Uma aposta ousada

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Um local isolado e com pouca iluminação, uma cela feita para prisioneiros perigosos, essa era a cela onde Nill se encontrava agora. O Yagami estava com uma mordaça de ferro em sua boca para não falar nada e, sentado no chão, seus braços estavam totalmente acorrentados, forçando-o a ficar com os braços estendidos pela corrente ser muito curta.

— Ha! Ha! Ha! Eu não acredito mesmo que você está nessa situação. — Uma voz familiar se aproximava, era Rebecca.

— A senhorita Zengrey permitiu sua presença? — Pergunta uma guarda que estava na entrada da cela, segurando uma lança

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— A senhorita Zengrey permitiu sua presença? — Pergunta uma guarda que estava na entrada da cela, segurando uma lança.

— Sim, disse que eu podia ver ele antes da morte. — Rebecca sorriu confiante.

— Está bem, irei comunicar então que você chegou. — Disse a guarda colocando a mão em um comunicador em seu ouvido.

— A vontade gata. — Disse Rebecca com um sorriso amigável no rosto e se aproximando das grades, encostando-se nela e colocando seus braços a frente, ficando de forma totalmente descansada naquela entrada.

— Avisada! — Disse a guarda, voltando sua atenção ao corredor.

— E então, quem diria que você seria parado por um único golpe, não é? — Rebecca dava fracas risadas. — Parece que você realmente não é capaz de deter uma Raybock, vai continuar sendo um verme inferior. — Enquanto Rebecca falava, Nill mantinha um olhar de ódio. — Ah... Não me olhe assim, sei que sou atraente, mas o amor dói. — Disse ela, colocando a mão em seu bolso e pegando uma pedra. — Bom... Já que os garotos não estão aqui para te ajudar, ninguém vai reclamar, toma essa na fuça! — Rebecca mirou a pedra e acertou contra o rosto de Nill, arrancando sangue do rosto do Yagami que apenas fechou seus olhos e conteve sua ira. — Quando eu morrer, eu passo no inferno para te dar um oi. — A garota se virou e acenou enquanto caminhava indo embora.

Na cela das rejeitadas, níveis abaixo do solo de onde Nill está agora, Lelouch e Draken se encontravam sentados no canto, suas expressões eram de exaustão e suas barrigas roncavam alto.

— Que fome dos infernos... — Disse Draken, fechando os olhos agoniado.

— Se der sorte, ele vem entregar comida antes de se atrasar duas horas. — Disse Sara, se aproximando dos garotos e se sentando próxima deles.

— Se atrasar duas horas? Que porra é essa? — Perguntou Lelouch, estava indignado.

— A hora de comer passou a uns vinte minutos já, mas até agora nada. Nunca ele chega na hora certa. — Disse a mulher em meio a um suspiro.

— O negócio é dormir para passar a fome, eu hein. — Disse Draken e se deitou para o lado.

O que a garota disse se concretizou, finalmente alguém se aproximou da cela com um saco plástico em suas mãos.

— Hora de comer. — Disse o rapaz se aproximando das grades. — Quem vai ser a oferta dessa vez? — Perguntou o rapaz e, sem hesitar, Sara levanta a mão.

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