DESEJOS SOMBRIOS • CHARLIEBABE

CAPÍTULO 11

DILEMA

   A luz do sol refletia na janela, Babe espreguiçou quando acordou, esfregou seus olhos, o cabelo bagunçado, ele virou para o lado esquerdo e não encontrou Charlie. Mas os flashes da noite passada vez presente em sua memória, o beijo, as carícias, o cheiro amadeirado com notas de âmbar do lado em que o alfa dormiu, ele sorriu de como Charlie apenas com toques, sem sexo, o deixou excitado e também seguro, ele pegou o celular ao seu lado, assustou quando olhou as horas, era quase dez horas da manhã, ele parou sentado na cama e viu na tela uma notificação de Charlie.

  Uma simples mensagem fez sorrir, Charlie acordou cedo, tinha que começar mais cedo, o alfa investigava outros casos  além de Niran. Ele avisou ao ômega que ligaria mais tarde para Babe, sentado na cama esfregou os olhos novamente, há anos que ele não tinha uma noite tão maravilhosa, nos braços do alfa ele dormiu como um anjo no paraíso e acordou para a realidade que não era muito das boas em sua vida, agora com um amor e Charlie em sua vida, ele teria coragem para o que vinha a seguir.

  Saiu da cama para o banheiro, minutos depois desceu as escadas, ele ouviu sorrisos e voz alta de crianças no jardim e pátio do orfanato, aquele lugar tinha vida e alegria. O ômega conhecia bem aquele lugar, ele foi até a cozinha e encontrou Jeerawat preparando várias sobremesas e cortando algumas verduras, ele observou ela por um tempo, a mesa cheia de bolos e comida.

  — Bom dia! Babe disse abraçando ela.

  — Bom dia, dormiu bem?

  Babe balançou a cabeça em positivo, dando um sorriso de canto.

   — Ah! Seu irmão acordou cedo, tomou café, ele disse que ia para universidade!

   — Porque ninguém me acordou? É quase meio-dia.

  O ômega falou indignado, mas sentia renovado, mesmo que lá fora, a vida estivesse em uma agitação infernal, onde todos buscavam a perfeição, a briga por querer ser o centro da atenção, a busca por poder, mas Babe só queria ser feliz e ter uma vida simples.

  — Charlie, deu ordem para que nós não acordasse você, e quem negaria um pedido de um policial, não quero ser presa por desacato a autoridade.

  Babe deu um sorriso largo, e cheio de amor, Jeerawat sorriu também, e feliz por eles estarem se gostando, ele levantou e pegou uma xícara e colocou um pouco de café, os olhos deles brilhavam toda as vezes que pensava em Charlie e na noite anterior.

   — Vocês fizeram amor ontem a noite? Ela perguntou.

  Babe colocou o café em sua boca quando Jeerawat falou e ele se engasgou tossindo 

    — Como pode pensar nisso?

Ela sorriu, vendo o rubor no rosto de Babe, o ômega continuou tomando o café, eles se olharam e Babe desviou o olhar. No orfanato Jeerawat tinha alguns ajudantes, e eles chegariam em breve, e para não haver nenhum infortúnio ou fofocas, Babe tinha que embora antes, eles despediram um do outro.

   
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   Na mansão agitação dos seguranças se movendo, outros andando de um lado para outro, nervosos e sendo humilhados por Niran. Ele estava realmente furioso, Piak tentava manter distância, enquanto aquele ódio estivesse com ele, ela não chegaria muito perto, mas sempre observando, ela olhava através das câmeras de segurança, ultimamente ele estava sempre de mal humor, seus planos estavam dando errado, em seu escritório dava socos e pontapé em um dos seus seguranças.

   — Nossos homens relatam que Charlie e sua equipe levaram o computador de Sathit para consertar e recuperar informações a partir dele.

  Niran tomava whisky enquanto o homem de terno azul dizia para ele, o segurança estava totalmente nervoso.