Sempre Foi Você

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~ Júlia ~
Acordo numa cama de hospital, parecia estar de noite. Olho para os lados e não vejo ninguem, nem uma enfermeira me analisando. Acho que esqueceram de mim. Demi, onde você está agora? Morta ou Viva? Vejo a porta se abrir e era a enfermeira. Uma loira simpática.

- Olha quem acordou. - disse gentilmente

- Olá, Doutora.

- Olá, Como se sente? - me perguntou com uma caneta na mão

- Me sinto melhor, só a minha respiração está meio lenta - respondo calmamente

- Humm, bom.

- Onde Demi está?

- Está em outro quarto.

- Ela está bem?  - pergunto curiosa

- Sim, está melhorando cada vez mais.

- Posso vê-la?

- Não, você precisa descansar.

A olho com raiva, tampouco tempo depois surge uma outra enfermeira avisando que o chefe estava a chamando. Ela pede licença e fala que já vai voltar, vejo uma oportunidade de ver Demi. Arranco o aparelho que estava em mim e a agulha que estava enfiada na minha veia. Me levanto e me sinto tonta mas ignoro, abro a porta e vejo que o corredor está vazio, ando pelo corredor e me deparo com a enfermeira. Droga. Sem pensar muito, eu me escondo num quarto.

- Ufa - digo aliviada

- Júlia? - a mulher me chama

Paraliso segurando a maçaneta da porta. Aquela voz, uma voz rouca e ao mesmo tempo doce.

- Demi? - a olho com lágrimas

- Júlia.  - disse aliviada

- DEMI. - corro para vê-la

- Amor, você está bem? - pergunto passando minha mão em seus braços

- Claro que estou bem, Meu amor. - disse me aliviando

- Eu senti sua falta, Demi.

- Eu também senti sua falta, Júlia.

- Eu te quero tanto. - me aproximo do seu rosto

Deposito um beijo romântico em seus lábios, coloco minha mão em seu peito. Sinto paz em toca-lá.

- Eu te amo.

- Eu amo você, meu amor.

Ficamos mais um tempo ali e ouço a porta abrir. Droga, era aquela enfermeira chata.

- Senhorita Júlia, o que eu falei para você? - pergunto

- Desculpa, Doutora. - assento

- Venha já comigo.

me despeço de Demi, ela ri  da situação mas eu a olho e a morena para. Volto ao quarto e a enfermeira coloca novamente os aparelhos e a agulha na veia. Ela começa a me perguntar se estou e se estou sentindo algo, respondo que estou bem.  Conversamos mais um pouco sobre a minha situação e ela me dá um aviso.

- Senhorita Júlia, vou sair um pouco mas já volto, não se atreva fugir de novo. Ouviu bem? - perguntou

- Sim, Doutora.  - respondo

A doutora sai do quarto e eu fico sozinha novamente pensando em Demi. Pitter, você deve estar morto agora. Essa idéia me faz feliz, acho que estou enloquecendo. Devo estar ficando louca, mas não, não estou louca.


{ Três meses depois}





Eu e Demi voltamos, mas agora voltamos para valer. Estamos na nossa casa nova que compramos. Voltei para a cidade dela e estamos bem, já vimos nossas coisas para o casamento e entramos num acordo. Me encontro nos braços fortes de Demi, aqueles braços fortes me abraçando me dá uma sensação de segurança. Me sinto segura nos braços dela. Nós não tivemos nenhuma discussão até agora, está ótimo assim. No começo do nosso relacionamento a gente não brigava ou discutia porque Demi evitava brigar ou discutir. Ela não gosta e sempre evita. Mas quando completamos três anos juntas, parece que tivemos um choque se realidade, no começo tudo são flores. Mas quando é no vamo ver, tudo muda. Isso é normal, estamos amadurecendo e crescendo juntas, nos amamos e nosso amor nunca vai mudar.

- Amor.

-  Oi meu bem.

- Você vai ser minha pra sempre? - pergunto

- Não precisa nem perguntar, óbvio que sou. Sou sua e sempre vou ser, estamos destinadas.

- Que fofo, Demi. - sorrio

Demi pega meu queixo e faz olha-lá. Aqueles pares de olhos me olhando com tanto amor e desejo. Eu a amo tanto, quero viver tudo com ela, ter nossa filha, casar.  A morena lasca um beijo em mim fazendo nossos corações acelerarem. Paramos de nos beijar por causa da falta de ar, a olho e sorrio.

- Você é minha, pra sempre.








Obrigada por ler até aqui, amor 💋

Minha Marrenta-Demi BennetOnde histórias criam vida. Descubra agora