Na sociedade francesa de Illéa, somos estratificados por castas, determinando não apenas nossas oportunidades, mas até mesmo nossas identidades. O sistema de castas, enraizado em décadas de desigualdade, persiste até os dias atuais. Composto por oito categorias, cada uma atribuída a um número representativo de status social e economia, as castas definem nossas ocupações e condições de vida.
Na cúspide está a Casta Um, onde reside a Realeza e o clero, seguida pela Casta Dois, ocupada pela elite, celebridades e profissionais proeminentes. Descendo na hierarquia, encontramos a Casta Três, composta por educadores, cientistas, médicos e outros profissionais intelectuais.
Na Casta Quatro, estão os Fazendeiros e proprietários de negócios, enquanto na Cinco encontramos artistas, não necessariamente famosos, mas dotados de talento para as artes. A Casta Seis é reservada para serventes domésticos e trabalhadores braçais, enquanto a Sete abriga Jardineiros, lavradores e comerciantes.
Por fim, na Casta Oito, ficam os marginalizados, mendigos e viciados, relegados à margem da sociedade. A herança genética determina a casta de cada indivíduo, perpetuando um ciclo de desigualdade.
Eu, por exemplo, pertenço à Casta Sete, filho de comerciantes lutando para sobreviver em um ambiente marginalizado. Minha mãe vende bolos e tortas, enquanto meu pai trabalha em um modesto bar.
Além das Castas, nossa sociedade também reconhece três "gêneros": Alfas, Betas e Ômegas.
Os Alfas ocupam a posição de liderança em nossa comunidade, sendo os detentores do mais alto status. Eles são encarregados dos matrimônios e têm autoridade sobre os Ômegas. Também são conhecidos por sua imponência e autoridade. É prudente evitar provocá-los.
Os Betas são muitas vezes considerados menosprezados, pois não possuem os ciclos de cio, mordidas ou ligações característicos dos Alfas e Ômegas. Eles podem se relacionar com ambos, mas muitas vezes lutam para satisfazer qualquer um dos dois. É raro encontrar Betas em relacionamentos estáveis ou com famílias, pois sua normalidade muitas vezes os torna invisíveis aos olhos dos outros.
Os Ômegas, por sua vez, são facilmente identificados por sua aparência delicada e pequena, independentemente do sexo. Eles são conhecidos por sua natureza submissa, o que os torna propensos a seguir ordens com e a se sentirem intimidadas rapidamente. São facilmente persuadidos por seus Alfas.
Então pense como é para mim ser um ômega na Casta 7.
Eu vivo em uma realidade onde meus privilégios são escassos. Constantemente trabalho e mal posso sonhar em encontrar um alfa que realmente me ame. As chances de casamento para alguém como eu são mínimas, exceto pelo temido casamento forçado, uma prática comum entre famílias que não desejam ver seus filhos ômegas solteiros.
Recuso-me a aceitar um casamento arranjado como destino.
Porém, além dessa opção, há apenas uma alternativa para unir um casal – um plebeu e um nobre – : A Seleção.
A Seleção é aberta para jovens de ambos os sexos, dependendo da orientação sexual do príncipe herdeiro. Atualmente, a realeza do Sul - nosso monarca - possui um filho homem e quatro filhas mulheres.
Louis Tomlinson é o alfa-herdeiro do trono de Illéa, o qual ascenderá assim que o rei falecer. Recentemente, foi anunciada a seleção para o casamento do príncipe, uma medida necessária já que ele não pode se casar por amor. Com sua idade avançada, Louis precisa urgentemente de um cônjuge para garantir a estabilidade do reino.
Charlotte Tomlinson, uma ômega-duquesa de Sarlat-la-Canéda, adquiriu seu título ao se casar com o duque Saul Sanchez do reino vizinho. Infelizmente, ela se verá obrigada a casar antes mesmo de completar a maioridade, em uma situação que pouco lhe permitia escolha.
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𝘛𝘩𝘦 𝘴𝘦𝘭𝘦𝘤𝘵𝘪𝘰𝘯
FanfictionO reino de Elyria se prepara para um evento grandioso: a Seleção, onde jovens competem pelo coração do príncipe herdeiro, Louis Tomlinson. Harry Styles, um plebeu comum, é surpreendentemente selecionado para participar, lançando-o em um mundo de lux...