Usando e abusando

10 - ELA

Na manhã seguinte, acordei mais cedo e fiz um café caprichado.

Era ele quem fazia o café da manhã, mas eu queria que ele contasse o que eu queria saber.

Quando ele saiu do quarto ajeitando o terno, notei como meu marido era bonito.

Eu não tinha prestado atenção ainda, mas meu marido era sexy.

Balancei a cabeça, bem que minha mãe dizia que mulheres que se entregam à luxúria ficam loucas.

- Bom dia, obrigado pelo café.

- Por que não gozou ontem?

Ele parou a xícara a poucos centímetros da boca e levantou o olhar espantado para mim.

- Porque você não deixou.

- Como assim?

- Eu tenho que ir, nos vemos mais tarde.

Ele saiu sem me olhar e bateu a porta, me deixando ainda mais brava.

Já no trabalho, curiosa do porque ele não ter gozado, recorri ao Google para encontrar uma resposta.

Achei um blog de uma mulher que ensina mulheres a satisfazer seus maridos.

Dava dicas de posições e sugestões que atiçaram minha imaginação e minha excitação.

Ao chegar em casa, fiz o jantar e o esperei, estava determinada a fazê-lo gozar aquela noite.

Quando ele chegou, tirou o terno, guardou suas coisas e foi ao banheiro lavar as mãos pra jantar, nada de novo.

Nos sentamos à mesa e começamos a comer.

Eu enrolei um pouco e desci para debaixo da mesa, desatei seu cinto, abri a calça e abaixei o máximo junto com a cueca.

Quando ergui meus olhos, o vi me olhar sem acreditar, nem eu acreditava, mas segui em frente.

Minha mão o acariciava lentamente, deixando-o cada vez mais duro, enquanto eu observava com atenção suas expressões.

Direcionei meu olhar para seu pau e lambi os lábios pronta para fazer um boquete pela primeira vez.

Segui as instruções que havia relido pouco antes dele chegar.

Lambi da base à cabeça, fechei os lábios o sugando com um pouco de força e comecei a descer devagarinho até encostar em minha garganta.

Senti minha boca encher de saliva e subi lentamente, chupando até ele sair por completo e fazer o tal 'pop'.

Ergui meu olhar para ele e sua expressão era de espanto e algo a mais.

Voltei a masturbar e ainda olhando bem em seus olhos perguntei:

- Posso continuar?

Seu maxilar travou e sua expressão de raiva voltou, no entanto, sua mão foi para minha cabeça e a empurrou em direção ao seu pau.

Desci minha boca pelo seu pau até encostar meu nariz em seus pelos aparados e subi novamente, sendo logo empurrada de novo pela sua mão.

Não estava preparada para velocidade imposta e engasguei ao chegar no final, sua reação foi soltar um risinho e um gemido gostoso de ser ouvir.

O sobe e desce guiado pela sua mão foi aumentando de velocidade e foi aí que eu me livrei de sua mão e tirei seu pau da minha boca.

Ergui o olhar e vi seu rosto cheio de prazer.

- Vai gozar na minha buceta hoje?

Minha mão o acariciava devagar e seu olhar direcionado a mim parecia não ter gostado de ter minha mão, ao invés da boca, ali.

- Eu...

- Não tô nem aí pra sua desculpa, eu preciso engravidar e você sabe disso.

Meu dedão alisava a cabeça de seu pau levemente, fazendo-o ter pequenos movimentos involuntários e fazer seus olhos se fecharem pelo pequeno prazer.

- Sim... Eu sei.

Saí debaixo da mesa e me sentei em seu colo, seu pau parecia muito maior naquela posição, me deixando cheia.

Comecei a rebolar em seu pau, deixando-o ainda mais excitado.

Suas mãos subiram das minhas coxas para a minha cintura, me induzindo a quicar.

Eu sentia minha buceta molhar mais a cada quicada e sentir sua respiração em meu pescoço estava deixando as coisas ainda mais gostosas.

O orgasmo, que aprendi a nomear naquela tarde, estava cada vez mais perto e eu quicava com mais vontade de senti-lo como nas noites anteriores.

Aquele orgasmo foi delicioso, meu corpo estava arrepiado e minhas pernas tremiam de leve.

Quando ia me levantar, ele me segurou e sussurrou em meu ouvido:

- Eu ainda não gozei, esposa.