Uma Cor Para as Páginas

A Página Roxa

Dia 26 de Dezembro, Quinta-Feira, 8:55 da Manhã.

Acordo meio confuso e com dor de cabeça, minha visão parecia doer no começo, depois melhorou um pouco.

Mia ainda estava dormindo, parecia que anteriormente tinha se abraçado em mim enquanto estava dormindo.

Me sento a beira da cama, esperando que a tontura passasse.

- Bom dia meu amor. - Ganho um abraço pelas costas e um beijo no pescoço.

- Bom dia meu bem...

- Como se sente?

- Meio mal, minha cabeça parece tonta.

- Logo passa, você vai ver.

- E você?

- Me sinto ótima, renovada.

- Foi estranho te ver aos poucos menos confiante.

- Eu só fiquei nervosa!

- Tudo bem então senhora sexy...

- Pelo visto seus hormônios ainda andam a milhão...

- É porque tive a melhor noite na melhor vista da minha vida. - Sorrio.

- Aposto que nem foi tão bom assim, você só está exagerando.

Vou até sua frente.

- Foi perfeito. Eu até repetiria, mas acabei caindo no sono.

- Isso é uma desculpa pra justificar seu cansaço? Sei que sou forte demais pra você.

- Era difícil se concentrar perante tanta beleza.

- Você também é lindo sabia?! Esse seu rosto me enche de alegria!

- Se não for pedir muito... eu adoraria repetir o que fizemos ontem...

- Eu faço. Eu adorei cada maldito minuto em que olhei pra essa sua cara me desejando.

- Eu ainda te desejo muito.

- Não deixa isso subir até a sua cabeça que pensa.

- Tarde demais, ela só pensa em você com seus olhares que me deixam louco.

- Você me olhando assim, jamais imaginei que podia te ter aos meus pés.

- Sempre teve.

- Melhor pararmos com isso agora, não quero ninguém abrindo a porta e nos vendo assim ou no ato.

- A voz da razão, a mesma voz que fez delirar de amor.

- Quem te vê nem suspeita que você é um tarado de primeira.

- Eu não sou um tarado, só você que não colabora muito.

- Você adorou quando comecei a pôr essa meia-calça.

- Porque realmente te deixou mais sexy.

- Chega! Coloca suas roupas logo! - Ela tampa os ouvidos e fecha os olhos.

- Ei. - A puxo.

- O que foi?

- Eu te amo.

A puxo para um beijo que até pode ter sido meio longo.

- Viu minha camisa por ai John?

- Vai ser difícil encontrar ela rápido nessa bagunça.

- Droga!

- Se quiser, posso te emprestar uma minha só até tomarmos o café da manhã, ai subimos e voltamos a procurar.

- Você não vai pôr uma?