" Um velho amigo... "
A sirene da viatura soava em toda a rua por onde passava, deixando as pessoas que estavam andando pela rua com medo e curiosa.
O destino do caso se localizava em um hotel, cujo tinha dois andares. O hotel ficava em meio a dois apartamentos, com isso deixando o caso mais difícil.
Hank estacionou o carro junto com as outras viaturas.
- Se por acaso o assassino mora em um desses apartamentos, com certeza a fuga foi tranquila. - Comentou Henry.
- Concordo. - Assentiu Hank, olhando para os apartamentos como se estivesse planejando algo. - Vamos, o pessoal já está à nossa espera.
Hank e Henry saíram do carro e foram para o destino.
. . .
O hotel era um tanto velho, mas bem conservado. A cada passo que Hank e Henry dava, o som do piso ecoava no chão de mármore.
- Preciso falar com a recepcionista antes. - Disse Henry.
- Ta. - Permitiu Hank. - Mas o rosto dela demonstrava medo. A recepcionista levantou o olhar para ele, excitante.
- Bom dia. - Comprimentou Henry, com tranquilidade. - Só tenho uma pergunta para fazer.
- Qual? - Perguntou a recepcionista, excitando um pouco.
- Qual foi a última pessoa que você viu entrar aqui? - A pergunta saiu meio ansiosa em Henry.
A mulher olhou para Henry com dúvida, mas logo percebeu no que ele pretendia com a pergunta.
- Foi um senhor de terno vermelho vinho, o seu cabelo era preto e um pouco grande. Ele estava à procura de seu amigo. - Disse a recepcionista, tudo calculado. - É tudo o que eu sei.
Henry sorriu satisfeito.
- Obrigado, vai ser bastante útil esta informação.
Henry virou de costas e foi até Hank.
- Alguma informação útil? - Perguntou Hank, com certa esperança.
- Sim. É mais do que útil para falar a verdade.
Chegando pela a escada Hank olhou para ela e olhou para cima, fazendo uma careta.
- Porque precisava ser logo no último andar? - Resmungou Hank.
- Não deixe a sua idade te atrapalhar. - Brincou Henry, tocando no ombro do delegado.
- Impossível. - Hank começou a subir nas escadas, com destreza. - É isso o que ela faz.
. . .
Quando chegaram no último andar, Hank colocou as suas mãos nos joelhos, ofegante. Em frente deles se depararam com um imenso corredor, um pouco estreito. Hank voltou a sua postura e olhou pelo o corredor a frente.
- O número do quarto é o T14. - Informou Hank. - Vamos.
Indo até a porta, Henry percebeu a movimentação dentro do aposento. Ouvia passos andando pra lá e pra cá, pessoas fazendo questionamentos para outra pessoa e também ouvia indignações vindo de uma pessoa com uma voz familiar, que na verdade não lembra de qual pessoa poderia vim.
Quando Hank começou a abrir a porta, logo fechou novamente.
- O que foi? - Perguntou Henry, confuso.
Hank se virou para Henry e cruzou os braços.
- Hoje de manhã cedo veio um sujeito para o departamento à procura de uma vaga de detetive. Nós aceitamos ele na hora. Mas... - Hank olhou para Henry, como se ele estivesse escondendo algo dele. - Quando eu disse a ele que iria trabalhar junto com outro detetive ele se recusou, mas quando eu disse o seu nome Henry, ele mudou de ideia e aceitou. - Hank se virou para a porta de novo e abriu. - Reconhece ele?
Confuso como sempre, Henry entrou. Havia policiais em cada parte do quarto, 2 estavam falando com uma pessoa, que parecia ser a testemunha, outros 2 estavam discutindo e último estava observando o corpo da vítima.
- Quem? - Perguntou Henry, com incômodo .
Hank apontou com o dedo para algum lugar.
- Ele.
Henry prendeu a respiração, sentiu alguém te observando.
Virou para o lado discretamente de onde estava vindo à origem da sensação. Henry arregalou os olhos.
Impossível.... . .
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Mistérios Às Cegas
Mystery / ThrillerMuitos casos para uma única e pequena cidade, então porque não investigar todos eles? É isso que o povo deseja mas há pouca polícia na cidade, ocupadas resolvendo outros crimes. Henry viu isso, e teve uma grande ideia: '' E si eu investigar? '' Hen...