Capítulo X

3 1 8
                                    

" Quando o mistério tentar escapar de suas mãos, não pense duas vezes: o repreenda."

. . .

Todos se encolheram no quarto, todos com os rostos assustados e alertados olhando para todos os lados, encontrando outros olhares assustados.

- Que diabos foi isso!? - Exclamou Hank, alertado.

Um som de passos desesperados começou a ecoar pelo corredor lá fora.

- Não! - Reagiu Henry, seu corpo foi tomado pela adrenalina. Sem pensar duas vezes, disparou para fora do quarto.

Hank exitou e os outros policiais também, mas Karl reagiu da mesma forma do que Henry.

Henry desviou dos policiais e abriu a porta. Antes de sair, pegou a arma e segurou firme. Olhou com cautela para certificar se o assassino não estava lá.

Não, não estava. Disparou-se de novo pelo corredor, ignorando o policial abatido no chão.

- A testemunha é o assassino! - Avisou Henry, em pleno pulmões. - Vamos

Não demorou para que o corredor fosse preenchido por um grande eco repetino de passos, policiais correndo loucamente em procura do seu fugitivo. Também não tardou em aparecer o som dos passos ligeiros do outro detetive, que já estava conseguindo acompanhar Henry.

- Eu sabia, estava tão óbvio! - Disse Karl com respiração um pouco acelerada, frustrado. - Mas mesmo assim me ignoraram, não tiveram a coragem de revistar ele logo, com pena dele.

- Já é tarde demais pra isso. - Disse Henry, pegando a esquerda e dando início a descer as escadas.

Eles estavam no último andar do hotel, então as escadas eram o que não faltava. Porque ainda não chegaram a colocar elevadores aqui?

Após conseguirem terminar o segundo andar, ouviram passos vindo na direção deles. Os dois detetives diminuíram os seus passos e empunharam as armas, prontas para a ação. Quando a sombra do sujeito surgiu na frente deles, se prepararam para apertar no gatilho.

Um senhor apareceu na frente deles e se espantou quando viu as duas armas apontadas para ele, preparadas para atirar nele. O susto que o senhor teve foi o suficiente para se despencar de costas no chão.

Henry e Karl exitaram em apertar no gatilho, faltando um milímetro para acioná-lo.

- Por favor, não! - Implorou o senhor, cobrindo o seu braço em sua frente como escudo, em completo pânico.

Os dois detetives retomaram em sua corrida de novo, deixando o pobre velho desconcertado caído no chão.

Sem entender, o velho se recompôs e se levantou.

- O que foi isso? - Disse velho, atordoado com a mão na cabeça. - Eu...

Um barulho de uma multidão correndo em sua direção fez roubar a sua atenção. Sem entender o que estava acontecendo, decidiu esperar para ver o que era. Viu o delegado e os policiais atrás dele correndo escada a baixo vindo em sua direção como se fosse um furacão tomando tudo o que estivesse na frente.

- Saía da frente! - Gritou Hank, com a voz parecendo bem ofegante.

O velho imediatamente foi até a parede, dando espaço para a multidão passar. Quando o furacão foi embora, o senhor se recostou na parede e expirou profundamente.

- Eu preciso sair dessa cidade o mais rápido possível... - Disse com a voz arrastada e exausta.

Finalmente as escadas acabaram, Henry e Karl atravessaram a sala de recepção e passaram pela porta da saída. Os dois olharam para todos lados, em busca do...

Mistérios Às CegasOnde histórias criam vida. Descubra agora