Por que você não pode ser meu?

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•°•Pov: Tom M. Riddle•°•

Por algum motivo não consigo sentir prazer algum dentro da lufana, mas ela parecia estar imersa no prazer enquanto gritava.

Você tem que fazer isso Tom, agora sei onde está a taça de Helga Hufflepuff

Mas então a porta da sala precisa é aberta, fico imóvel ao ver Bn.

Bn:- é por isso que virou monitor chefe? Poder andar livremente pelo castelo e transar onde quiser

Ele nem me espera responder e sai.

Lufana:- isso foi ótimo Tom mas acho que você deve garantir que o sonserino não fale para ninguém o que estávamos fazendo, eu tenho uma reputação

Tom:- eu também tenho, e vou garantir que ele não fale a ninguém

Me arrumo saindo da sala e procuro bn, podia escutar seus passos mas eles estavam distantes.

Até que noto a porta do banheiro dos monitores aberta, ao entrar vejo bn limpar seu rosto que estava molhado por conta das lágrimas.

Por algum motivo aquela cena me machucou e eu sentia que devia cuidar do garoto, uma parte minha estava feliz por que talvez ele estivesse triste por ter ciúmes de mim.

Bn:- você é a última pessoa que eu gostaria de ver

Ao escutar isso uma leve tristeza se apodera de meu coração mas tento permanecer indiferente

Tom:- não me importa, o que você está fazendo aqui? Só monitores podem usar esse banheiro

Digo tentando não parecer curioso e preocupado.

Bn:- não é da sua conta

A forma que ele age comigo está me irritando

Tom:- é sim, eu sou o monitor da casa que você pertence então devo cuidar que não seja visto por outros

Bn:- foda-se

Ele me empurra então como se fosse automático eu resolvo o provocar

Tom:- por que está chorando? Não vai me dizer que é por que eu estava com aquela garota, está apaixonado por mim?

Ao dizer a última parte meu coração acelera e tudo que eu desejo agora é que ele diga que é perdidamente apaixonado por mim.

Dou um sorriso, mas ele desaparece quando o loiro se aproxima e eu me afasto.

Bn:- eu nunca me apaixonaria por uma aberração como você....

Aquelas palavras me atingiram como uma azaração, a primeira vez que alguém me chamou de aberração foi no orfanato, um garotinho que estava me irritando eu perdi o controle da minha magia e ele acabou sendo jogado na parede.

Meu coração se aperta ao pensar que Bn não está e nunca vai se apaixonar por mim, mas eu não entendo por que desejo isso. Antes dele aparecer meu único desejo era dominar o mundo mágico e acabar com os trouxas.

Bn:- não acredito que larguei meus amigos para vir pra cá

Eu já estava irritado demais e não conseguia controlar o que dizia.

Tom:- ninguém te obrigou a isso, pare de ser um bebezinho e só ficar reclamando

Seu rosto mostrava uma expressão de raiva, ele parecia louco para pegar a varinha e me amaldiçoar.

Bn:- que merda você acha que sabe? Você não sabe nem metade do que eu já passei, nem entende como é perder alguém que é importante

Depois de falar aquilo sua expressão era vazia mas seus olhos brilhavam como safiras.

Tom:- não eu não sei nada disso, primeiro você não me conta nada e segundo ninguém nunca se importou comigo e todos sempre tiveram medo de mim. Então me diga como eu saberia qual é a dor de perder alguém?

Digo com raiva ao lembrar de minha mãe, infância e como meu pai me abandonou. Então bn se aproxima e eu conseguia ver que seus olhos brilhavam por conta das lágrimas que estava ali.

Bn: é como se alguém tivesse tirado uma parte de você, sempre que vai ter um vazio que nunca vai ser preenchido e você vai desejar em muitos momentos que ao invés da pessoa você tivesse morrido por que uma parte de seu coração se foi com ela

O medo me consome ao pensar em como eu poderia amar tanto alguém que gostaria de ter morrido no lugar dela, o amor é um veneno sem antídoto. A maldição mais encantadora e sem controle.

Tom:- eu com certeza não sei como é isso, sinto muito

Para minha surpresa eu o abracei, meu batimento cardiaco aumenta e a sensação de seu corpo quente contra o meu era ótima.

Bn:- me desculpe por ter sido idiota com você, não é sua culpa

Tom:- tudo bem

Eu deixo minha mão em seu rosto e faço carinho, o loiro junta mais ainda nossos corpos e deposita um selinho em meus lábios.

Parecia que um milhão de fogos de artifícios estavam explodindo em meu coração, não conseguia pensar e tinha esquecido como se respira.

Tom:- por favor me beije

Eu dizia aquilo olhando em seus belos olhos e ele me dá outro selinho, então o tempo parecia ter parado quando nossas bocas estavam juntas, quando ele apertou minha cintura eu solto um pequeno gemido.

Essa sensação é nova, eu já tive alguns casos mas nunca me senti assim, o desespero para sentir o garoto ainda mais.

Sua língua junto a minha pareciam o encaixe perfeito, eu passo minhas unhas em seu corpo para o marcar dessa forma todos saberiam que ele pertencem a mim.

Mas como tudo que é bom acaba ele separa nossas bocas deixando uma mordida em meu lábios me fazendo quase gemer naquele momento. Até que eu perco todo o meu autocontrole quando ele começa a distribuir beijos e mordidas pelo meu pescoço, eu havia me perdido era como se existisse apenas nos dois.

Eu sou dele e ele é meu, para sempre

Mas tudo acaba e eu volto a realidade quando o garoto se afasta, o medo em seus olhos algo que eu nunca imaginei ver

Bn:- eu não consigo, sinto muito

Fico perplexo ao ver o garoto sair correndo, volto aos meus sentidos ao sentir algo molhado rolar pela minha bochecha então percebo que estava chorando.

Por que você não pode ser meu? Eu nunca desejei algo como desejo você, por favor seja meu

Após passar um tempo chorando e pensando em como tudo isso aconteceu, levanto e volto para a comunal.

Me deparo com Avery e Bn discutindo então resolvo a briga deles e vou para meu quarto, arrumo algumas coisas que estavam fora do lugar.

Pego meu diário, releio algumas páginas em principal quando Bn chegou em minha vida, nem o conheço direito e mesmo assim meu coração dispara sempre que o vejo.





•°•Quebra de Tempo•°•





Acordei sentindo o cansaço em meu corpo, tomo banho e me arrumo para o dia. Ao decorrer das aulas Bn parecia tentar ficar mais longe possível de mim, aviso meus seguidores para ficarem de olho nele.

É uma tortura ficar vendo Bn dar em cima Fleamont, por mais que fosse de brincadeira e os dois fossem amigos. Não posso impedir de sentir ciúmes

Devia ser eu quem ele chama de fofo e querido.

Me levanto com raiva e passo por eles, alguns sonserinos vem atrás de mim mas os impeço de fazer isso.

Volto para meu quarto, termino meus trabalhos e pego o diário. Escrevo tudo que aconteceu e tento não me afogar em tristeza.

Loving him was never enough - TMROnde histórias criam vida. Descubra agora