Horses | Chaennie

Capítulo 1

Oi gente, tudo bem? Espero que sim! Estou recomeçando Horses, por simplesmente não lembrar de mais nada, porque sinceramente demorei demais para atualizar, inclusive peço desculpas, vida de adulto não é fácil. A fic é bem antiga, deve ter uns três a quatro anos, então literalmente não me lembro de mais nada que se passa nela, existe muito fio solto nessa história, por falta de atenção minha, então estarei corrigindo todos os erros gramaticais e também a história em si, vou da mais sentido a ela. Espero que gostem de Horses 2.0
A.B

Nova Zelândia - quarta-feira 10:35 da manhã.

— Por favor, mãe, me diz, o que custa me levar junto? - choramingou — Juro que não vou lhe da trabalho algum nessa viagem, por favor, me deixa ir contigo - Jennie olhava para a mãe como se pedisse para ficar com um gato cheio de lepra que encontrou na rua pedindo ajuda com os olhos

— Eu já disse que não, essa é a minha última palavra, porque você não entende? - a olhou sem um pingo de paciência, já fazia dias que a filha tentava a convencer do contrário e já estava sem paciência

— Porque a senhora não entende que eu não gosto do Jhon, em? Não entendo o porque de ter que ficar na casa de alguém que eu nem gosto e ainda por cima ter que aguentar o circo que é a família feliz que ele arranjou - Jennie indagava com uma certa raiva na sua tonalidade de voz

— Primeiramente estamos falando do seu Pai, me ouviu, Jennie? Seu Pai e não de qualquer outra pessoa, estamos falando do seu Pai - frisou bem a palavra, para que a filha entendesse de uma vez por todas

— Um homem que abandona a própria família para construir outra sem um pingo de remorso, não é digno de ser chamado de Pai.

— Já conversamos sobre isso, Jennie!

— Exato e continuo com o mesmo pensamento, porque será? - a olhou com certa indignação — Ele nos abandonou e ainda por cima te traiu na maior cara dura, você não lembra? Esse homem não presta e nada do que você venha falar vai mudar o meu pensamento.

— Já cansei de falar que ele nunca me traiu! Seu pai sempre fora um homem de caráter, tem seus defeitos como todos nós temos, afinal, somos humanos, mas ele nunca me traiu!

— Homem de caráter? - riu sem humor — Que abandona a própria família? Esse é o homem de caráter que a senhora tanto pinta? Me diz - Jennie olhava para a mãe com uma mágoa se formando em seu olhar — Mãe, não passou nem seis meses que deram entrada no divórcio e ele já estava com outra e cheio de planos, por sinal, e ainda tentando me incluir nessa palhaçada.

— Filha, a vida é assim, ela continua, nunca para, sempre segue! Ele é homem, tem que construir novamente a vida dele, não pode deixar parada.

— Mãe, a senhora tem noção do quanto machista está sendo? - a olhou desapontada, não esperava tal frase dita pela mãe, sabendo que ela sempre fora muito dona de si e nunca precisou de homem para nada, muito menos do seu pai

— Machista? Jamais! Talvez eu tenha errado na colocação "homem" da palavra, mas quis me referir como pessoa, então reconstruindo a fala anterior. Seu pai tem que construir a vida dele, não pode deixar ela parada, entende? Olha só para mim, não tenho uma pessoa do meu lado, mas é por opção, porém estou construindo a minha vida!

— A senhora fala como tivesse esquecido de toda a dor que ele nos causou - em toda a conversa Jennie não quebrava por um segundo o contato visual com a mãe e seus olhos sempre transparecendo uma mágoa que parecia incurável, ainda mais quando lembrava das vezes que descia para bebe água na calada da noite e se deparava com a mãe chorando no sofá da sala. Doía em seu coração, não iria perdoar jamais o seu pai por tanto dano que causou tanto a si quanto a sua mãe