Pesadelos, beijos, você e eu.

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•°•Pov: Bn S. Peverell•°•

Lá estava eu em mais um jantar de "família", os poucos bruxos que ainda restavam da família Peverell, vovó toda hora reclamava sobre minha postura, sobre não me misturar com os outros mestiços e é claro ser charmoso.

Então ela me chama para ir pra fora do salão, a sigo e então estávamos nos jardins, ela se vira para mim e me dá um tapa no rosto, eu permanecia sem expressão, levo minha mão a onde fui atingindo, parecia que milhares de algumas furavam minha bochecha.

Leanor:- você não entendeu nada que eu te disse antes do jantar? Você é um Peverell, aja como tal, você me dá desgosto, além de ser mestiço não tem nada na cabeça, não quero você se envolvendo com o resto da escória.

Sua expressão era de pura raiva e nojo, abaixo meu olhar encarando seus sapatos, com medo de deixar minha avó mais irritada, eu sinta vergonha de algo que não tinha controle, a culpa de eu ter nascido mestiço era de meus pais, não minha!

Bn:- eu sinto muito vó, nunca foi minha intenção te constranger na frente de nossa família, eu estou tentando ao meu máximo.

Leanor:- família? Aquelas víboras só vem até aqui, até mim por que querem tentar receber algo, já que seu pai falhou em ser um bom herdeiro, eles acham que vão conseguir tomar o lugar dele, mas eu já tenho um novo herdeiro, por mais que você não seja o que eu queria como neto.

Sua expressão era orgulhosa, não de mim mas de si mesma, ao final de sua frase havia o desgosto pingando de suas palavras, suspiro e ajeito meu terno.

Bn:- eu estou tentando vovó, acredite em mim, só tenho as melhores das intenções.

Leanor:- então para de tentar se misturar com aqueles mestiços, ou também irei te retirar do testamento, não se esqueça de quem você é garoto.

Ela passa por mim agora seu rosto mais suave e postura impecável, mas eu a conhecia bem o suficiente para saber que aquilo era uma máscara.

Bn:- sim, vovó.

Observo por um segundo o céu e sinto meu coração pesar, por que eu tinha que suportar tudo aquilo? Por que meus pais me deixaram? Por que ninguém podia me amar?

Bn:- por favor estrelas me ajudem a me tornar o maior bruxo que este mundo conhecerá, para que eu possa ir para bem, bem longe desse lugar.

Respiro fundo e então ajeito minha postura, em passos lentos volto para o jantar, bruxos e bruxas bebendo e conversando animadamente, sorrio levemente para todos e volto ao meu lugar, ao lado de minha avó.

Quando fecho meus olhos por apenas alguns segundos sinto a maldição cruciatos ser lançada contra mim, rápido e forte demais para que meu escudo, cerro minha mandíbula e abro meus olhos.

Karkaroff:- levanta-se menino, lute, você ainda é um Peverell, não é? Ou talvez tenha apenas o sangue imundo da sua mãe.

Me levanto com raiva, sentindo meu corpo pesado e dolorido, aponto minha varinha e lanço todos os feitiços de ataque que conheço.

Um sorriso satisfeito no rosto de Igor, ele se defendia facilmente, mas quando chegava a vez dele de atacar eu quase não conseguia me proteger.

Igor:- você é fraco, continue a treinar e um dia pode ser mais que um mestiço, mas por enquanto é apenas um garotinho sem família, sem amor e sozinho.

Loving him was never enough - TMROnde histórias criam vida. Descubra agora