So i Promise You - Seddie

Part. 23🌸

FREDDIE BENSON.

Depois que chegamos em casa todos se reuniram para ver o Jacob e se assegurar que ele estava bem.
Então a casa foi ficando cada vez mais vazia e a Sam levou o garoto para dormir. Ela não saiu do seu lado nem por um minuto.

- Todos já foram embora, Cat disse que voltará amanhã para vocês conversarem. - Reportei.

- Obrigada Freddie, você deveria ir dormir, já passam das duas da madrugada. - Ela diz calma enquanto abraçava o pequeno que está dormindo ao seu lado na cama. 

- Você deveria dormir também. - Incentivo, sei que ela deve estar uma pilha de nervos mas é necessário que descanse.

- Acho que não vou conseguir mesmo se tentar. - Suspirou. - Tenho medo que ele fuja outra vez se eu pegar no sono.

Ela não me olhou, só mexeu no cabelo do filho, seus olhos parecem tão tristes que meu coração quebrou.

- Então ficarei acordado te fazendo companhia. - Me aproximei da cama e sentei em um pequeno espaço vazio.

- Sabe que não precisa fazer isso e você tem que trabalhar daqui a pouco.

Mesmo negando seu tom de voz mostrou que ela não queria ficar sozinha, então eu insisti, acho que ele não fugiria outra vez deu pra ver o quanto ele estava assustado quando o encontramos.

- Ele não aparece muito com você.
Mudei de assunto.

Ela levantou os olhos e me encarou.

- Deve parecer com o pai.

- Na aparência sim, mas a personalidade é totalmente da família Puckett.  - Ela sorriu um pouco. - Acho que é um castigo por tudo o que eu fiz para a minha mãe. Mas o Steven era tranquilo, compreensível e muito paciente comigo.

- Deve te-lo amado muito. - Comentei. - Eu tenho um pouco de inveja disso. Dizem que é raro amar e esse amor ser recíproco.

- Nunca amou antes? - Ela parece estar muito surpresa.

- Amores rasos, que só eram verdadeiros de um lado, isso não é amor. - Respondi. - Eu nunca tive um amor igual ao que vocês tiveram.

Talvez eu nunca tenha.

- Tenho certeza que existe uma mulher lá fora que seja capaz de completar o seu coração. - Ela diz.

Lá fora... Talvez ela não precise estar lá fora.

- Talvez. - Respondi.

Ficamos em silêncio e eu escorreguei mais um pouco deitando na cama, Sam não falou nada então encarei isso como um consentimento..

Apoiei a cabeça no meu braço e encarei ela sobre a pouca luz que iluminava o quarto, seus olhos estavam cansados e me transmitiam uma segurança, bastante conhecida.

Lembrou das grandes decisões que eu tive que tomar no passado, as vezes eu exitava mas quando ela me olhava assim, me fazia sentir que tudo é possível... Os seus olhos sempre me fez acreditar, ela sempre acreditou em mim mesmo quando tudo parecia perdido.

Vi ela fechar lentamente seus olhos lutando contra o sono.

- Obrigada por estar comigo. - Ela sussurrou segurando o meu braço.

- Eu sempre vou estar aqui por você. - Segurei sua mão e fechei os olhos.

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SAMANTHA PUCKETT.

Encarei meu filho enquanto ele comia o cereal no café da manhã.
Meus sentimentos estão tão confusos, ao mesmo tempo que quero brigar, gritar, por de castigo e proibi-lo de sair de casa nós próximos dez anos, eu quero abraça-lo e não solta-lo mais para que ele nunca posso me abandonar..