Sangue-Ruim e Nimbus 2001

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Saí da loja com a mente pensativa e,por alguma razão inexplicável, esses pensamentos se arrastaram até Guilherme,apesar de sempre estarmos á alfinetar um a outro, nós dávamos bem,eu queria poder contar para aquele ser o que tinha acontecido comigo na quelé dia e no anterior mas,se o contasse,estaria cometendo uma infração grave,estaria revelando a um trouxa o mundo bruxo inteiro, não podia fazer isso.
Guilherme era uma pessoa importante pra mim e,mesmo assim, não sabia definir bem nossa relação,nós nos dávamos bem em parte,mas por outro lado,havia uma parte que abomináva a presença um do outro e,ainda assim,queríamos o bem um do outro.Era esquisito.
Continuei a caminhar,observava a "Avenida Bruxelantia"e me perguntava qual era a opinião das pessoas sobre a segurança extra em Castelo Bruxo, já que não conseguia definir a minha própria.

Eu encontrei a tal loja que Gabriella havia dito mais cedo,era grande,de paredes rosa choque de chocar os olhos,me sentem num banco de madeira que tinha logo na frente da mesma,ao fazer pude ler a placa da loja da frente,que era uma sorveteria,e nela vi uma figura que não me era estranha. Gabriella e meu pai chagaram.

--- Então com foi as compras?

Perguntou meu pai se aproximando,ele parecia um pouco fardo,porém,sorria.

--- Bem. Como foi no banco?

O perguntei.

--- Seja trouxa ou bruxo, continuo odiando bancos.

Sorri e dem um beijinho na bochecha do mesmo,como sinal de apoio,ele sorriu para mim.

--- Bem vamos entrar, você precisa de um uniforme.

Gabriella disse abrindo a porta.
A loja por dentro era belíssima,havia uma vitrola tocando uma música,que em minha cabeça era de Mosart,o chão era de madeira branca, tinha muitas janelas,todas com cortinas rosas choque,as paredes brancas e o tapete grande da mesma cor que as cortinas. Estávamos na sala de espera,o sofá era rosa claro assim como a poltrona,tinha uma mesinha de centro com um conjunto de chá decorativo de porcelana rosé junto com algumas revistas.
Nós sentamos no sofá,depois de falar com a atendente, peguei uma das revistas e começei a folhear.
Em uma das páginas havia uma reportagem sobre a segurança extra na escola;

"(...)Certamente há uma boa intenção na atitude do ministério,Andrômeda, pseudônimo de Cassandra,pode estar em qualquer lugar,colocar funcionários do ministério para a proteção dos alunos de Castelo Bruxo pode evitar que a mulher tente algo contra o lugar,entretanto,as caiporas podem não se agradar muito da ideia, além de que,talvez,não acha essa necessidade com a guarda das mesmas sobre o lugar,com tudo, Andrômeda está foragido á dois meses e alguns poucos dias,a de se preocupar com a volta as aulas enguanto a mesma está solta."

Pensei sobre o que a tal de "Nicolle Machado",a jornalista,havia escrito.

--- Senhoritas e senhor - a recepcionista falou - a madame vai atendê-los agora.

Fomos para a outra sala onde já havia um garoto em cima de um espécie de palco,uma fita métrica enfeitiçada tirava suas medidas.
Uma mulher corbulenta vestida toda de tons de rosa com um turbante roxo na cabeça se aproximou de nós.

--- Á Gabriella minha querida,como vai ?

A mulher disse de uma forma exagerada mas carinhosa, parecia conhecer bem Gabriella.

--- Como vai titia?

Gabriella disse abraçando a outra.

--- Vou bem querida, agora quem é essa?

A mulher se referia a mim,mas antes que pudesse responder a mesma se auto respondeu.

--- É Caroline, não é? A menina que você me falou sobre Gabriella.

Anna Coraline E O Segredo De Castelo Bruxo Onde histórias criam vida. Descubra agora