Capítulo XI

4 2 24
                                    


" Nem sempre o protoganista é o herói da história..."


. . .

Degraus e mais degraus… Parecia que nunca iria acabar. Os rangidos dos degrais que produzia quando Karl e Henry passava por cima estava começando a soar como risadas, como se estivessem participando em uma cena de comédia: dois detetives correndo enlouquecidamente com o objetivo de capturar o assassino incompetente. 

Se arriscaram em procurar o assassino no segundo andar por causa do eco de passos ligeiros que eles conseguiram ouvir enquanto passava correndo do primeiro andar, comprovando que ele não estava no primeiro, mas sim no segundo mesmo.

Seguiram o corredor e se depararam com uma curva para a esquerda no corredor.

– Iai, prefere continuar reto ou…

Karl não deixou Henry terminar e continuou em frente, deixando Henry seguir o outro corredor. Após ter corrido alguns poucos metros, Karl já começou a ver o limite do corredor. 

Talvez eu era para ter ido para outro corredor mesmo… pensou Karl por um instante. Ao chegar no limite, viu outra curva, dessa vez a curva levava para uma janela. Depressa, Karl foi até ela. 

Ela estava ligeiramente aberta, pôs a cabeça pela janela e olhou para baixo. Escadas, viu Karl, escadas nem um pouco confiáveis que percorriam logo abaixo da janela. Será mesmo que ele teve coragem de descer essas escadas…?

Karl observou melhor e conseguiu reparar que, era simplesmente impossível descer por elas, o estado delas estava no ponto de despencar. Só perdi tempo, Karl imediatamente voltou para o corredor onde tinha aquela curva que Henry havia ido e seguiu em diante.

Não demorou para chegar no final do corredor, mas dessa vez valeu a pena. No lado esquerdo viu uma porta aberta, sendo a única a estar. Karl se aproximou e adentrou com cautela com a arma erguida.

Verificou o local, e deu para ver que era um dos depósitos do hotel, onde guardava os materiais de limpeza e algumas traias. Pelo o estado o local, denunciava que estava abandonado por um bom tempo. Karl não precisaria se esforçar muito em fazer uma varredura no lugar, pois o depósito era mediano. 

Observou rapidamente para cá e para lá, analisou lá e cá, com o cuidado de não deixar nenhum rastro escapar, precisaria se esforçar um pouco mais por causa da luz fraca amarela das lâmpadas não estavam ajudando muito…

Parece não haver nada aqui… pensou Karl, desapontado. Por fim, andou até a última parte do depósito para dar a última analisada. Quando virou para o lado do fundo do depósito, viu uma figura de uma sombra parada olhando para cima. Sem exitar, Karl preparou o gatilho.

A figura se virou para Karl. Karl ajustou melhor a sua visão, o seu desapontamento veio de novo quando conseguiu distinguir a figura.

– Eu poderia ter te matado agora Henry! – Disse Karl, soturnamente.

Henry suspirou e voltou a olhar para cima.

– Reconheci os seus passos. – Contrapôs Henry.

– O quê…? – Cismou Karl. 

Henry continuou olhando para cima, Karl fez o mesmo. O teto do depósito estava mais descolorado do que as paredes, mas não era isso que os detetives estavam focados, mas sim o ar de tubulação, estava aberto.

– Você acha que ele escapou por aí? – Cogitou Karl.

Henry pegou a cadeira de madeira que estava jogada no chão, uma perna tava quase se partindo.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jun 30 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Mistérios Às CegasOnde histórias criam vida. Descubra agora