•°•Pov: Bn S. Peverell•°•
Podia ver a impaciência de Riddle esperando que eu o responda, pego minha mala, colocando em cima da cama e ao abrir, o futuro lorde das trevas se aproxima.
bn:- bom eu sou mestiço, estudei em durmstrang por um tempo, até que lembrei que meus pais estudaram em Hogwarts, então pensei que poderia me sentir mais perto deles assim.
Enquanto falava mexia na mala encontrando livros da biblioteca da família Peverell, cobertores, lençóis, roupas, algumas jóias que eu gosto, sapatos, um travesseiro e dinheiro. Nada do que disse ao garoto era mentira, seria muito difícil convencer as pessoas que sou um puro-sangue e se falasse que era nascido trouxa talvez Riddle me desprezasse.
E em parte fui para Hogwarts por conta dos meus pais e por outros motivos, ao sentir o colchão em baixo de mim eu desejava poder usar magia fora da escola para transfigurar um colchão decente. Ao pensar nisso toco no meu bolso e me acalmo tirando a varinha, guardo novamente e começo a arrumar tudo.
Tom:- eu já ouvi falar dessa escola, é verdade que vocês estudam artes das trevas?
bn:- é verdade, os professores de lá eram bons mas muito rígidos me lembro que foi lá o primeiro lugar que fui azarado, enquanto estava na aula de feitiços.
Falo sorrindo me lembrando do tempo em que estudei lá, parece que foram a séculos.
Tom:- você já sabe algo sobre Hogwarts?
Aceno com a cabeça e mostro um livro que falava sobre Hogwarts.
Tom:- para que casa você acha que vai? Eu estou na sonserina, que a propósito é a melhor.
Ele diz mostrando um sorriso convencido, solto uma risada e por um momento tinha esquecido que a minha frente estava o futuro lorde das trevas.
bn:- acredito que seja na sonserina, que é parecida com a casa que eu estava em durmstrang.
Eu sabia que ia para sonserina, porque no meu tempo era minha casa em Hogwarts
Tom:- então...oque aconteceu com seus pais para você ter sido mandando pra cá?
Fico em silêncio por um tempo, pensando em como deveria parecer. Talvez triste? Com raiva?
bn:- meu pai e minha avó acabaram morrendo no meio da guerra, minha mãe não suportava a dor, então ela decidiu que era melhor eu estar em um orfanato, não ao seu lado.
Falo tentando mostrar que estava triste e ao mesmo tempo bravo, o garoto não disse nada. Não falou um "sinto muito" ou "tudo vai ficar bem" só olhou para mim.
bn:- quais regras a Sra.Cole estava falando?
Digo tentando mudar de assunto arrumando a cama, quando olhei para Tom ele estava sério olhando os meu cobertores, que eram com certeza melhores que aqueles que estavam em sua cama.
Tom:- a primeira é que sempre deve respeitar os horário da refeição, banho e de recolher. A segunda é que devemos sempre ser educados e nunca responder os adultos caso contrário teremos punições, terceiro as camas sempre devem estar arrumadas.
Ele fica mais um tempo falando das regras e percebi que caso não as seguissem seríamos machucados. O garoto permanecia observando minhas coisas com um olhar de inveja
bn:- se você quiser pode pegar um cobertor, os que o orfanato dá não são muito bons. Se tiver vontade ler um dos meus livros pode ler eu não ligo de emprestar
Digo deixando o cobertor em cima da sua cama e depois arrumando os livros.
Tom:- obrigado pelo cobertor, sobre o que seus livros falam?
Ele aparentava estar um pouco chocado quando percebeu que eu estava lhe dando um dos meus cobertores, mas agradeceu, seu olhar antes desnorteado agora tinha dúvidas.
bn:- eles falam sobre feitiços, história da magia, animais mágicos, famílias antigas, poções e artes das trevas.
Quando termino de falar o garoto chega perto de mim e olha o livro de artes das trevas
Tom:- você sabe como é difícil arranjar um livro de artes das trevas? Onde vc conseguiu isso e como?
bn:- bom eu ganhei de presente do meu pai quando fiz onze anos, lembro de como fiquei confuso do pq dele ter me dado isso até me contou sobre o mundo mágico
Em grande parte eu menti, mas a parte de conhecer o mundo mágico só com onze anos era verdade e foi quando descobri que era um Peverell então me dediquei em aprender tudo sobre o mundo que eu pertencia.
Tom:- espero que não se importe se eu o ler
Ele diz me olhando e eu sorrio o entregando o livro
bn:- toma cuidado tá bom?
Ele acena concordando e sorri. Agora eu percebi que é realmente verdade o que falaram, Tom é muito bonito e bom de lábia.
O garoto vai até sua cama e senta abrindo o livro
Tom:- quando nossas cartas chegarem iremos ao beco diagonal
Ele fala abaixando o livro para me olhar e depois volta a ler.
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Loving him was never enough - TMR
FanficApós ver como o lorde das trevas acabou com tantas vidas, o diretor de Hogwarts decide mudar o destino de muitas pessoas e em troca de salvar muitos, ele arrisca a vida de um garoto. Essa história é sobre como b/n Smith Peverell mudou o futuro ao se...