Bardock se recupera...

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Em outra parte da nave, Bardock repousava dentro de uma câmara regeneradora, um dispositivo que o Exército de Freeza utilizava para curar seus soldados. Os Sayajins, como parte desse exército, também tinham acesso a essa tecnologia avançada.

Um soldado veterano observava a câmara e comentou:

— Bardock tem um corpo resistente. Ele se recuperou completamente em poucos dias.

— Sim, Doutor. Apesar de ser um guerreiro de classe baixa, sua força é notável. Normalmente, os que retornam de batalhas em outros planetas estão à beira da morte, não é? — indagou outro soldado.

— Seu poder de luta deve rondar os 10 mil. Isso é impressionante.

— Realmente, ele é um guerreiro difícil de matar.

Toma, um companheiro de Bardock, entrou na sala e perguntou ansiosamente: — Como ele está?

— Fisicamente, ele está perfeito. No entanto, o computador indica um fenômeno anormal em suas ondas cerebrais. — explicou o soldado, analisando os dados na tela.

— Estou vendo! — exclamou Toma.

— Não brinque conosco. Somos Sayajins, afinal. — zombou Panbukin.

— Qual é o próximo destino? Panbukin questionou ansioso.

— Vamos para o planeta Mingy. — Toma anunciou, liderando o grupo para suas naves.

Os quatro embarcaram em suas naves e partiram do Planeta Freeza. Enquanto isso, nas proximidades, Kakaroto, ainda um bebê, chorava incessantemente nas incubadoras. Seu pai, Bardock, ouvia os prantos enquanto se recuperava. Subitamente, um dos soldados notou uma mudança nos sinais vitais de Bardock:

— Oh, ele está despertando!

Mas Bardock não estava apenas acordando; ele estava tendo visões premonitórias, tal como o Kanassano havia previsto. Ele via o Planeta Vegeta, seu lar, sendo destruído. Enquanto isso, Kakaroto continuava a chorar. Bardock testemunhou a nave de seu filho escapando da destruição e indo em direção a um planeta desconhecido. Ele viu Kakaroto agressivo com um ancião, seu amigo Toma gravemente ferido, e seu filho conhecendo uma jovem chamada Bulma. As visões continuaram, mostrando Kakaroto em aventuras com companheiros inusitados e enfrentando inimigos poderosos.

O Doutor desativou o líquido da câmara regeneradora, e Bardock, movido pelos choros de seu filho, abriu os olhos. A câmara se abriu, e ele encarou o Doutor com um olhar intenso e furioso.

— Bardock, você está bem? — perguntou o Doutor.

— Sim, ainda estou um pouco tonto. — Bardock respondeu, levantando-se.

Ele começou a se vestir com suas armaduras sayajins e revelou:

— Tive um sonho estranho, Doutor.

— Um sonho?

— Sim. O que terá sido aquilo? — Bardock refletiu.

— Você está realmente bem? — o Doutor insistiu.

— Nosso corpo é muito resistente. O que aconteceu com Toma e os outros?

— Freeza ordenou que fossem ao Planeta Mingy.

— O quê? Esses inúteis foram se divertir sem mim. — Bardock murmurou, colocando seu Scouter.

— Você disse Mingy? Ótimo, é bem perto daqui.

— Espere, Bardock, escute... — o Doutor tentou intervir, mas Bardock já havia saído correndo.

Ao passar pela sala das incubadoras, Bardock parou ao ouvir Kakaroto chorar. Ele olhou para a placa com o nome do filho e, ao ativar seu Scouter, viu que o poder de luta de Kakaroto era apenas 2. Com um sentimento perturbador, ele continuou seu caminho, enquanto os choros de seu filho ecoavam pelo corredor.

O que será que acontecerá em Mingy?

E Bardock, chegará até lá?

E Freeza, quais serão seus planos?

Veremos tudo isso nos próximos capítulos...

Sábado que vem, tem mais!!

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