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Um tempo se passou e fiquei mexendo em meu celular enquanto o professor Jeon não retornava

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Um tempo se passou e fiquei mexendo em meu celular enquanto o professor Jeon não retornava. No relógio marcavam quase cinco horas da tarde. O tempo continuou chuvoso. Ao contrário de mais cedo, a chuva era fina e sem raios ou trovões. Porém, era o suficiente para deixar o clima frio.

O professor estava demorando e com isso, a fome bateu, junto ao frio. Meio sem rumo e dolorida em ambas as regiões dos piercings, fui rumo a cozinha.

Ao chegar, procurei por algo para que eu pudesse fazer tanto pra mim quanto para ele. Apesar de eu odiar abrir as coisas dos outros sem permissão, minha fome falava mais alto. E outra, depois daquela putaria da biblioteca, acho que já temos um certa intimidade para isso. Certo? Certo! Comer não se compara com aquilo que "fizemos".

Peguei por achocolatado, leite, pão e presunto e mussarela que havia ali. Nada melhor do que esse combo como café da manhã ou da tarde. Por fim, peguei a chapa de pão posta ao lado dos outros aparelhos domésticos.

Preparei dois pães e os coloquei na chapa para esquentarem. Por fim, preparei o achocolatado e o coloquei para esquentar no fogão em uma leiteira.

Achocolatado quente nesse frio é uma das mil maravilhas.

Distraída cantarolando a música em meu fone enquanto remexia meus quadris no ritmo da música, sentir alguém me observando. Mais que depressa me virei e avistei um silhueta bastante familiar me encarando descaradamente.

Assustada, acabei escorregando para trás e acertando meu pulso com tudo na quina do balcão atrás de mim. Assim, me causando uma dor terrível por ele ainda estar machucado.

— Mas é mesmo desastrada, hein. – murmurou se aproximando em passos apressados até mim.

Em resposta, eu o olhei de cara feia.
O homem levou sua mão até o meu pulso que foi atingindo e ergueu a manga da blusa para cima, o analisando.

— Ele está melhor desde ontem? – me olhou.

— A pomada ajudou a cicatrizar, mas ainda está bem dolorido. – expliquei em uma careta chorosa por ainda estar doendo pelo impacto.

— Deveria ter mais cuidado. Por que não está enfaixado? Pode pegar alguma infecção. – seu tom junto ao seu olhar repreendedor pairaram sobre mim.

— Eu não tenho faixa em casa. E também eu uso blusas a maior parte do tempo.

— Menos quando está no quarto. – sua fala pareceu soar no automático, me vendo ver nitidamente através de sua face ele se auto xingando.

— O que quer dizer, senhor Jeon?

— Nada. – analisou o outro pulso, não ousando me olhar.

— Anda me espiando? – o provoquei, não conseguindo conter meu sorrisinho.

— Não. – me olhou. – mas é praticamente impossível não olhar para aquela bagunça do seu quarto!

Eu engoli seco, mordiscando minhas bochechas em seguida.

Meu Professor é meu Vizinho | Jeon Jungkook Onde histórias criam vida. Descubra agora