Legados de Aço e Sangue...

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No vasto e cintilante mosaico estelar, o Planeta Vegeta brilhava com uma intensidade feroz, um reflexo da determinação inabalável dos Saiyajins. Era um mundo onde as noites eram iluminadas pelas auroras de energia ki e as extensas planícies eram marcadas pelos vestígios de batalhas ancestrais.

Rei Vegeta III, um guerreiro de estatura imponente e olhar penetrante, havia consolidado seu reinado com uma vitória retumbante sobre os astutos Tsufurujins. Essa batalha épica, destinada a ecoar através das eras, foi vencida pela astúcia e força bruta, elevando os Saiyajins à posição de governantes supremos do planeta, agora batizado em homenagem ao seu líder.

No entanto, escondido por trás desse feito grandioso, um complô sinistro se desenrolava. Freeza, o déspota congelante, cujo sorriso era tão frio quanto o vácuo do espaço, tramava um esquema maligno. Os Saiyajins, guerreiros natos com corações inflamados pela batalha, foram reduzidos a meros peões no jogo cósmico de Freeza. Eles conquistariam mundos, não mais em nome da honra de sua linhagem, mas para satisfazer a ganância insaciável de Freeza.

Entre os Saiyajins, destacava-se Bardock, um guerreiro de percepção aguçada e punhos que falavam a língua da destruição. Sua companheira, Gine, possuía um espírito gentil, uma anomalia entre os seus, mas igualmente feroz quando provocada. Juntos, eles deram à luz Kakaroto, uma criança destinada a explorar os céus, cujo choro ecoava como o prenúncio de uma nova era. Enquanto isso, o jovem príncipe Vegeta, com apenas cinco anos, já carregava o peso de um legado milenar. Seus olhos brilhavam com a promessa de supremacia e conquista, um impulso que seria moldado no calor do destino. O entardecer daquele dia testemunhou o nascimento de Kakaroto, um evento que muitos ignoravam por ele ser de classe baixa, mas que marcava o início de uma jornada de superação dos limites da raça guerreira Saiyajin.

— Bardock, você sente isso? — Gine perguntou, sua voz suave contrastando com o ambiente áspero da sala de incubação. — Sim. — Bardock respondeu, seus olhos fixos no pequeno guerreiro adormecido. — Há algo diferente neste. Ele pode ser de classe baixa, mas seu potencial... — Ele será como você, forte e destemido. — Gine interrompeu, um sorriso orgulhoso adornando seu rosto. — Ou talvez... ele ultrapasse todos nós. — Bardock murmurou, uma rara nota de admiração em sua voz.

Enquanto os pais contemplavam o futuro incerto de seu filho, longe dali, nas câmaras opulentas do palácio, o jovem Vegeta treinava sob o olhar atento de seu pai.

— Mais rápido, Vegeta! — o rei ordenou, sua voz ecoando pelas paredes de pedra. — Eu serei o mais forte, pai. Não vou parar até que cada estrela no céu reconheça o nome Vegeta! — o jovem príncipe exclamou, sua determinação tão feroz quanto a de seus antepassados.

E assim, em meio a sonhos de grandeza e esquemas sombrios, o destino dos Saiyajins começava a se desenrolar, tecendo uma tapeçaria de triunfo e tragédia que se estenderia muito além das estrelas.

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