A Sábia │Draco Malfoy

Chapter 6

— Meu Deus, aqui é muito mais lindo do que eu imaginava — Hermione olhava em volta com brilho nos olhos.

— É mesmo — digo, admirando o local.

Já havíamos pegado o Barco a Remo e já estávamos na frente do grande castelo.

— Vamos! Eles já estão entrando! — Ron diz.

Depois de tanto procurarmos o sapo de Neville, achamos. Depois voltamos para a cabine dos dois garotos, e agora estamos planejando em conhecer a escola juntos, ja que é o primeiro ano de nós 3.

Entramos no famoso castelo e nos guiaram para o salão principal. Era um lugar enorme, antigo, porém lindo.

O Salão Principal tinha quatro mesas, cada uma representando uma casa: Gryffindor, Slytherin, Ravenclaw e Hufflepuff.

De acordo com meu pai, em nossa família, todos eram da Sonserina. Então, quero continuar o legado, principalmente para dar orgulho para meu pai.

Um senhor com uma grande barba, se não me engano chamado Dumbledore, estava fazendo um discurso de boas-vindas para nós, do primeiro ano, e um discurso de início de ano para os que já estudavam lá.

— Que discurso mais entediante — Ron sussurra.

Rio do que o garoto diz e volto a prestar atenção.

— Agora, vamos começar a seleção das casas! — Fizemos uma fila e, por azar meu, Draco ficou exatamente na minha frente.

— Ansiosa, Willow? Serei o novo príncipe da Sonserina — ele sorri completamente convencido.

— Abaixa a bola, Malfoy. Você nem sabe se vai para lá — Na verdade, eu já tinha certeza de que ele iria para a Sonserina, mas não vou dar essa honra a ele.

Ele revira os olhos e volta a olhar para frente.

— ...HUFFLEPUFF! — O Chapéu Seletor dá um grito. Várias pessoas já haviam ido e o próximo era Malfoy.

Malfoy caminha até o banco, com seu nariz empinado, e se senta.

A Professora Minerva McGonagall mal coloca o chapéu na cabeça do garoto, e ele já recebe a resposta.

— SLYTHERIN!

Aplausos são ouvidos, e todos da mesa da Sonserina comemoram. O garoto se levanta e caminha até a mesa, onde é recepcionado com apertos de mãos e toques.

— Senhorita May Willow — a Professora McGonagall me chama e caminho até o banquinho.

Minhas mãos suam e tremem. Em minha cabeça, só passava uma coisa: Sonserina, Sonserina, Sonserina. Eu precisava continuar com o legado da minha família, ou papai ficaria desapontado.

Me sento no banquinho e respiro fundo.

McGonagall coloca o chapéu em minha cabeça.

— Hmm, vamos ver... Curiosa, muito criativa... e extremamente sábia. Já sei! RAVENCLAW! — Os alunos começam a aplaudir.

Não, não, não!

— Senhora McGonagall, deve haver algo de errado — digo para a mais velha que está ao meu lado.

— O Chapéu nunca mente, Senhorita Willow — ela diz, séria.

Me levanto do banquinho lentamente, enquanto tudo parecia estar em câmera lenta. Caminho até a mesa da Corvinal. E ao me sentar, todos me cumprimentam.

Eu estava bem desanimada, para falar a verdade. Meu pai vai ficar decepcionado comigo, mesmo não sendo algo que esteja sob meu controle.

Olho na direção de Draco, e ele me encara seriamente. Um garoto ao seu lado o chama, e ele desvia o olhar.

Respiro fundo e volto a prestar atenção na seleção. Agora era a vez de Hermione, e eu estava torcendo muito para que ela viesse para a Corvinal. Ela parecia se encaixar bem, apenas pelo papo que tivemos no trem.

Mas, infelizmente, ela é selecionada para a Grifinória. Ela parecia feliz, mas me lança um olhar triste. Sorrio para ela como um sinal de "Está tudo bem".

Ron e Potter também são selecionados para a Grifinória.

Na vez de Harry, o chapéu demora um pouco para decidir. Ouço um aluno da minha mesa dizendo que isso nunca havia acontecido, pelo menos não enquanto ele estudava aqui.

Outros alunos são selecionados, e mais dois entram para a minha casa. 

Dumbledore apresenta o novo professor de "Defesa Contra as Artes das Trevas" Quirinus Quirrell.

Agora era hora do banquete, e a mesa estava repleta de comida.

Me delicio com tudo o que há ali, pois desde que saí de casa, não havia comido mais nada.

Agora todos estavam indo para seus dormitórios.

Eu seguia o monitor da minha casa junto com alguns outros alunos. Ele explicava as regras enquanto nos levava para os dormitórios.

Estávamos subindo umas escadas estranhas, que giravam enquanto subíamos, confesso que suspeito ter labirinte depois dessa...

O lugar onde ficavam os dormitórios da Corvinal era uma torre alta e circular, com vista para o Lago Negro. Segundo o monitor, para acessá-la, os alunos precisavam responder a uma adivinhação feita por uma estátua de uma águia, que servia como a guardiã da entrada. Se respondêssemos corretamente, a escada para o Salão Comunal se revelaria.

E assim foi feito. O salão comunal foi revelado, e o lugar era realmente lindo, as decorações eram azuis, e aquela casa, parecia ser extremamente confortável, passando uma sensação de casa de vó.