Ó Príncipe Vegeta...

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Em outro planeta, um jovem de 5 anos com cabelos pretos arrepiados, vestindo roupas escuras e botas brancas, treina cercado por saibamens. Ele é o pequeno príncipe dos sayajins, Vegeta IV, também conhecido apenas como Vegeta, filho de Vegeta III com uma mulher que o rei nunca se propôs a casar ou tornar conhecida no reino. Nem mesmo o jovem Vegeta conhece sua mãe.

O jovem príncipe esquiva-se surpreendentemente de todos os golpes dos sete saibamens na sala de treinamento.

— Ele está se esquivando dos ataques! Ele é muito forte — comenta um dos três observadores. Um deles é um simples soldado, mas do canto da sala, um homem forte chamado Nappa, de uns 25 anos com cabelos pretos e colete de sayajin, assiste ao garoto com um sorriso estranho no rosto.

De repente, todos os saibamens atacam Vegeta, que lança seu ki e os arremessa contra as paredes e o teto. Em seguida, ele lança um poderoso raio de seus dedos, destruindo completamente os guerreiros. A crueldade do garoto e sua frieza ao matar são observadas pelos três espectadores, que ficam perplexos.

— Não, isso é impossível! Ele derrotou todos esses guerreiros em um instante — exclama um dos soldados.

— Claro que isso é possível! Além do mais, o príncipe Vegeta não está utilizando toda a sua força — afirma Nappa.

— Ele é um pesadelo!

— Abra essa porta depressa! — ordena Vegeta, assustando o soldado que acabara de chamá-lo de pesadelo.

— Sim, senhor! — responde o soldado, obedecendo prontamente.

O jovem príncipe sai da sala caminhando, enquanto Nappa o aguarda com as vestes reais dos sayajins, ostentando o selo de seu pai, o rei Vegeta.

— Você é um gênio — elogia Nappa ao jovem.

— Não precisa me bajular — responde o garoto secamente.

Ele recebe as vestes das mãos de Nappa e as veste rapidamente, seguindo pelo prédio ao lado de Nappa.

— Você sabe que neste planeta jamais serei forte o bastante. O treinamento não é adequado. Acho que pedirei ao senhor Freeza que me deixe ir a outro planeta que ele queira conquistar — diz Vegeta a Nappa.

— Outra vez?

— Por que? Não quer ir?

— Não, ao contrário — responde Nappa, evitando contrariá-lo.

Na sala no topo, Freeza e seus dois homens, Dodoria e Zarbon, os mais fortes do exército de Freeza, discutem estratégias.

— Meu senhor, Grande Freeza, acaba de chegar a informação de que o Planeta Kanassa foi completamente invadido pelos Sayajins, conforme suas ordens — informa Zarbon a Freeza.

— Sei — responde Freeza, com expressão fria e inalterada.

— A invasão foi realizada com um mês de antecedência — acrescenta Zarbon, sendo interrompido por Dodoria.

— E quem foram os companheiros que invadiram Kanassa?

— São uma elite de sayajins de classe baixa, sem nenhuma importância — responde Zarbon.

— Sayajin! — exclama Freeza, pensando: "Ultimamente, esses infelizes têm trabalhado bastante."

— É que estiveram com muitos guerreiros — acrescenta Zarbon.

— Especialmente esse Sayajin que está sob os cuidados do grande Freeza, o Príncipe Vegeta, tem um poder de luta que não é comum entre os jovens de sua classe — comenta Dodoria, enquanto Freeza ouve atentamente.

— E não é só isso, homens que não têm poderes surpreendentes unem suas forças e liberam um poder capaz de acabar com qualquer um — conclui Zarbon.

— Ah, mas do que você tem medo, Zarbon?

— Nada, absolutamente nada. Só estou pensando que, se deixarmos que os Sayajins e os Eleguins aumentem sua força, então podemos detê-los com grandes problemas — diz Zarbon.

— Existe a possibilidade de que um Sayajin igual a Vegeta apareça. E se, em determinado momento, se unirem contra nós, o que faremos? — continua Zarbon.

Freeza, que os observava falando, mas de olhos fechados, então abre seus olhos e começa a dar seu parecer do diálogo:

— Hum, se transformaram num grande problema, não é?

— É que... eu... — Zarbon começa a dizer, quando é interrompido pelo som da abertura de uma porta que dava para o corredor.

Entra o jovem Vegeta, e Zarbon e Dodoria o abordam:

— O que está querendo aqui, moleque?

— Afinal, o que está fazendo aqui? Este lugar não é permitido à entrada de crianças — diz Dodoria a Vegeta, que não liga para o que os dois estavam falando e continua olhando para Freeza.

— Senhor Freeza, eu só vim aqui me despedir, porque hoje mesmo vou a outro planeta — diz Vegeta com determinação.

— Você não precisa fazer isso, você já nos avisou! Pode ir para esse planeta — diz Zarbon.

Vegeta o encara e resmunga:

— Hum?

— Deixe-o entrar — diz Freeza.

— Ah, mas Grande Freeza, como pode? — questiona Zarbon.

Freeza, ainda olhando para a tela de vidro que dava para a vista, sem virar-se ao garoto, responde de maneira branda e suave:

— Vegeta, quero que trabalhe como quiser.

— Muito obrigado, Senhor Freeza — diz Vegeta, se curvando.

— Hahaha! Não precisa agradecer. Haha! — diz Freeza, rindo.

Vegeta sai da sala, preparado a ir pelos planetas matando e servindo ao Exército Galáctico do Grande Freeza.

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