20 de março de 2018
Três adolescentes jogadas no sofá da sala,
Apavoradas pelo futuro imprevisível,
Viciadas pela luz passageira da tela do celular.Com corpos cruzados como uma bela performance,
Os pés se encontravam,
As mãos se imitavam,
E as mentes se esvaziavam de esperança.O sofá embrulhado de épocas em forma de capa,
O chão carregado de choros de infância,
O tapete que segura os pés de uma delas,
Nunca antes foi tão inútil.Ambiente carregado de energias familiares,
Mas não temos o direito de julgá-las.
O sistema destruiu os seus sonhos,
E consequentemente, a alma de seus supostos corpos.
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MIL VIDAS
PoesíaVocê já teve a coragem de se perguntar: "Quem Sou Eu?" O que é a vida e como buscar a sua verdadeira identidade? Qual é a sua missão neste mundo tão vasto? Em "Mil Vidas," a diversidade de gêneros literários busca revelar a essência da alma humana...