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O homem ficou sem reação alguma por ambos meus atos repentinos

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O homem ficou sem reação alguma por ambos meus atos repentinos. Mas, aos poucos foi cedendo ao meu abraço.

Envolveu seus braços fortes repletos de veias ao redor de minha cintura e me puxou para mais perto de si, grudando nossos corpos uns nos outros. Entre o abraço, afundou seu rosto na curvatura de meu pescoço e fez questão de inalar profundamente a região aromatizada.

E é claro que eu retribuí o gesto do homem, inalando aquela fragrância inebriante tão gostosa que ele usa durante o dia a dia. Com minhas mãos postas em suas costas largas e musculosas cobertas por sua camisa social, tratei de alisa-las em forma de consolo. E claro, em forma de eu tirar uma casquinha com aquilo tudo.

O abraço durou muito mais tempo do que eu esperava, o que me surpreendeu completamente. Ao nos separarmos, ele se recompôs e pediu desculpas. Eu neguei e também pedir desculpas pelo selar em sua bochecha.

Por fim, estou na sala de estar sentada em seu macio sofá de tom marrom claro, a espera de seu retorno com o secador. Logo, avistei a silhueta que eu tanto conhecia com um secador preto em mãos. Se aproximou de mim e o ligou na tomada.

— Podemos começar? – perguntou se recompondo.

Em silêncio, eu assentir concordando.
O homem se aproximou e ligou o aparelho, fazendo com que o vento quente fosse de encontro ao meu couro cabeludo úmido.

Com cuidado, suas grandes mãos pegaram em meus fios vermelhos junto ao vento quente. Minha atenção estava em suas mãos passando suavemente repetidas vezes em minha cabeça. Porém, ela foi dispersa ao me tocar do quão próxima minha face estava de uma certa região do homem que, sequer se tocou também.

Eu engoli seco, prestando atenção em tal região imprópria. E por uma fração de segundos, um cena erótica invadiu minha mente de uma forma tão real que fez meu corpo dar uma estremecida. E com isso, resultou em sem querer eu apoiar minhas mãos em seus quadris, fazendo-o me olhar.

— Está tudo bem? Estou puxando muito os seus cabelos? – perguntou, preocupado.

Em silêncio e ainda "assustada" com a cena que me veio à mente, eu ergui meus olhos para cima, fazendo-o irem de encontro as suas jabuticabas.

— N-não. – neguei, engolindo seco e mordiscando meus lábios em seguida, sentindo minhas bochechas queimarem em um rubor.

Ele franziu levemente o cenho, me encarando descaradamente. Seu olhar intercalou entre minhas face e onde minhas mãos ainda estavam postas em seu corpo.

— M-me desculpa... – murmurei envergonhada e, tratando de tirar minhas mãos da região o mais depressa possível.

— Tudo bem... – engoliu seco, se recompondo. – seus cabelos já estão secos. – se afastou.

Ainda me recompondo, eu assentir passando minhas mãos por eles, constrangida. Que merda de pensamento erótico foi esse, Sn? Sua taradona sem vergonha!

Meu Professor é meu Vizinho | Jeon Jungkook Onde histórias criam vida. Descubra agora