Capítulo 20

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Ellie queria ir até o centro de detenção e socar Beatrice Thorton, também conhecida como a cadela enfermeira, Belinda Thomas. Tiger e Slade interrogaram a mulher até que não aguentou mais e confessou tudo. Alguém das Indústrias Mercile a contratou para sabotar os Novas Espécies para a má publicidade que iriam ganhar. Pensaram que fazer Fury agir como um animal iria virar a opinião pública a seu favor.
Fury tinha se recuperado totalmente, mas estava muito chateado por ter perdido o controle daquele jeito. A culpa caiu estritamente sobre os ombros da cadela enfermeira por não ter moral. O NE entregou a mulher às autoridades para ser processada por uma longa lista de crimes, mas mal consolou Ellie ou Fury.
A cadela quase destruiu suas vidas. Escolheu Fury porque estava facilmente acessível após o tiroteio. Tinha acabado de ser contratada para fazer atendimento domiciliar e subornou algumas pessoas na lista para recusarem a trabalhar para os Novas Espécies.
Beatrice Thorton admitiu estar curiosa sobre como seria ter relações sexuais com Fury. Foi por isso que flertou com ele e fez a vida de Ellie um inferno. Quando finalmente percebeu que Fury não queria nada com ela, decidiu implementar o seu plano, enquanto Ellie tomava banho, assim esperava que ficasse louco e matasse a mulher que amava. Era um esquema vicioso e que poderia ter funcionado a favor da mulher, mas não contava com o quão profundamente Fury amava Ellie.
Justice olhou para Ellie e Fury severamente.
— Juro que ela vai ficar muito tempo presa. Prometeram que seria um exemplo. Temos que mudar totalmente nossos protocolos de segurança agora. Decidimos iniciar a escolaridade para alguns de nossos povos em enfermagem. Dessa forma, se precisarmos de ajuda, no futuro, não seremos totalmente dependentes de seres humanos para a assistência de enfermagem.
Fury se mexeu na cadeira e olhou ao redor do escritório de Justice.
— Ela disse se sabia se Mercile iria enviar outros?
Justice deu de ombros.
— Temos certeza de que vão tentar nos infiltrar novamente. Pelo menos não foi um ataque tão grande como os nossos médicos temiam. Nosso suprimento de alimentos e água não foi adulterado. Apenas temos que ter muito cuidado integral com os humanos. — Deu a Ellie um olhar de desculpas. — Sem querer ofender. Confio em você com a minha vida. É apenas com os estranhos que temos que ter cuidado. A partir de agora fazemos verificações completas com antecedência em todos os humanos que são permitidos passar pelas portas.
— Precisamos contar mais com nós mesmos — Fury concluiu. — Temos um monte de humanos trabalhando aqui. Se Mercile quer jogar sujo poderiam começar a tentar suborná-los para permitir que alguém passe pela segurança para nos fazer mal.
— Vou deixar você no comando disso. — Justice pareceu cansado. — Vai sempre ser uma batalha para nós, meu amigo. Haverá sempre inimigos que teremos de lidar. Esperemos que Mercile seja completamente destruída pelos processos judiciais e má publicidade. Um dia espero que não existam mais. Então, todos nós vamos ser deixados para lidar com os humanos que pensam que somos uma abominação contra a humanidade.
Fury suspirou.
— Não se esqueça dos empregados da Mercile presos que estão enfrentando anos de prisão. Tenho certeza de que suas famílias e amigos sentem raiva de nós. Há também aqueles que ainda estão lá fora, que evitaram a prisão. Precisamos ter cuidado com eles. Nosso povo pode identificá-los e este incidente me fez perceber o perigo que representamos para eles. A mulher poderia ter ido atrás de nossas mulheres que a conheciam e poderia tê-las matado. Tivemos sorte que não as atacou também.
— Isso é apenas um outro medo com que vamos lutar. — Justice passou os dedos pelos cabelos.
Ellie olhou para o relógio.
— Hey, desculpem por ter que sair, mas tenho que ir trabalhar. As mulheres estão me esperando. Estamos fazendo uma festa de aniversário e não posso chegar atrasada.
Fury lentamente sorriu.
— Festa de aniversário?
Ellie levantou-se e inclinou-se para segurar seu rosto nas mãos.
— Sim. Temos presentes, um bolo, decoração, e tudo mais. Vai ser divertido.
Fury a beijou. Ellie sorriu, afastou-se e acenou para os dois homens.
— Bem vê-lo, Justice. Te vejo em casa mais tarde, Fury.
— Sim, você vai — Rosnou. — Você e eu temos planos agora que fui considerado completamente curado.
Calor subiu à face de Ellie, quando Justice riu. Alguém não sabia que Fury foi liberado para o sexo esta manhã? Provavelmente não. Saiu do prédio para o seu carrinho de golfe. Entrou. Pescou sua chave e foi para o dormitório das mulheres.
Dentro todo mundo estava excitado com a festa. Estavam dando uma festa de aniversário para uma das mulheres, prepararam tudo enquanto estava em sua turma na escola dos Novas Espécies. Ellie assumiu o comando. As mulheres tiveram a certeza que estavam em casa para gritar para a aniversariante, quando entrou na biblioteca.
A pobre mulher saltou atordoada por meio metro, parecia muito confusa, mas sorriu quando percebeu o que fizeram para ela. Nunca tinha visto aquela mulher tão feliz, fazendo valer a pena cada grama de problemas que foi planejar a festa surpresa.
Após as seis horas da tarde, Ellie abriu a porta da frente da casa de Fury. Correu pela casa e foi para a cozinha. Tinha escondido sanduíches na parte inferior da geladeira naquela manhã após Fury ter ido a uma reunião de segurança. Puxou-os para fora, pegou um pouco de refrigerante, um saco de batatas fritas do armário, e foi para o quarto.
Dez minutos depois a porta da frente abriu. Ellie pulou da cama e correu para o armário. Riu quando se escondeu lá dentro e esperou. Fury sempre a procurava no segundo que entrava na casa. Sabia que ia fareja-la muito rapidamente e que seria divertido tentar se esconder. Ela o ouviu.
Ellie tentou não rir quando a porta do armário abriu. Fury franziu a testa até o seu olhar lentamente percorrer em seu corpo nu. Ela sorriu.
— Levou tempo para me encontrar.
— Por que você está se escondendo?
Ellie deu um passo em direção a ele.
— Pensei que eu deveria, pelo menos, fazê-lo trabalhar um pouco.
— Trabalhar para quê? — Seu foco ficou sobre os seios nus.
— Para mim. — Agarrou a frente de seu uniforme. — Pensei em espera na cama, mas isso era muito fácil.
Fury ajudou a remover seu colete e a camisa e tirou os sapatos. — Eu gosto de facilidade.
Ela riu.
— Você viu o piquenique que fiz? Pensei que poderíamos ficar nus, jantar juntos, e então talvez assistir alguns programas de TV. Isso soa como uma ótima maneira de passar nossa noite. — Brincou.
Os lábios de Fury se contrairam.
— Isso é bom. — Afastou de seu alcance para impedi-la de tocá-lo. Abriu sua calça e a empurrou para baixo com sua cueca. As meias foram removidas em seguida. Totalmente nu e excitado, abriu um largo sorriso para ela.
— Vamos comer. — Moveu-se para a cama.
Ellie o seguiu. Sentou-se no outro lado do colchão com as pernas cruzadas, de frente para ele, mostrando sua vagina. O olhar escuro de Fury estava trancado em seu colo. Respirou fundo algumas vezes e rosnou baixo no fundo de sua garganta.
— O que foi, Fury? Não entendi muito bem o que você disse. — Ellie permitiu seu divertimento aparecer em seus olhos quando olhou para cima.
— Nada. — Sorriu. — Isso parece realmente bom. Adoro carne assada.
— Tentei colocar tudo o que você ama na cama. — Ellie lambeu os lábios, deixando a língua passar devagar primeiro pelo lábio inferior, e depois no topo.
Fury olhou para sua boca. Mordeu o sanduíche, mastigou e engoliu.
— Dane-se isso — resmungou e jogou o sanduíche de lado quando se lançou para ela.
Ellie bateu suas costas na cama, rindo enquanto Fury a agarrava e a prendia debaixo dele.
— A única coisa que eu quero realmente comer é você.
— E o jogo?
Ele cheirou o seu pescoço e roçou os lábios em seu ombro.
— A única coisa que estou interessado em assistir é você. — Tocou seu seio, esfregando o polegar sobre seu mamilo. — Estou completamente curado e planejo fazer tudo que eu quiser com você. — Você trancou a porta da frente?
— Tranquei e vim correndo. Ainda mantenho a arma dentro da gaveta do criado-mudo também. Vou atirar em qualquer um que entre neste quarto.
Ellie raspou as unhas nas suas costas. Fury arqueou contra o seu corpo e rosnou.
— Calma. Não me excite muito. Não demoraria muito para eu perder o controle. Quero que isso seja bom para você também.
— Você confia em mim?
Fury não hesitou.
— Com a minha vida.
— Posso ficar por cima?
Surpresa cruzou as feições de Fury, linhas lentamente apareceram no canto de seus olhos, enquanto olhava para ela.
— Você quer estar por cima? Estou esmagando-a com o meu peso? — Levantou seu peito para longe dela colocando alguns centímetros de espaço entre eles.
Ela o puxou de volta.
— Você nunca será muito pesado. Amo sua pele tocando a minha e amo estar embaixo de você. Só quero te surpreender. — Seu olhar estudou-o atentamente. — Breeze mencionou que os machos não permitem que as mulheres fiquem por cima, mas quero estar. Você vai, pelo menos, experimentar para mim?
A mandíbula de Fury cerrou.
— Você quer eu seja submisso a você?
Ela sorriu.
— Não. Quero que você confie em mim e deixe-me ficar por cima. Acho que vai gostar.
Revirou-se de repente até que montou nele, mas não parecia feliz por fazer isso.
— Eu te amo. Se for importante para você, então serei submisso. Posso provar que eu faria qualquer coisa para você, mesmo isso.
O sorriso de Ellie caiu. Não parecia feliz ou excitado. Realmente parecia um pouco miserável. Droga. Não teve a intenção de aborrecê-lo ou fazê-lo reagir mal. Se endireitou, colocando as pernas em ambos os lados do seu estômago. Mordeu o lábio, na tentação de fazê-lo rolar de volta para cima ela, mas em vez disso examinou cuidadosamente o seu corpo estendido sob ela.
Ellie se esforçou para trás sobre sua ereção, feliz de ver que estava excitado nesse departamento, e avançou para baixo para se sentar em suas coxas. Inclinou-se para frente e lambeu um de seus mamilos, puxando-o firme em sua boca, arqueando o estômago o suficiente para colocar um pouco de espaço entre eles quando o seu pau cavava em sua barriga.
Fury ficou tenso sob ela e rosnou. Ellie usou seus dentes para brincar com seu mamilo e chupava. As mãos de Fury agarraram seus quadris com firmeza, mas não se mexeu. Não poderia deixar de notar a maneira como seu pau endureceu ainda mais contra seu estômago.
— Ellie — Rosnou. — Já faz muito tempo desde que estive dentro de você. Não posso esperar mais. Estou tentando esperar por você, mas não sou um de seus machos humanos. Não tenho a paciência que você continua esperando de mim.
Ela riu, liberando seu mamilo, e sentou-se. O sorriso desapareceu.
— Relaxe.
Arqueou uma sobrancelha e depois baixou o olhar para a carne saindo na frente do estômago de Ellie. Seus olhos encontraram os dela.
— Pareço relaxado para você?
Ellie ergueu os quadris e segurou o pau de Fury. Enrolou a mão em torno de seu eixo rígido e esfregou as pontas dos dedos para baixo na parte inferior do mesmo, traçando-o levemente com as unhas. Deu um grunhido gutural e suas mãos soltaram seus quadris. Estendeu a mão e agarrou a cabeceira da cama. A madeira rangeu em protesto enquanto suas mãos apertaram o cerco fortemente. Seu foco deslocou-se para eles, notou os dedos estavam brancos e seus músculos rígidos cresceram em todo seu corpo. Olhou para ele, pensando o quão bonito parecia para ela.
Ellie levantou até que sua vagina foi posicionada sobre o pau de Fury e afundou devagar, ajustando a ele até que seus corpos estavam perfeitamente alinhados. Experimentou um intenso prazer. Adorava tê-lo enterrado profundamente dentro dela e sentir o que os seus corpos faziam juntos.
Estava molhada e muito mais do que pronta para montá-lo para mostrar-lhe o quão bom ser montado podia ser. Gemeu quando levou-o mais profundo dentro dela. Cada centímetro de seu pau deslizou confortavelmente em sua vagina enquanto abaixou-se sobre ele até que estava totalmente encaixado exatamente onde pertencia.
Fury jogou a cabeça para trás e rosnou mais profundo quando a madeira se partiu. Seu olhar voou para verificar que havia quebrado um das barras na cabeceira da cama. Jogou a madeira de lado e agarrou a outra. Seus olhares se encontraram. Isto parecia importante para Ellie e teve que admitir que estava sexy envolta sobre seus quadris. A sensação de seu sexo, apertado quente confortável em torno de seu pau deixou-o lutando contra o desejo de empurrar para dentro dela.
— Você vai me matar.
Começou a mover-se sobre ele.
— Se isso é estar morrendo, estou quase pronta — Ellie gemeu antes de se mover nele, levantou, girou seus quadris, e dirigiu com força novamente.
Fury soltou a cabeceira da cama e a pegou. Uma de suas mãos em concha segurou o seio, enquanto a outra mão deslizou entre seus corpos em movimento. Ellie jogou a cabeça para trás, gemendo alto quando Fury esfregou o polegar contra o clitóris. Frenética, se moveu com ele ainda mais rápido, montando-o bem forte. Fury rosnou, empurrando seus quadris para cima nela, usando seus calcanhares em cima da cama para aproveitar e bater mais profundo.
Xingou ferozmente quando seu pau começou a inchar, suas bolas apertaram, e sabia que não podia segurar mais. O prazer experimentado cada vez que levava seu corpo para dentro dela, combinada com seus músculos apertando ao redor de seu pênis com o seu clímax pendente de seu polegar massageando seu clitóris era o paraíso puro. Rosnou, tentando lutar contra a ejaculação, e conseguiu adiar até que ela gritou o nome dele quando a enviou para além do seu limite.
Fury balançou sob ela, quase a tirando do lugar quando deu um impulso final para cima. Gemia alto quando gozou. Contrariou seus quadris e gemeu profundamente ao serem enviados para o céu. Ellie desabou contra o peito, os dois ofegantes.
Seus braços a envolveram e pura alegria o fez sorrir. Ellie era o céu para ele. Ela entrou em sua vida quando esteve no inferno, um anjo de luz do sol e da esperança, mesmo que não tinha percebido no momento porque sua atração por ela era tão intensa. Em algum lugar lá no fundo devia saber que ela era a outra metade de sua alma.
Quase a perdeu quando estava drogado e o aterrorizou saber o quão perto chegou de ferir a única coisa que mais amava. Mesmo louco, sabia que era especial, que era importante, e nunca teria sobrevivido se tivesse morrido. Sua preciosa Ellie fez a vida vale a pena de se viver. Estar com ele a colocou em perigo, mas uma vida sem ela não vida. Não podia viver sem sua Ellie.
— Então — Ofegava contra seu peito. — O que achou?
Todos os pensamentos escuros desapareceram. Fury riu.
— Vou ser submisso a você para fazer isso quando quiser.
Ellie acariciava-o.
— Achei que poderia amar isso.
— Amo tudo em você. — De repente, rolou arrastando seu corpo com ele.
Ellie olhou para ele quando suas pernas estavam em volta da sua cintura e seus braços enrolados ao redor de seu pescoço.
— Não conseguiu aguentar por muito tempo, hein?
— Quero ter certeza que você não tente se levantar.
— Estamos presos juntos. Não ousaria tentar deixá-lo até que o inchaço diminuísse. Te disse, quero fazer de você um cobertor.
— Você pode fazer isso, mas não é por isso que eu não quero que você se levante ainda.
— Você só quer me abraçar? Isso é tão fofo. — Beijou seu queixo. — Adoro quando você faz isso.
Ele riu.
— Não é só por isso também, mas gosto de estarmos ligados e segurá-la é a minha segunda coisa preferida. Tenho tempo para fazer de novo. — Moveu-se dentro dela, empurrando delicadamente. — Esta é com certeza a minha coisa mais favorita para fazer com você.
Ellie gemeu no prazer imediato, queria-o, mas se surpreendeu.
— Mais uma vez? Tão cedo?
Assentiu, abaixando a cabeça até seus lábios esfregarem sua garganta.
— De novo.
— Eu amo tanto você. — sussurrou.

Fury - novas espécies 1 - Laurann DohnerOnde histórias criam vida. Descubra agora