Depois de muito aguentar as mulheres me olhando torto e me cobrando um filho, resolvi tomar as rédeas da situação e resolver o problema.
Cheguei em casa e preparei um dos chás que ele mais gostava.
Podia até ser um casamento de fachada, mas eu já o conhecia como ninguém.
Homem tem hábitos que não muda.
Antes de deitarmos, chamei meu marido para tomar um chá, com a desculpa do frio.
No chá, coloquei um comprimido de Viagra amassado.
Nos deitamos e esperei.
Ele começou a ficar inquieto na cama e percebi que seu pau estava mais que pronto para o que eu precisava.
Assim que ele se virou de barriga para cima, puxei o cobertor e me sentei em suas coxas.
- O... O... Quê?
- Fique quieto, preciso engravidar e você não me toca. Feche os olhos e eu faço o resto.
- Na... Não faz isso, esposa.
- É só eu engravidar e nunca mais te toco. Só preciso de um filho.
Em meio a conversa enrolada, puxei a sua calça até um pouco abaixo das bolas e olhei para aquilo como se fosse algo de outro mundo.
Eu não era santa, mas meu pai fazia questão de manter as rédeas curtas para que pudesse cobrar mais caro pelo prêmio.
Não pensei muito, sabia o que fazer, então me sentei de uma vez em seu pau.
Gritei de dor sem perceber e as lágrimas desceram sem minha permissão.
A dor parecia me partir ao meio, mas eu aguentei.
Tudo pela paz em minha vida.
Esperei um pouco e comecei a subir e descer, mesmo meu corpo recusando o ato.
Me apoiei em seu peito e me obriguei a continuar.
Abri os olhos e quando o olhei o que vi me deu ainda mais gás para terminar o que eu tinha começado.
Sua cara era de espanto e seu maxilar estava travado e, mesmo já esperando, mas com expectativas, percebi que se eu quisesse teria que fazer tudo sozinha.
Me movimentei pouco mais e ele, simplesmente, virou o rosto para o lado.
Como aquilo era algo tão estimado?
Tudo o que eu sentia era dor e olhando com mais atenção, percebi que havia sangue em minhas coxas.
Apesar do susto, me acalmei e coloquei em minha cabeça que era normal.
Meu coração não achava aquilo normal e queria sair dali o mais rápido possível.
O cara abaixo de mim, parecia sentir mais dor que eu, pois a cada sentada, sua expressão se fechada ainda mais e comecei a achar que ele quebraria os dentes com tanta força.
Cavalguei em seu pau até ouvir um gemido seu e sentir algo ser despejado dentro de mim.
Na mesma hora me senti como uma heroína.
Me dei os parabéns e saí de cima dele.
Feliz?
Não!
Mas ali estava o que eu tanto queria.
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Usando e abusando
Short StoryNosso casamento foi organizado pela família com objetivos definidos: continuar a linhagem e aumentar o patrimônio da família. O segundo, até que foi fácil. Mas o primeiro...