Uma Cor Para as Páginas

A Página Verde

Dia 7 de Agosto, Sábado, 10:10 da Manhã.

- Tá de brincadeira...

- Pois é, como esse mundo é pequeno não é?

- Eu confiei em vocês...

- Eu não sabia de nada! - Louise se defende.

- Será mesmo? Vindo desse maluco eu não espero mais nada.

- Ela realmente não sabia John, somente eu.

- Viu só? Eu sempre fui sincera com você.

- Ainda sim não ignoro o que você fez comigo.

- Já disse que foi só aquela vez!

- Vocês dois realmente não conseguem mais se dar bem...

- eles realmente foram um casal? - Mia sussurrava para sua mãe.

- Melhor todo mundo se acalmar e explicar o que tá acontecendo aqui, porque eu não estou entendendo nada.

- Pode deixar que eu explico com detalhes a história Senhora Bethet. - Kirby sorri.

Seu filho conheceu a minha filha em um curso de artes que ele fazia.

Logo se tornaram amigos por partilharem muitos gostos em comum.

Essa amizade se transformou em um relacionamento de longa data, até mais precisamente acabar 2 anos antes do seu filho voltar.

- Acrescentando mais a sua história, nós terminamos porque alguém aqui achou que seria uma boa idéia marcar um "rolê" com seu colega de curso!

- Quantas vezes eu vou precisar explicar que sou inocente?

- Nenhuma, afinal eu não vou acreditar que você era santinha.

- Ao menos eu não colava desenhos nas paredes do quarto de outra garota!

Confesso que ai fiquei sem nenhum argumento.

- Como é? - Minha mãe me olha um pouco brava.

- Longa história...

- Em resumo é isso, só no passado eles se davam bem.

- Preferia o John todo bobo que me prometia mil coisas... esse é muito chato.

- Nós eramos novos demais, as coisas mudam conforme a gente cresce sabia?

- Meu sentimento continua igual, mesmo você preferindo essa mocréia ai.

- Qual é a sua garota?! - Mia estava a caminho dela.

- Nada, só digo meus pensamentos.

- As vezes você quietinha seria bem melhor sabia?!

- Calma Mia, vem cá. - Eu a puxo.

Decido falar primeiro a sós com ela.

- Que porra foi aquela John?

- Acabou de conhecer minha ex-namorada.

- Foi só eu abrir a boca e...

- Você não tem culpa. - A interrompo.

- E agora? Meu pai certamente vai usar ela pra me afastar de você.

- E daí? Eu vou querer ficar perto de você de qualquer maneira, ele gostando ou não.

- que fofo...

- Além disso você é grandinha demais já pra obedecer ele, independente se ele usar a condição da sua mãe como chantagem, a qualquer hora você pode só dizer um não.