Part. 27🌸

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Os cabelos amarelados de Samantha estavam espalhados sobre o travesseiro enquanto ela dormia tranquila em meus braços.

Infelizmente tranquilidade era a última emoção que eu poderia sentir agora. Minha cabeça não me deixou dormir, eu não conseguia parar pensar no Menezes e de sentir tanta raiva quando a imagem dele passando a mão na Sam vem a minha mente.

Também me senti inútil por não perceber que tipo de pessoas ele é.

- Está acordado?

A voz rouca da Sam me fez despertar dos meus pensamentos.

Seu rosto vermelho e olhos semiabertos me encarando.

- Te acordei? - Perguntei tirando o cabelo do seu rosto.

- Não, que horas são?

Eu não sei, mas não deve ser nem seis da manhã.

Sam se esticou ficando em cima de mim para alcançar o celular na mesinha.

- Faltam dez para as seis. - Ela responde.  - Jake vai chegar quase sete.

- Que tal ficar em casa hoje? Podemos ir à praia, ou ao parque. - Sugeri.

- Por que tão de repente? - Sam me olha. -  Se for por causa do que aconteceu ontem eu já disse que tá tudo bem, eu divido muito que ele volte a se aproximar de mim.

Passei ao mãos em suas costas e puxei ela pra mim.

- Vai ser divertido nós três, como uma família.
Beijei seu pescoço fazendo ela rir.

- Hoje não dá, você tem reunião e amanhã vamos para casa da sua mãe não esqueceu né?

Esqueci.

Suspirei, ainda tem isso.

- Temos mesmo que ir? Não quero discutir com ela.

- Não vai ter discussão. - Ela diz. - Não precisa inventar desculpa, nós vamos.  - Confirmei. - Eu vou tomar banho. - Selou nossos lábios rapidamente.

- Ok. - Usei a pouca força que ainda me resta pra pegar ela no colo e levanta-la.

Ouvi a risada dela, acalmou meu coração.

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- Devem estar se perguntando por que reuni todos aqui hoje. - Iniciei a reunião de emergência com todos os assessores da empresa.

Apesar da Sam não querer que esse caso venha a público, eu não posso deixar simplesmente ele saia impune do crime que ele cometeu.

- Senhor Benson, está nos assustando, o que aconteceu?

- Recebi uma denuncia grave envolvendo um de nossos colegas, por isso marquei essa reunião. - Esclareci. - Como presidente da empresa devo garantir que todos trabalhem em um lugar seguro mas infelizmente uma pessoa tem assédiado por vários anos uma funcionária.

- De quem está falando?

- Do senhor Menezes.

Todos começaram a cochichar surpresos com a minha declaração, até eu se não tivesse presenciado estaria assim.

- Senhor Benson. - Senhor Juvez levantou a mão. - Essa é uma acusação muito grave, o senhor tem provas? Quem foi a funcionária?

- Acha que eu reuniria vocês aqui se eu não tivesse certeza? - Perguntei e ninguém respondeu. - Eu tenho provas, só que não é conveniente mostra-la já que a vítima prefere não se identificar por motivo de retaliação.

- Eu acho difícil de acreditar que o senhor Menezes faria algo tão grave assim, tem certeza que não foi um mal entendido? - Juvez volta a falar. - Talvez essa funcionária tenha flertado com ele e depois quis prejudica-lo. Sabemos como são essas mulher interesseiras.

 So i Promise You - Seddie Onde histórias criam vida. Descubra agora