Um outro dia havia começado, as pessoas na ilha estavam tentando acreditar na realidade que estavam vivendo agora e que aquela ditadura havia realmente acabado. As S.Fs que ainda restaram acabaram se rendendo ou sendo detidas pelas pessoas locais, sem sua líder elas perderam força.
Ainda havia muito que arrumar naquele lugar, as prisioneiras e os homens escravizados estavam se unindo para viverem em comunidade e fazer daquela ilha o seu lar.
No escritório da Raybock que governava aquela ilha estavam, agora, Lelouch encostado na parede atrás da cadeira confortável de Estelar, olhando para a grande janela do local que mostrava uma linda visão sobre a ilha.
— É isso... nós realmente conseguimos. — O garoto dizia com um sorriso em seu rosto, suas feridas estavam completamente curadas graças a Rebecca e sua resistência.
— É... foi mal não ter deixado restar nada da "máquina", sei o quanto você queria socar a cara de um estuprador. — Disse Draken, estava deitado no sofá com as mãos atrás da cabeça.
— Tudo bem, o importante é que acabou. Mas diz aí, como que você acabou com o desgraçado? — Lelouch levou seu olhar para o mais alto.
— Foi um negócio muito louco, na adrenalina do momento eu desejei um poder que eu queria, pensei rápido e ativei a "Demolição", eu contra ataco o inimigo com o ataque que ele me deu. — Draken se senta no sofá, estava empolgado contando.
— Demolição? Você deu nome para seu ataque? — Lelouch arqueia uma sobrancelha.
— Mas é claro, por que eu não faria isso? — Perguntou Draken, inseguro.
— Coisa de otaku. — Lelouch esboça uma fraca risada.
— Ah, vai se fuder, eu tô no Japão, tenho direito disso. — Disse Draken, cruzando os braços e virando o rosto. — E daí se eu gostar de um anime ou outro? Gritar o nome do ataque parece algo legal. — Draken bufava de raiva com o comentário de Lelouch.
— Sim, parece muito útil você estar no meio do combate e gritar "Voadora no queixo" antes de realizar ela, o inimigo nem vai esperar por isso. — Lelouch disse dando risada.
Draken nada disse, apenas apontou o dedo do meio para Lelouch sem virar o olhar para o garoto, arrancando ainda mais risada do menor.
Após o diálogo, a porta se abre e Rebecca adentra o salão com um fraco sorriso no rosto.
— Ele acordou. — Disse a garota e Lelouch sorriu contente.
— Deixa que eu vou falar com ele, tenho que por juízo no meu velho. — Falou o garoto e se retirou da sala.
Em um dormitório, ainda naquele mesmo edifício, Nill estava deitado sobre uma cama, coberto de faixas, estava com uma mão estendida para cima olhando para as costas da mesma enquanto alguns flashbacks do combate aparecia em sua cabeça.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Assassino sem objetivos
Ficção GeralUma continuação de "Objetivos de um assassino". Aqui, Nill Yagami percebe que o problema é maior do que o esperado, não se trata apenas de demônios e sim de algo maior, algo além de sua compreensão. O inimigo agora é outro, as realidades se misturar...