Patrono

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•°•Pov: Tom M. Riddle•°•

Por algum motivo Bn parecia uma luz em meio aos sonserinos, a maioria dos meus colegas de classe estava de cara fechada mas ele sorria para seu amigo Fleamont.

Eu revira os olhos, uma parte de mim estava feliz por ver ele sorrir, a forma como ele iluminava tudo, mas outra parte estava irritada e triste de não ser para mim aquele sorriso, que eu não seja o motivo dele estar feliz.

Em um lado da sala estava os grifinorios e outro, estávamos nós, os sonserinos estavam realmente felizes de estar distante da outra casa, mas Bn parecia um pouco afastado de nós, ele não estava deslocado, apenas não conversava com ninguém.

Dumbledore:- um patrono é uma feitiço feito de luz e felicidade, nós os utilizamos em dementadores mas eles podem ser usados de outras formas também, cada patrono é diferente, tudo depende de sua personalidade, creio eu.

Ele sorria de forma doce mas aquilo me dava náuseas, era bem óbvio a forma como ele olhava Bn, aquilo estava realmente me deixando curioso, desde quando eles eram tão próximos?

Dumbledore:- preciso que algum corajoso venha e tente, não é um feitiço difícil, é apenas complicado, mas com o esforço certo vocês iram conseguir.

Esse velhote realmente age como um avô, a forma com os grifinorios pareciam patinhos perto dele, como se fossem indefesos e palermas, e precisassem de alguém os auxiliando até para caminhar.

Solto um suspiro ao perceber que ele estava conversando com os grifinorios, incentivando um deles a ir, mas todos pareciam declinados a recusar, eu duvido que cinco pessoas dessa sala conseguissem realizar um patrono corpóreo, todos estavam com vergonha de falhar, principalmente em falhar na frente da casa inimiga.

Vou até meus seguidores, vendo eles cochichando entre si, eu não sei ao certo se estão falando de Dumbledore, os grifinorios ou Bn.

Tom:- parece que vamos ficar o dia inteiro até um dos preciosos grifinorios de Dumbledore irem tentar realizar o patrono.

Digo com desprezo, eles param de falar e me olham, alguns soltam risadas baixas, outros apenas balançam a cabeça concordando, mas todos olhavam com desprezo para os grifinorios.

Quando Dumbledore parecia finalmente ter convencido um dos garotos, eu vejo Bn ir até o meio da sala onde havia espaço suficiente para praticarmos, arqueio a sobrancelha e sinto meu coração acelerar um pouco.

Avery:- isso vai ser interessante, vamos ver se o senhor traidor vai se sair bem....

Os grifinorios e sonserinos olhavam com desgosto, surpresa e desdém para Bn, mas Fleamont, Weasley, Dumbledore estavam olhando para ele como se o incentivassem.

Ele andava com confiança e calma, como se tivesse todo o tempo do mundo, agindo assim nem parecia que mais de vinte bruxos desejavam ver ele falhar.

Eu não sei por que mas quero que ele consiga, quero que ele mostre a todos que eles estão errados, que Bn tem motivo para estar confiante, mas eu também tenho medo, medo que ele erre e passe vergonha.

Antes que eu perceba estou enfiando minhas unhas na palma da mão pelo nervosismo, vejo ele pegar sua varinha, a forma suave que ele fecha seus olhos.

Mas então vejo uma luz saindo de sua varinha, não era um patrono corpóreo, mas era um começo, ele abre seus olhos e me encara.

Sinto falta de ar em meus pulmões, minha mão treme, vejo a forma que ele parecia indefeso agora, e eu só queria gritar "você consegue, não desista".

Loving him was never enough - TMROnde histórias criam vida. Descubra agora