Capítulo 12

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Me deixem saber o que acharam! :)

Ah, tem fanfic nova no perfil.

Maya e Carina saíram rapidamente do bar, trocando despedidas rápidas com os amigos, que não perderam a oportunidade de fazer piadas constrangedoras sobre a situação.

A noite estava apenas começando para elas, e havia uma expectativa densa no ar, algo quase palpável, que pairava entre as duas.

Maya disse que estava sóbria o suficiente para dirigir, e Carina concordou sem questionar.

Elas seguiram para o carro de Maya em silêncio. No entanto, o silêncio não era pesado, mas sim carregado de um nervosismo bom, daquelas primeiras vezes cheias de incertezas. O motor do carro rugiu suavemente enquanto Maya dirigia pelas ruas da cidade, e de vez em quando, seus olhares se cruzavam. Quando isso acontecia, um breve constrangimento surgia, e ambas olhavam rapidamente para frente, fingindo focar em algo mais importante.

Assim que chegaram ao apartamento de Maya, ela estacionou o carro e as duas desceram. Maya abriu a porta do prédio com agilidade e gesticulou para Carina entrar. Subiram as escadas lado a lado, os dedos quase se tocando, mas nenhuma delas tinha ainda a coragem de fazer isso. Quando chegaram à porta do apartamento de Maya, ela a abriu rapidamente, talvez para esconder o nervosismo que começava a surgir.

Sua mãe havia enviado uma mensagem mais cedo dizendo que havia saído e iria dormir na casa de uma amiga, então Maya não se importou em checar se o apartamento estava realmente vazio.

Maya entrou primeiro, seguida por Carina, que parou por um segundo para observar o ambiente ao redor. O apartamento era acolhedor, simples, mas com toques que mostravam a personalidade de Maya em cada canto.

— Seu apartamento é bonito — comentou Carina, com um sorriso suave, deixando o olhar vagar pelas paredes decoradas com bom gosto.

— Obrigada — respondeu Maya, hesitando um pouco enquanto fechava a porta atrás delas.

Elas ficaram paradas por um momento, o silêncio se estendendo entre elas novamente. Maya olhou para Carina, e Carina olhou de volta, os olhos falando mais do que qualquer palavra poderia expressar. Foi quando as duas começaram a rir, como se rissem de si mesmas, do nervosismo bobo que não fazia sentido diante do que ambas queriam.

Carina deu um passo à frente, os olhos ainda presos nos de Maya. Sua mão se levantou devagar, como se quisesse medir o espaço entre elas, e então ela segurou a mão de Maya, os dedos se entrelaçando com suavidade.

— Baciami — disse Carina, inclinando-se lentamente.

Maya prendeu a respiração quando os lábios de Carina tocaram os seus. Ela não conseguiu conter o suspiro que saiu de sua boca ao sentir os lábios da mulher nos seus novamente.

O beijo era lento, seus lábios ainda se conhecendo, explorando com uma paciência delicada. A respiração de Maya estava entrecortada, misturando-se com a de Carina, enquanto os dedos de Carina se fechavam gentilmente ao redor da cintura de Maya, puxando-a um pouco mais perto.

O tempo parecia desacelerar, cada movimento era uma descoberta. Os lábios de Carina deslizavam suavemente sobre os de Maya, em um ritmo que era quase uma dança, uma troca de sensações que falava mais do que qualquer palavra jamais poderia. Maya, hesitante no início, agora se deixava levar, seus dedos subindo até o rosto de Carina, acariciando sua pele macia enquanto aprofundava o beijo.

O calor que começava no encontro de seus lábios espalhava-se pelo corpo de Maya como uma chama suave. Os lábios de Carina pressionavam os de Maya com um toque de desejo crescente, mas ainda mantendo aquela lentidão que prolongava cada sensação, cada suspiro compartilhado.

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