⛧ 𝗗𝗔𝗥𝗞 𝗜 cαριтυℓσ ⁹ を ♱

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Nicholas suspirou e revirou os olhos ao ouvir Celestia se referir à geladeira como "máquina gelada"

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Nicholas suspirou e revirou os olhos ao ouvir Celestia se referir à geladeira como "máquina gelada". Ele exclamou:

— Isso se chama geladeira, não "máquina gelada", Celestia.

Celestia respondeu enquanto se sentava à mesa, mexendo com os talheres brilhantes e olhando o reflexo dos seus lindos e iluminados olhos.

— Tanto faz, só veja se tem alguma coisa boa aí que você sabe cozinhar para mim.

Nicholas sorriu para Celestia, que retribuiu o sorriso. Nesses momentos em que mimava Celestia fazendo coisas por ela, Nicholas se sentia como um irmão mais novo cuidando de sua irmã mais velha. A amizade de Celestia e Nicholas remontava à infância dos dois, e Anthony também fazia parte desse círculo. Naquela época, quando Celestia e Nicholas eram apenas crianças de cinco anos, Anthony era o verdadeiro irmão mais velho, sempre impedindo os dois de fazerem travessuras nos eventos de Lúcifer e Belzebu no inferno.

Asmodeus organizava vários eventos em seu cassino para comemorar datas importantes, como aniversários e outros eventos infernais, ou a grande chegada dos filhos dos mais poderosos do inferno. Quando Nicholas nasceu, houve uma enorme celebração com muitas bebidas e luxúria naquela enorme mansão. A cada ano que Nicholas completava, havia uma comemoração diferente em vários lugares, onde todos daquele lado do inferno se reuniam e celebravam. Pecadores do lado mais perigoso do inferno ficavam sabendo sobre o nascimento dos filhos dos mais poderosos, e assim foi com o nascimento de Celestia, filha de Lúcifer. Naquela época, não havia muitos demônios ou pecadores no inferno, mas Lúcifer não hesitou em convidar todos daquele lado do inferno.

No aniversário de sete anos de Celestia e no aniversário de cinco anos de Nicholas, os dois eram conhecidos pelas travessuras que sempre faziam em suas festas com os convidados. Sete anos de uma criança no inferno eram equivalentes a sete milhões de anos na Terra, mas no inferno, os dias passavam devagar, diferente da Terra, onde sete anos eram apenas sete anos de vida. Conforme os anos passavam, a aparência deles crescia gradualmente.

Nicholas e Celestia se lembravam muito bem da época em que os dois estavam sentados em uma cadeira de castigo, bufando de impaciência e querendo sair de lá. Lúcifer cuidava dos dois enquanto Asmodeus e Lilith falavam no palco do cassino de Belzebu sobre assuntos importantes do inferno. Celestia tentou sair da cadeira devagar, tirando as sapatilhas pretas para não fazer barulho, enquanto Nicholas apenas observava, querendo fazer o mesmo.

Lúcifer estava distraído, fixando sua atenção na palestra e nos assuntos importantes, olhando fixamente para Lilith, que mantinha uma expressão séria enquanto falava. Lúcifer sempre demonstrava o quanto era perdidamente apaixonado por Lilith, mesmo casados, mostrando que só tinha olhos para ela

Celestia estava perto da porta, sussurrando para Nicholas e fazendo sinais com as mãos pequenas de criança para que ele se juntasse a ela.

— Nicholas, vem... Deixa o papai aí e vamos brincar lá fora.

Nicholas observava Lúcifer, que não prestava atenção neles, e rapidamente arrumou seu terno e cabelo antes de se aproximar sorrateiramente da porta. Celestia, usando seus poderes de magia negra, abraçou Nicholas e o conduziu para fora, provocando risadas infantis enquanto o guiava. Em seguida, ela começou a correr, desafiando Nicholas a segui-la.

— Está com você, vem me pegar — disse Celestia, rindo.

Nicholas correu atrás de Celestia, mas ela era rápida demais. Enquanto corriam, Celestia zombava dele por estar cansado, provocando-o.

— Que foi Nicholas? Tá cansadinho? Você é muito fraco — provocou Celestia, rindo.

Nicholas, sorrindo maliciosamente, fingiu cansaço, mas logo surpreendeu Celestia ao continuar correndo. Eles se aproximaram de uma grande grade de metal no meio do inferno, e Celestia, curiosa, perguntou o que era aquilo e por que estava ali.

Enquanto Nicholas e Celestia se perguntavam por que aquela enorme grade estava ali, Lúcifer continuava encarando Lucifer com um olhar bobo e apaixonado. Lilith terminou seu discurso, falou com Aumosdeus, e depois foi rapidamente em direção a Lúcifer, percebendo que as crianças que estavam sob seus cuidados haviam sumido. Lúcifer, que ainda não havia notado o sumiço, se levantou e dirigiu-se a Lilith.

— Você estava tão bela naquele palco, meu amor. Estou com saudades dos nossos momentos a sós. Que tal irmos jantar enquanto deixamos Celestia sob os cuidados de Asmodeus?

Lilith aproximou-se dele com raiva, uma neblina vermelha de fúria circundando-a, enquanto cruzava os braços e falava com sarcasmo.

— Lúcifer, onde estão as crianças?

Lúcifer, com um olhar convencido, afirmou que as crianças estariam nas cadeiras onde estavam antes, fechando os olhos enquanto observava.

— Elas estão aqui. É incrível que Celestia não tenha desobedecido, não é?

Ao abrir os olhos, porém, Lúcifer viu apenas as cadeiras vazias, o que o deixou preocupado com Celestia e com o filho de Asmodeus, que estavam sob seus cuidados. Lilith o puxou pelas mãos, indo procurá-los lá fora, chamando pela pequena Celestia e seu amigo Nicholas. Enquanto procuravam, Lilith e Lúcifer chamavam pelas crianças. Asmodeus, sem entender nada, perguntou com sua voz profunda e grave:

— O que está acontecendo? Cadê o meu filho Nicholas? Lúcifer, eu pensei que você o tivesse deixado sob seus cuidados enquanto eu falava na tribuna.

Massageando a testa, Asmodeus murmurou para si mesmo:

— Nicholas é um travesso, e Celestia ainda mais. Mas deixemos isso de lado. Vamos procurá-los.

Enquanto estavam lá, Nicolas espiava pela parte livre da grade, enquanto Celestia propunha:

— Vamos subir e ver pelo outro lado o que há além da grade?

Nicolas não estava muito convencido; quando criança, ele era bastante medroso e, além de ser mais novo que Celestia, tinha um sexto sentido mais aguçado. Ele respondeu:

— Não sei, parece perigoso. Olhe como é escuro aqui.

Celestia olhou cautelosamente para a entrada da grade para observar ao redor e avistou uma sombra avermelhada naquela escuridão. Era um homem alto, barbudo, com roupas esfarrapadas e um olhar sinistro no rosto. Ele estendeu a mão entre as grades, cobrindo apenas os olhos, e disse:

— Olá, pequenos. Garotinha, poderia me ajudar a abrir esta grade? Estou ferido e preciso de ajuda. Basta tocar aquele cadeado e usar sua magia.

⛧ ∂¡ν¡иα тєитα¢ασ ♰Onde histórias criam vida. Descubra agora