Capítulo 1

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Carina DeLuca segurava sua respiração enquanto observava as chamas devorando o prédio à sua frente. Seu coração batia com força contra o peito, uma mistura de adrenalina e ansiedade percorrendo suas veias. Ela respirou fundo, jurando a si mesma que faria tudo o que estivesse ao seu alcance para ajudar.

Enquanto isso, no interior do edifício em chamas, Maya Bishop orientava os civis a saírem do local. Sua expressão séria refletia a gravidade da situação, mas sua determinação permanecia inabalável. Ao lado dela, Ben Warren e Victoria Hughes trabalhavam incansavelmente para resgatar as pessoas presas no inferno em que o prédio se transformara.

De repente, Andy Herrera, a capitã dos bombeiros, se aproximou de Carina.

— Você é a médica que Bailey nos enviou? - perguntou, sua voz firme e autoritária. Carina assentiu.

— Sim. Me chamo Carina DeLuca, estou aqui para ajudar no parto. - sua voz calma apesar da turbulência interna. Andy assentiu, aliviada.

— Ótimo, precisamos de toda a ajuda que pudermos conseguir. Travis! - ela chamou, chamando a atenção de um dos bombeiros. - Leve a Dra. Deluca até lá dentro. Certifique-se de que ela esteja vestida adequadamente para o incêndio.

Travis acenou com a cabeça e conduziu Carina até um local onde ela poderia vestir o traje de proteção. Enquanto se preparava, Carina sentia uma onda de nervosismo percorrer seu corpo. Até minutos atrás, Carina encontrava-se em seu escritório, revisando meticulosamente os registros médicos, quando a Chefe Bailey adentrou na sala sem aviso prévio. Com seriedade, informou que a Estação 19 necessitava dos serviços de uma obstetra no local de um incêndio iminente, pois uma mulher ferida encontrava-se em trabalho de parto. Este seria o desafio mais extremo que já enfrentara em sua carreira médica, mas ela estava determinada a superá-lo.

Finalmente, devidamente equipada, Carina seguiu Travis em direção ao prédio em chamas. Assim que entrou, o calor abrasador a atingiu como uma onda, mas ela se forçou a avançar, focada em sua missão.

Ao se aproximar da área onde a mulher grávida estava, Carina foi recebida por olhares de surpresa e gratidão. Ben, que já conhecia Carina, expressou seu alívio ao vê-la ali.

— Carina, que bom que você está aqui. - disse Ben, seu rosto suado e sujo de fuligem. - Esta mulher está gravemente ferida. Ela tem múltiplos ferimentos causados pelos destroços do incêndio, e eu temo que ela não consiga resistir tempo suficiente para chegarmos ao hospital. O bebê está a caminho, e precisamos agir rápido. Nós precisamos de toda a ajuda que pudermos conseguir.

Carina assentiu, sua determinação aumentando à medida que ela se aproximava da paciente. Ela viu o medo nos olhos da mulher, as lágrimas escorrendo por suas bochechas sujas de fuligem.

— Por favor, salve meu bebê. - a mulher sussurrou, seu tom de voz assustado. Carina colocou uma mão reconfortante em seu ombro.

— Eu vou fazer o meu melhor. - prometeu ela, sua própria voz transmitindo calma e determinação. - Agora, eu preciso que você se concentre em mim e no seu bebê. Você consegue fazer isso?

A mulher assentiu, agarrando-se à mão de Carina com força enquanto as contrações a sacudiam. Carina incentivou-a a respirar profundamente, a concentrar-se na tarefa à frente. A cada empurrão, ela encorajava a mulher, sua própria voz transmitindo confiança e esperança.

Enquanto o fogo rugia ao redor deles, a mulher grávida chorava de medo e dor. "Por favor, salve meu bebê", ela implorava repetidamente, suas palavras ecoando no ar sufocado pela fumaça. Carina segurou a mão dela com firmeza, seu coração apertado de compaixão.

— Eu estou aqui, vou te ajudar. Você vai conseguir, nós vamos conseguir juntas. - ela assegurou, sua voz soando como um farol de esperança na escuridão.

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