Imprevistos Acontecem, Mas Eu Mudo

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Sempre acreditei que enquanto escritor a vida me favoreceria em situações que pudessem atrapalhar minha rotina. É notável que a valorização de processos que envolvam a criatividade são completamente ignorados e tirados de relevância. Mas eu, enquanto humano, não desisto de sonhar pelo impossível do presente e o provável do futuro. Vivo nestes tempos porque sei que se eu me atrever a voltar ao passado, posso destruir o que foi consolidado hoje, e se faço isso, acabo com a minha essência mantida até então.
É tão bom me entregar a solitude a odiar a solidão. Na real, nunca estou sozinho. Sempre estou acompanhado de uma peculiar alma de um corpo questionável e talvez infeliz pela vida que anda escolhendo.
Em cada passo, em cada toque, em cada fala, em cada gesto próprio de minha pessoa, em cada vida vivida até então, nunca cedi a desistência de viver.

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