Capítulo VI

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" Um velho amigo... "

A sirene da viatura soava em toda a rua por onde passava, deixando as pessoas que estavam andando pela rua com medo e curiosa.

O destino do caso se localizava em um hotel, cujo tinha dois andares. O hotel ficava em meio a dois apartamentos, com isso deixando o caso mais difícil.

Hank estacionou o carro junto com as outras viaturas.

- Se por acaso o assassino mora em um desses apartamentos, com certeza a fuga foi tranquila. - Comentou Henry.

- Concordo. - Assentiu Hank, olhando para os apartamentos como se estivesse planejando algo. - Vamos, o pessoal já está à nossa espera.

Hank e Henry saíram do carro e foram para o destino.

. . .

O hotel era um tanto velho, mas bem conservado. A cada passo que Hank e Henry dava, o som do piso ecoava no chão de mármore.

- Preciso falar com a recepcionista antes. - Disse Henry.

- Ta. - Permitiu Hank. - Mas o rosto dela demonstrava medo. A recepcionista levantou o olhar para ele, excitante.

- Bom dia. - Comprimentou Henry, com tranquilidade. - Só tenho uma pergunta para fazer.

- Qual? - Perguntou a recepcionista, excitando um pouco.

- Qual foi a última pessoa que você viu entrar aqui? - A pergunta saiu meio ansiosa em Henry.

A mulher olhou para Henry com dúvida, mas logo percebeu no que ele pretendia com a pergunta.

- Foi um senhor de terno vermelho vinho, o seu cabelo era preto e um pouco grande. Ele estava à procura de seu amigo. - Disse a recepcionista, tudo calculado. - É tudo o que eu sei.

Henry sorriu satisfeito.

- Obrigado, vai ser bastante útil esta informação.

Henry virou de costas e foi até Hank.

- Alguma informação útil? - Perguntou Hank, com certa esperança.

- Sim. É mais do que útil para falar a verdade.

Chegando pela a escada Hank olhou para ela e olhou para cima, fazendo uma careta.

- Porque precisava ser logo no último andar? - Resmungou Hank.

- Não deixe a sua idade te atrapalhar. - Brincou Henry, tocando no ombro do delegado.

- Impossível. - Hank começou a subir nas escadas, com destreza. - É isso o que ela faz.

. . .

Quando chegaram no último andar, Hank colocou as suas mãos nos joelhos, ofegante. Em frente deles se depararam com um imenso corredor, um pouco estreito. Hank voltou a sua postura e olhou pelo o corredor a frente.

- O número do quarto é o T14. - Informou Hank. - Vamos.

Indo até a porta, Henry percebeu a movimentação dentro do aposento. Ouvia passos andando pra lá e pra cá, pessoas fazendo questionamentos para outra pessoa e também ouvia indignações vindo de uma pessoa com uma voz familiar, que na verdade não lembra de qual pessoa poderia vim.

Quando Hank começou a abrir a porta, logo fechou novamente.

- O que foi? - Perguntou Henry, confuso.

Hank se virou para Henry e cruzou os braços.

- Hoje de manhã cedo veio um sujeito para o departamento à procura de uma vaga de detetive. Nós aceitamos ele na hora. Mas... - Hank olhou para Henry, como se ele estivesse escondendo algo dele. - Quando eu disse a ele que iria trabalhar junto com outro detetive ele se recusou, mas quando eu disse o seu nome Henry, ele mudou de ideia e aceitou. - Hank se virou para a porta de novo e abriu. - Reconhece ele?

Confuso como sempre, Henry entrou. Havia policiais em cada parte do quarto, 2 estavam falando com uma pessoa, que parecia ser a testemunha, outros 2 estavam discutindo e último estava observando o corpo da vítima.

- Quem? - Perguntou Henry, com incômodo .

Hank apontou com o dedo para algum lugar.

- Ele.

Henry prendeu a respiração, sentiu alguém te observando.

Virou para o lado discretamente de onde estava vindo à origem da sensação. Henry arregalou os olhos.


Impossível...

. . .

Mistérios Às CegasOnde histórias criam vida. Descubra agora