Passar o Yulle sozinho?

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•°•Pov: Tom M. Riddle•°•

Já havia se passado três dias desde nossa sessão de amassos, dizer que as ações de Bn me pegaram de surpresa era um eufemismo, antes que as coisas avançassem nós dois nos separamos e seguimos nossos caminhos.

Desde aquele dia não paro de pensar em seus lábios, toques e olhares, como se aquilo me assombrasse, era possível eu estar apaixonado pelo Peverell? Talvez...

Eu estava sentado em uma das poltronas da comunal da Sonserina, meus seguidores se despedindo de mim e de seus amigos, observo com curiosidade Bn conversar com Eileen Prince, a garota era mais reservada, nunca se metia em problemas e era diferente dos outros de nossa casa.

Eles sorriam um para o outro, até que Bn dá uma caixinha para ela e a garota fica corada, ela com certeza não esperava isso, logo ela vai embora, saindo da comunal, alguns alunos seguiram seu exemplo.

Meu coração se apertou com aquilo, minha respiração havia parado, uma parte de mim apenas queria ir lá e levar Bn para longe da garota, por que você me faz sentir assim Peverell?

Volto minha atenção aos sangue-puros, respiro fundo e encaro os cinco, cruzo as pernas relaxando um pouco.





Avery:- tem certeza que quer ficar aqui milorde? Você é sempre bem vindo na minha casa.

Órion:- faço das palavras de Eddward as minhas, você poderia participar do jantar que nossas famílias fazem, seria bom se você conhece eles, assim poderia aumentar sua influência.

Tom:- eu terei que recusar, tenho coisas a terminar aqui em Hogwarts, além do mais que os pais de vocês já servem a um lorde das trevas, nosso tempo irá chegar, não preciso deles, se eu tenho vocês.



Não fazia sentindo eu tentar ter ao meu lado pessoas que já eram leais a outro, os pais dos sonserinos logo iriam passar seus cargos aos filhos, eu já tinha a lealdade dos bruxos que eu precisava, que logo ocupariam os lugares dos antigos lordes, só preciso ter paciência.





Walburga:- bom se o milorde prefere assim, não há nada que possamos fazer, irei enviar um presente para você, se não se importar.

Abraxas:- eu farei o mesmo, se o milorde não tiver problemas com isso.





Desde o dia que dei o corretivo no Malfoy ele tem estado mais calmo e assustado, uso meu sorriso falso, presentes eram sempre aceitos.



Tom:- não posso impedir vocês de me presentearem, mas não esperem que eu faça o mesmo, tenham uma boa viagem de volta para suas casas.

Lestrange:- espere minha coruja com seu presente Marvolo, se precisar de algo não hesite em mandar uma carta para um de nós.

Avery:- Lestrange está certo milorde, estamos sempre a disposição.



Aceno com a cabeça, massageio minhas têmporas vendo eles sairem, suspiro arqueando minha sobrancelha ao ver Bn seguir atrás deles, por um momento considero me levantar para ver o que ele iria fazer, mas decido não me meter.

Olho para o lado vendo pela janela o lago negro, quase não havia nada para ver, o lago estava congelado por conta do frio, pego o livro que estava em meu colo e volto a ler.

•°•algumas horas depois•°•

Sinto alguém cutucando minha bochecha, rapidamente arranco minha varinha das veste e aponto para o bruxo, meus olhos agora bem abertos, abaixo a varinha ao ver Bn sorrindo de forma divertida, seus braços levantados como se estivesse se rendendo.



Loving him was never enough - TMROnde histórias criam vida. Descubra agora