos.

O relógio na parede marcava meia-noite, mas para Katsuki, parecia que o tempo tinha parado.

Te daria a minha vida; K. Bakugou Onde histórias criam vida. Descubra agora